Largando da pole, Palou foi surpreendido pelo seu companheiro de primeira fila Kyle Kirkwood, que efetuou uma bela manobra na primeira curva, assumindo a ponta, mas sem ritmo, segurando bastante Palou no primeiro stint de corrida. Isso ficou claro quando começou a primeira rodada de paradas e Alexander Rossi, que vinha em quarto e parou antes que os três primeiros, emergindo na ponta quando todo mundo parou. Palou sofreu com os pneus frios quando saiu dos pits e acabou ultrapassado pela dupla da Andretti, Kirkwood e Colton Herta. No entanto, a primeira bandeira amarela mudou o andamento da prova e Palou não parou, ao contrário da maioria dos pilotos de ponta, tentando abrir vantagem com a cara no vento.
Com o carro mais rápido do dia, Palou ganhou bastante terreno e mesmo numa janela diferente de estratégia, era o favorito a vitória, mesmo com uma enorme polêmica. A Penske vinha fazendo uma corrida pobre, mas Josef Newgarden se aproveitou das bandeiras amarelas para entrar no top-10. A turma que parou na primeira amarela tinha economizar combustível, permitindo à Palou assumir a ponta, inclusive com Alex ultrapassando Herta no Saca-Rolha. Nostalgia pura. Num perigoso acidente onde Marcus Armstrong atravessou a pista descontrolado na frente de dois carros, a bandeira amarela era óbvia, mas a direção de prova demorou a mostrar o pano amarelo. Arriscando na estratégia, Newgarden liderava a corrida e com Armstrong perigosamente parado no meio da pista, fez sua parada final e retornou à pista em segundo, que foi quando a bandeira amarela foi finalmente mostrada, para indignação de praticamente todo o grid. Porém, essa manobra, proposital ou não, foi o início do pesadelo da Penske. Primeiro que McLaughin bateu em Power e quebrou a barra de direção do seu carro, além de fazer Power, líder do campeonato, perder posições. Mais tarde, Newgarden sairia da pistas duas vezes e de segundo caiu para décimo nono. Carma?
De um jeito ou de outro, Alex Palou se manteve impávido na ponta, mesmo com uma sequência quase interminável de bandeiras amarelas nas voltas finais, causando tensão pelas relargadas, com Colton Herta sempre à espreita. No fim, Palou manteve a ponta até a bandeirada, conseguindo sua vitória de número onze na Indy, a segunda valendo pontos em 2024 e rumando para o tricampeonato.
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