Destacar mais uma pole de Sebastian Vettel é chover no molhado, mas desta vez o alemão teve um pouquinho a mais de trabalho neste sábado com a boa performance da Ferrari, que viu o ressurgimento de Felipe Massa. A chuva que ameaçou cair não veio, mas o tempo frio criou alguns problemas de aquecimento de pneus e freios, com destaque para as fritadas de pneus dadas pelos pilotos, que se não trouxe os vários acidentes que houve na sexta-feira, deixou o treino mais espetacular.
Vettel marcou o tempo de 1:13.0 e não deu chances a Ferrari, muito forte desde os treinos livres e com Massa chegando a marcar o tempo mais rápido do Q2. Apesar da aparência de fogo de palha, até por que o brasileiro completou uma segunda volta com os pneus supermacios, o Q3 mostrou que Massa vem forte nesse final de semana. Sem a incômoda companhia de Mark Webber, que nem treino pela manhã por uma problema no Kers, Vettel se preocupou apenas com as Ferrari e se o piloto da Red Bull esperava apenas Alonso, também tinha que observar o bom desempenho de Massa, sempre mais rápido do que o companheiro de equipe na Classificação. Após não conseguir melhorar seu tempo na volta final, Vettel viu as duas Ferraris encerrarem o treino juntas, com Alonso tirando o doce de Massa por apenas 18 milésimos de segundo, largando mais uma vez à frente do companheiro de equipe. De tão acostumada com a pole, a Red Bull mal comemorou mais essa pole de Vettel, enquanto Massa voltava à foto dos três primeiros após longo e tenebroso inverno. A McLaren ficou claramente abaixo das duas equipes e nem o polêmico Hamilton se aproximou de Webber, que fechou a segunda fila. Na verdade os carros prateados ficaram embolados com a Mercedes, ficando com a terceira e quarta fila, com a Renault fechando o Q3, mas com uma diferença de apenas 1s para o pole. Muito equilíbrio!
O resto, foi literalmente o resto. No final do Q2, Paul di Resta, o 11º, ficou quase meio segundo atrás da Renault de Petrov, mostrando o abismo das cinco primeiras equipes e o resto. Barrichello sofre com um carro pode lhe dar uma despedida melancólica da F1, até porque começa a ser superado por Pastor Maldonado, mostrando que é mais do que um pay-driver. Lá atrás, a Virgin mostra que a saída de Nick Wirth da equipe tem algum fundamento, com o time de Richard Bronson claramente alcançado pela mambembe Hispania, inclusive com Jerome D'Ambrosio fora do limite de 107% da Classificação, atrás de Liuzzi e Karthikeyan.
Se a chuva não veio hoje, segundo a metereologia, é certeza vir amanhã. E as coisas mudam completamente de figura, pois até o momento não se viu o comportamento dos pneus Pirelli com pneus biscoito e os vários acidentes que marcaram os treinos livres podem se repetir com muita frequencia na corrida. Resultado imprevísivel amanhã!
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