Quando bateu com Nico Rosberg na curva 3 de Barcelona, parecia que Lewis Hamilton tinha dado adeus ao sonho do terceiro título consecutivo. Quarenta e três pontos atrás do companheiro de equipe e com a Mercedes ainda muito à frente da concorrência, bastava ao cerebral Rosberg marcar Hamilton de perto para tirar a coroa do inglês, mas até para um bom piloto como é o caso do Nico, seguir Lewis Hamilton num bom momento é complicado. Depois da frustrante prova espanhola, Hamilton começou uma sequencia espetacular de vitórias, fazendo-o chegar à Hungria apenas um ponto atrás de Nico Rosberg. Mesmo a Mercedes dominando a F1 nos últimos dois anos, a equipe ainda não havia vencido em Hungaroring, pista em que Hamilton já havia vencido quatro vezes, sem contar com a ameaça da Red Bull, muito forte em circuitos travados. Porém, a Mercedes mostrou a sua usual força e Hamilton mostrou a que veio com um domínio avassalador no final de semana, mesmo tendo perdido a pole de forma polêmica para Rosberg no final do Q3, quando Lewis vinha com parciais bem melhores do que a do alemão. Contudo, a vingança seria na hora certa. Ponto fraco de Hamilton em 2016, a largada seria essencial na Hungria e Lewis superou Rosberg quando tracionou melhor, mesmo estando no lado sujo da pista e quando tomou a ponta na primeira curva, Hamilton só veria retardatários pela frente. Rosberg nunca esteve mais de 3s atrás, mas Lewis sustentou a pressão do rival de forma esplêndida e venceu pela quinta vez na Hungria, se tornando o maior vencedor na pista magiar, além de ter tirado uma enorme diferença para Nico Rosberg. Agora fica a pergunta: quem segura Lewis Hamilton?
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