O time de Stroll teve um 2022 para esquecer. Se o primeiro ano com Vettel já tinha sido decepcionante, o segundo foi ainda pior, com várias quedas no Q1, praticamente levando ao alemão a se aposentar na F1. Querendo mostrar alguma credibilidade na praça, a Aston Martin simplesmente substituiu um multi-campeão por outro, trazendo Fernando Alonso para a equipe. Completando 42 anos de idade no meio do ano e seu segundo título completando dezessete anos, Alonso mostra ainda muita força de vontade de estar na F1 e seu talento ainda permanece intacto, assim como a acidez com que se comunica via rádio com a equipe, além da capacidade de desagregar qualquer ambiente. Alonso não saiu em bons termos da Alpine e achou lugar na Aston Martin com uma missão parecida com a de Vettel, que é liderar uma equipe que não pensa no sucesso do principal piloto, mas em ajudar Lance Stroll a crescer e ter um bom carro algum dia.
Entrando já em sua sétima temporada, Lance Stroll tem um currículo que o colocaria na F-E ou Indy a muito tempo. Apesar de uma pole ocasional e pódios, até as zebras das pistas do calendário da F1 sabem que o canadense só está na F1 por ser filho do dono de uma carteira farta, que não mede esforços para realizar seu sonho, de ver seu rebento como campeão. Porém, esse nepotismo tira muito da credibilidade da Aston Martin dentro do paddock, pois Stroll já mostrou que não tem talento para realizar os sonhos do pai e que o melhor seria tornar Lance um executivo de uma das empresas do papai, ou até mesmo da equipe que foi construída em torno dele. A Aston Martin mostrou um carro com um visual bem diferente do ano passado e espera ter resultados também bem distintos dos dois anos anteriores.
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