Horas mais tarde a FIA anunciou a desclassificação dos carros da McLaren por desgaste excessivo do assoalhos. Um golpe gigantesco em cima de Lando Norris e Oscar Piastri, este tendo feito outra corrida chinfrim. O que era uma boa vantagem de quarenta e dois pontos se tornou numa alarmante frente de vinte e seis pontos com cinquenta e oito ainda em disputa. Norris ainda está como o campeonato nas mãos? Sim, Lando ainda controla o destino da temporada 2025 da F1, mas a forma atual de Max Verstappen deixa tudo em aberto e com o neerlandês claramente numa situação melhor do que a dupla da McLaren. Com Max Verstappen já 'grande' em seus retrovisores no campeonato, Lando Norris correrá ainda mais pressionado e nesse domingo vemos o que pode acontecer quando Lando fica pressionado. Piastri? O australiano precisa muito mais de um psicólogo pensando no futuro de sua carreira. Oscar dificilmente ficará sequer com o vice-campeonato, meses depois de ser apontado como grande favorito ao título e sua fase atual não nos permite pensar numa virada.
JCSPEEDWAY
domingo, 23 de novembro de 2025
O que eu vou dizer lá em casa, McLaren?
domingo, 16 de novembro de 2025
História sendo feita!
A temporada 2025 de Diogo Moreira lembrou o que eles fez ano passado, quando começou devagar na temporada, mas 'pegou no tranco' na segunda metade para garantir o título de novato do ano e o primeiro pódio na última etapa, em Barcelona, numa bela ultrapassagem sobre o campeão Ai Ogura. Na mesma equipe Italtrans, Diogo fez uma primeira metade de temporada bem regular, se mantendo entre os cinco primeiros num campeonato que se encaminhava para as mãos de Manu González, que chegou a ter sessenta pontos de vantagem sobre o brasileiro. Como na F1, González deu uma de Oscar Piastri e começou a desandar a errar, incluindo uma desclassificação decisiva na Indonésia, enquanto Diogo crescia e conseguia suas primeiras vitórias. A virada veio na Austrália e em Portugal, uma vitória categórica deixou Moreira com a mão na taça.
Talvez tranquilo em demasia, Diogo não começou o final de semana muito bem e teve que passar pelo Q1, mas felizmente a má fase de Manu González o deixava longe dos ponteiros. Moreira se recuperou na classificação, conseguindo a nona posição no grid, apenas quatro postos abaixo de González. Diogo controlou a corrida inteira, enquanto González, que declarou que Diogo Moreira só conseguiu seu lugar na MotoGP por causa da nacionalidade, em nenhum momento brigou pela vitória. Pelo contrário. No último terço de prova González derreteu como fez na temporada e a ultrapassagem que tomou de Diogo o deixou desnorteado, indo aos pits e provavelmente nada tinha na moto. Apenas em sua cabeça. O título estava garantido, tornando a manhã desse domingo bastante feliz para os brasileiro.
Diogo Moreira ascenderá à MotoGP pela Honda, que mostrou sua evolução ao conseguir os pontos necessários para subir de patamar entre as montadoras e perder concessões. Algo que a cúpula da Honda queria e para 2026, Moreira será parte essencial no ressurgimento da gigante japonesa.
Minutos após a alegria pelo título de Diogo Moreira, a MotoGP fechou seu ano com vitória de Marco Bezzecchi, que terminou o ano em terceiro lugar no campeonato e com o mesmo número de vitórias de Alex Márquez, que venceu na Sprint no sábado, mas foi bem mal no domingo, terminando em sexto, ultrapassado nas últimas curvas pelo jovem companheiro de equipe Fermin Aldeguer. Mesmo sem contar com Jorge Martin, que abandonou a prova de hoje por motivos físicos, a Aprilia se consolidou como a segunda melhor moto do pelotão e em franca ascensão, com Raul Fernández terminando em segundo hoje.
A Ducati ainda tem a melhor moto, mas corre o risco de repetir o erro da Honda e focar demais em Marc Márquez. Recuperando de sua clavícula fraturada, Marc apenas assistiu as últimas provas, com apenas uma vitória de Alex e Di Giannantonio salvando a sequência de pódios consecutivos da Ducati, ultrapassando Pedro Acosta já nas voltas finais. Bagnaia abandonou na primeira volta, atingido por um errático Johan Zarco, coroando um ano inacreditavelmente ruim do bicampeão da MotoGP. Dois pilotos se destacaram em 2025 por estarem claramente acima do seu equipamento: Pedro Acosta e Fabio Quartararo.
Com a KTM entrando em falência e mais preocupada em sobreviver, os austríacos não entregaram uma moto vencedora para seus bons quatro pilotos, mas Pedro Acosta foi o que mais se destacou, andando acima do potencial da moto em sua desesperada procura pela primeira vitória. Mais um espanhol com talento acima da média, Acosta viu dois compatriotas de sua geração (Aldeguer e Fernández) vencerem pela primeira vez na MotoGP esse ano, sendo que é unânime que Pedro é mais piloto que ambos, porém, Acosta tem um equipamento inferior. Mesmo caso para Fabio Quartararo, que leva a sua Yamaha nas costas todo final de semana, conseguindo algumas poles miraculosas e perdendo uma vitória redentora em Silverstone. Tirando tudo de sua Yamaha, Fabio caiu muitas vezes simplesmente por estar acima do limite. Com o crescimento da Honda, a Yamaha tem a pior moto do grid e para tentar reverter a situação, abandonou o tradicional motor de quatro cilindros em linha pelo V4, usado pelo resto das montadoras. Mais uma tentativa da Yamaha para tentar manter Quartararo na equipe, mesmo o francês se mostrando cada vez mais impaciente, o mesmo acontecendo com Acosta. Uma moto italiana para Fabio e Pedro, e poderíamos vê-los na luta por mais vitórias.
Marc Márquez dominou em 2025, mas fica a dúvida por mais um acidente tê-lo tirado de combate. Como ele retornará? A Ducati manterá sua hegemonia? São perguntas que começarão a ser respondidas a partir dessa terça-feira, quando os primeiros testes visando 2026 ocorrerão em Valencia. Já com a presença do campeão da Moto2, Diogo Moreira.
domingo, 9 de novembro de 2025
Figura(BRA): Max Verstappen
Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar? Max Verstappen provou que sim! Após uma classificação horrenda, onde o neerlandês ficou no Q1 pela primeira vez em muitos anos, poucos acreditariam que Verstappen poderia fazer algo de bom no domingo. Inclusive o próprio Max, que declarou que até desistia do título. Saindo do pit-lane em Interlagos nesse domingo, Max Verstappen iniciou outra obra-prima e se não venceu como no ano passado, sua exibição de hoje foi tão impressionante quanto. O piloto da Red Bull subverteu a lógica da F1 nesse ano. Para Verstappen, não importava se o piloto à sua frente estava com pneus macios, pneus médios, pneus novos, pneus usados ou no meio de um trem de DRS. Max simplesmente passava por cima! Rapidamente Max Verstappen entrou na briga pelo pódio e só não garantiu a segunda posição por causa de um inspirado Andrea Kimi Antonelli. O título pode ter se complicado, mas ninguém tem dúvidas que Max Verstappen, que ainda sofreu um furo de pneu no começo da prova, é o melhor piloto da atualidade.
Figurão(BRA): Gabriel Bortoleto
Até Interlagos, Gabriel Bortoleto vinha fazendo uma temporada de estreia na F1 sem maiores problemas, sendo merecidamente elogiado pela sua velocidade, maturidade e ética de trabalho com a Sauber, equipe que ano passado foi última colocada no Mundial de Construtores. Porém, Bortoleto pareceu ter se empolgado com a atenção que recebeu da mídia local por ser o primeiro brasileiro em Interlagos para uma corrida de F1 desde 2017 e o piloto da Sauber saiu do prumo. O grave acidente na Sprint Race foi um sinal de que algo não estava muito bem com Bortoleto. Sempre centrado e raramente envolvido em problemas, Gabriel tentou uma manobra banzai sobre Albon na abertura da última volta, fazendo com que o paulista perdesse o controle do carro na pista úmida e sofresse a maior pancada do ano, destruindo seu carro e o tirando da classificação, apesar de todo o esforço da Sauber. Largando nas últimas posições, Gabriel parecia tenso antes da largada e da mesma forma como no dia anterior, ansioso para mostrar serviço. Bortoleto até ganhou duas posições na primeira volta, mas ao ficar por fora no Bico do Pato ao lado de Lance Stroll, Gabriel acabou freando na grama e batendo seu carro, acabando com sua corrida pouco mais de dois quilômetros após a largada. Um final de semana tenebroso para Gabriel Bortoleto, mas que sirva de lição para o jovem brasileiro e que na próxima visita à Interlagos, foque mais na pista e menos nas distrações ao redor.
E Interlagos entregou
A Racing Bulls fez uma corrida consistente, com ambos os pilotos nos pontos e Lawson segurando uma fila de carros atrás de si e o time satélite da Red Bull marcando pontos importantes. Se Bortoleto teve um final de semana problemático, Hulkenberg navegou em mares tranquilos e pela primeira vez avançou ao Q3, terminando a corrida nos pontos, superando o surpreendente Pierre Gasly, que foi capaz de levar a decadente Alpine aos pontos pela segunda vez no final de semana. Mesmo com uma pintura bonita, a Williams mal apareceu e a Aston Martin foi muito bem na Sprint, mas como normalmente acontece nos finais de semana, o time esmeraldino vai perdendo ritmo no sábado e ainda mais no domingo.
Está chegando a hora
sábado, 8 de novembro de 2025
Clima bom
Na Sprint Race Oscar Piastri deu outra mostra que sua imagem de piloto frio derrete à olhos vistos. Depois de perder a primeira fila na classificação da minicorrida, Piastri era um discreto terceiro colocado quando pegou uma poça d'água na curva do Sol e bateu seu McLaren, levando consigo Hulkenberg e Colapinto. O australiano saiu do seu carro com cara de pouquíssimos amigos, ainda mais com Lando Norris não tendo maiores problemas para vencer a Sprint e abrir mais oito pontos de vantagem no campeonato. A classificação horas mais tarde não foi muito diferente, com Piastri não andando no mesmo nível de Norris e se contentando com uma apagada quarta colocação.
E foi na classificação que a Red Bull deu uma fraquejada quando menos poderia. Max Verstappen ainda camuflou as deficiências do carro em Interlagos, como normalmente faz, na Sprint mas após ajustes no seu Red Bull para a classificação, o carro piorou ainda mais e pela primeira vez em anos o neerlandês simplesmente não conseguiu passar ao Q2, fazendo companhia ao seu companheiro de equipe Tsunoda, costumaz habitante dos desclassificados no Q1. Um baque e tanto para a Red Bull, que vinha em plena evolução e fez Verstappen voltar a sonhar fortemente pelo título, mas que terá bastante trabalho no domingo. Se em 2024 Max largou em 17º pelas circunstâncias de uma classificação caótica, nesse ano a 16º posição foi reflexo do carro mal acertado em Interlagos, não fazendo com que Helmut Marko e seus blue caps sonhem muito.
Outro que teve uma classificação bem decepcionante foi Gabriel Bortoleto. O brasileiro da Sauber sofreu um gravíssimo acidente na volta final da Sprint e com o carro destruído, sequer marcou tempo.
Enquanto isso, Lando Norris ainda rateou ao errar na primeira volta do Q3, mas confirmou o favoritismo com mais uma pole, a sexta em 2025, livrando boa vantagem sobre Antonelli, que repetiu o bom desempenho de sexta e no domingo largará na primeira fila. Com Piastri sem confiança e Verstappen sofrendo com seu carro, tudo que Lando precisa é de tempo firme e seco em Interlagos nesse domingo.
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)

.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)

