domingo, 14 de setembro de 2025

Primeiro match-point à vista

 


A temporada de Marc Márquez já é histórica. O espanhol bateu o recorde de pontos numa só temporada e ainda faltam seis etapas para o fim do certame, que pode ser liquidado matematicamente na próxima corrida, em Motegi. Mais do que números, o que impressiona de Marc é o seu domínio. Correndo em terreno hostil, Márquez caiu na Sprint enquanto liderava, fazendo com que a torcida italiana fosse à loucura em Misano. Um dia depois, Marc largou novamente bem e comboiou o vencedor da véspera, Marco Bezzecchi, até este cometer um erro. Especialista da manhosa pista de Misano, Bezzecchi subverteu a lógica de 2025, pois perseguiu de perto o dominante Marc Márquez até a bandeirada, numa disputa apertada, mas que teve o resultado de sempre nesse ano: vitória do espanhol, que também se aproxima de sua centésima vitória na carreira no Mundial de Motovelocidade. Alex Márquez terminou num seguro terceiro lugar numa corrida que contou com muitos abandonos, como Bagnaia e Pedro Acosta, com problema mecânico e flagrado mostrando o dedo médio para a sua KTM. No dia em que a Yamaha debutou sua novo moto com motor V4, Quartararo sofreu com a falta de desempenho de sua máquina e mal se segurou entre os dez primeiros. Em termos de talento, talvez apenas Quartararo e Acosta façam frente à Marc Márquez, mas ambos não tem equipamento para enfrentar o espanhol. Cinco anos depois do seu terrível acidente em Jerez, Márquez pode reconquistar o título, mas não será de uma foram qualquer. Será de forma implacável frente aos seus adversários. 

terça-feira, 9 de setembro de 2025

Figura(JAP): Max Verstappen

 Não poderia ser outro! Pole, vitória e melhor volta. Tudo isso sem ter o melhor carro, mas se aproveitando de uma rara não adaptação do carro da McLaren ao circuito de baixíssima pressão aerodinâmica e Max Verstappen dominou o final de semana em Monza, demonstrando mais uma vez que se tivesse um carro ligeiramente melhor, poderia estar na luta pelo título.

Figurão(ITA): Yuki Tsunoda

 Max Verstappen contornava a Parabolica pela última vez na edição 2025 do Grande Prêmio da Itália rumo a uma vitória incontestável. Enquanto o diretor de prova se preparava para dar a bandeirada para o neerlandês da Red Bull, Yuki Tsunoda completava a penúltima volta em 13º lugar, com Liam Lawson logo à frente. A Red Bull comemorava a vitória de Max enquanto o outro carro estava prestes a tomar uma volta do líder. Por mais que Tsunoda não seja o único piloto a passar pela provação de se comparar com Max Verstappen no manhoso carro da Red Bull sem ter sucesso, o nipônico entra mais uma vez aqui pois Yuki conseguiu colocar o carro no Q3, andou o primeiro stint inteiro entre os dez primeiros e poderia pontuar, quanto perdeu rendimento de forma repentina, caindo pelotão abaixo. Mais uma corrida ruim de Tsunoda com o carro da Red Bull. Por mais que o japonês fale em melhoras com o carro, a realidade é bem outra e dificilmente Yuki permanecerá na equipe em 2026.

domingo, 7 de setembro de 2025

Assunto em família

 


Correndo em casa, os catalães Marc e Alex Márquez transformaram o Grande Prêmio da Catalunha em Barcelona num assunto caseiro. Após arrancar a pole, Alex Márquez decepcionou ao cair na Sprint Race, fazendo tornar seu apelido de 'Ralf Schumacher piorado'. No entanto Alex esteve perfeito no domingo, não cedendo aos ataques do irmão para vencer pela segunda vez na MotoGP, além de impedir que Marc ganhe o campeonato em Misano, semana que vem. Será mesmo? Mesmo que tivesse a chance de decidir o campeonato 2025 da MotoGP na corrida caseira da Ducati, a missão de Marc não seria fácil, porém, o mais difícil seria comemorar um título na casa também de Valentino Rossi e sua torcida inflamada, que não esquece da rivalidade entre as duas lendas. Em Mugello, mesmo correndo com o rosso Ducati, Marc Márquez foi impiedosamente vaiado pela torcida italiana. Talvez para Marc consolidar o título no Japão seja bem mais apropriado. 

Italian job

 


Monza e suas longas retas não combinam com carros com grande arrasto aerodinâmico. A McLaren domina a temporada 2025 e tem como uma de suas características ter bastante arrasto e em Monza, isso acabou sendo determinante para que os papaias não dominassem como normalmente fizeram nesse ano, mas ainda assim houve domínio em Monza. Assim como fizera na outra corrida italiana do calendário da F1, em Ímola, Max Verstappen venceu com bastante facilidade em Monza, completando a dobradinha italiana em 2025, porém, para azar de Verstappen, não teremos uma terceira corrida na Itália e nem outro circuito como Monza até o final do ano. A vantagem de Max Verstappen foi tamanha nesse domingo, que ele teve tempo até mesmo de rir da presepada da McLaren, que nesse domingo se embananou inteiramente na estratégia e, principalmente, na gestão dos seus dois pilotos.


Como normalmente ocorre em setembro no parque de Monza, o céu estava claro e o sol radiante para mais um Grande Prêmio da Itália com clima perfeito e arquibancadas lotadas. Porém, ainda antes da largada ocorreu o primeiro drama do dia, com a Sauber chamando Nico Hulkenberg para os boxes ainda na volta de apresentação, fazendo com que o alemão se tornasse o primeiro abandono do dia antes do apagar das luzes vermelhas. A largada em Monza sempre é tensa pela longa reta até a forte freada rumo à estreita chicane da Variante del Rettifilo. Ainda com receio de como seria o ritmo de corrida do seu carro, o pole Max Verstappen fez uma largada bem diagonal, fazendo com que Lando Norris fosse para a grama, mas o inglês se manteve por dentro, enquanto correndo na casa da Ferrari, Leclerc partiu para cima de Piastri. A primeira freada foi hirta, com Lando alargando a primeira curva e fazendo com que Max Verstappen cortasse a chicane. Norris saiu lentamente da chicane, encaixotando atrás de si Piastri e Leclerc, que se aproveitou para tomar a terceira posição do australiano. Na freada da Variante Della Roggia, Norris tentou novo ataque em cima de Max, mas novamente o inglês ficou lento na retomada e dessa vez quem se aproveitou foi Piastri, executando uma bela ultrapassagem por fora sobre Leclerc na segunda de Lesmo. Antes mesmo que a FIA iniciasse qualquer investigação, a Red Bull mandou Verstappen ceder a primeira posição para Norris, enquanto Leclerc usava a velocidade prodigiosa da Ferrari em linha reta para retomar a terceira posição novamente.


Um início elétrico de corrida, mas rapidamente as coisas se acalmaram. Com um ótimo acerto com pouca asa, Verstappen não esperou muito para retomar a ponta, enquanto Piastri demorou um pouco mais para ultrapassar Leclerc. O ritmo de Max lembrou os bons tempos da Red Bull e logo os três primeiros colocados ficaram bem espaçados entre si. Leclerc claramente correu para a torcida e superaquecendo os pneus, viu Piastri ir embora na mesma medida em que Russell se aproximou rapidamente. Se Hulkenberg abandonava tristemente ao fim da volta de apresentação, Gabriel Bortoleto fazia uma bela corrida em Monza, onde ano passado saiu da última posição rumo à vitória na F2, chegou a colocar de lado em cima da Mercedes de Russell durante a primeira volta e segurava um enorme pelotão de carros, com seu Sauber com pouquíssima asa e muita velocidade de reta. A corrida ficou estática, principalmente com a certeza de que a estratégia padrão seria de uma única parada, restando às equipes escolherem o melhor momento de trazer seus pilotos. Lawson foi o primeiro e algumas voltas depois foi Bearman, fazendo com que Bortoleto fosse aos pits, trazendo colado atrás de si Alonso. A parada de Gabriel parecia mais cedo que o normal, numa clara reação à parada de Bearman, mas um pit-stop lento somado a manobra de Alonso, fez com que o espanhol emergisse na frente de Bortoleto com os pit-stops feitos, mas ambos saíram na frente de Bearman e Lawson.


Enquanto os pilotos do pelotão intermediário colocavam as cartas na mesa na estratégia, a pergunta que ficava era quando os líderes parariam. Max, Lando e Oscar faziam corridas tranquilas e distantes dos rivais quando Verstappen fez o trivial e parou nos boxes no último terço de corrida e colocou pneus duros para levar seu carro até a bandeirada. A McLaren tentou fazer diferente e deixou seus dois pilotos na pista, esperando por um Safety Car que não veio. Deixando para parar tão perto da bandeirada, a McLaren optou por colocar pneus macios usados nos carros dos seus pilotos, mas a programação saiu de forma errada. Com Piastri se aproximando de Norris no final do stint, a McLaren trouxe o australiano primeiro, na vã tentativa de evitar um undercut involuntário. O problema foi que a McLaren errou no pit de Norris, com a pistola pneumática do pneu dianteiro esquerdo não funcionando e Lando perdendo 6s na parada. Quando o inglês da McLaren retornou à pista, Piastri tinha acabado de passar. Para completar, Verstappen tinha quase 20s de vantagem sobre eles, numa tática que saiu pela culatra, mas o pior ainda estava por vir. Norris começou a tirar a vantagem de Piastri, quando a McLaren interveio na disputa e mandou Oscar ceder sua posição, numa atitude inacreditável de Andrea Stella seus papayas caps. Com os dois lutando diretamente pelo título e vendo a chance de aumentar a vantagem de forma inesperada, Piastri não discutiu muito e simplesmente deixou Lando passar para receber a informação: agora está valendo! Um erro estratégico se transformou numa situação desconfortável dentro da equipe, com Norris e, principalmente, Piastri com caras de poucos amigos depois da corrida ante a situação. Um erro de pit-stop não era motivo para ordens de equipe, ainda mais com dois pilotos lutando pelo título. A McLaren abriu um precedente perigoso e torna a gestão dos seus jovens pilotos ainda mais delicada.


Enquanto isso, a situação de Max Verstappen na frente da corrida era tão confortável que o neerlandês achou tempo para rir da desgraça alheia. Ao saber que a dupla da McLaren trocou de posições, Max riu da situação e seu bom humor tinha razão de ser. Com a McLaren não estando tão confortável em Monza, Verstappen enxergou uma chance de agitar o status quo de 2025 e como normalmente acontece, Max agarrou a oportunidade com as duas mãos. Foi uma vitória sem qualquer contestação de Verstappen, que conseguiu um Grand Slam e mostra mais uma vez que é o melhor piloto da atualidade. Um carro melhor, e Max entraria de vez na cabeça de Lando e Oscar. Já o outro carro da Red Bull segue seu calvário. Mesmo largando entre os dez primeiros e se mantido na zona de pontuação o primeiro stint inteiro, Yuki Tsunoda se perdeu completamente após sua parada e com pneus duros, o nipônico caiu pelas tabelas. Yuki também reagiu a parada prematura de Bearman, mas ao contrário de Bortoleto, Tsunoda foi se apagando a ponto de Isack Hadjar, que largou dos boxes após trocar o motor, estender seu stint e ainda marcar um ponto. E quase Tsunoda levou uma ultrapassagem de Lawson, mas o atabalhoado neozelandês acabou tendo que devolver a posição após sua tentativa temerária na Variante Della Roggia. Enquanto Verstappen recebia a bandeirada, o carro de Tsunoda estava logo à frente, quase tomando uma volta do companheiro de equipe. Com a Honda indo embora do programa Red Bull, Tsunoda dificilmente permanecerá na equipe, ainda mais com desempenhos tão abaixo. O problema de Helmut Marko será quem ficará na ingrata situação de companheiro de equipe de Max Verstappen.


 Após uma primeira volta empolgante, a corrida de Charles Leclerc murchou. O monegasco ainda teve que controlar alguns ataques de Russell, mas sem maiores problemas. Depois disso Leclerc questionou o momento de sua parada, recebendo um 'depois da corrida vemos isso' antes de receber a bandeirada em quarto lugar próximo da dupla da McLaren mais pelos estrategistas papaias do que pelo desempenho da Ferrari. Hamilton foi punido por um incidente em Zandvoort e largou em décimo. O veterano soube fazer uma boa corrida de recuperação, ultrapassou Antonelli e Tsunoda na pista e ao estender seu stint, facilmente ultrapassou Bortoleto, chegando a pensar em fustigar Russell, mas isso não foi possível, fazendo com que Lewis se conformasse com o sexto lugar. Russell ficou no meio do sanduíche das Ferrari numa corrida praticamente incógnita, trazendo mais pontos para a equipe, enquanto Antonelli fazia uma corrida de altos e baixos. O jovem italiano foi ajudado pela estratégia para ficar na frente de Bortoleto, mas seu ritmo de corrida não era exatamente dos melhores e quando foi atacado por Albon, Kimi acabou jogando o piloto da Williams para fora na Curva Biassono e seria punido em 5s por isso. Para piorar, Albon mais tarde completaria a ultrapassagem e Antonelli ficou atrás do piloto da Williams no campeonato. Uma temporada de estreia nada animadora para Antonelli.


Falando em novatos, Gabriel Bortoleto fez outra boa prova rumo aos pontos em 2025. Após segurar sem maiores problemas um pelotão de carros no primeiro stint, Gabriel não foi muito ajudado pela Sauber, que lhe trouxe para uma prematura parada reagindo ao movimento de Bearman e fez um pit-stop lento. Bortoleto teve sorte com a estranha quebra de Alonso, mas foi superado por Antonelli no ritmo e por Albon na estratégia, mas com o entrevero entre eles, Gabriel herdou uma posição com a punição de 5s de Kimi, subindo para oitavo e ganhando uma posição no campeonato, superando Bearman. O inglês teve um toque com Sainz que quase fez a alegria da McLaren, que torcia por um SC desesperadamente, mas os dois pilotos voltaram à corrida sem problemas, contudo, Bearman foi punido e acabou fora dos pontos, o mesmo acontecendo com Ocon, punido por um toque com Stroll ainda no começo da corrida. Sainz escapou de uma punição por cortar a chicane, mas o toque com Bearman não o ajudou muito, principalmente com seu companheiro de equipe continuando a marcar pontos para a equipe, enquanto o espanhol se atrapalha no trânsito. A Alpine teve um dia para esquecer e mesmo escolhendo estratégias distintas para os seus dois pilotos, os pontos não foram uma questão para Gasly e Colapinto. Stroll largou nas últimas filas e assim como a McLaren, esticou seu stint ao máximo rezando por um SC que não veio, fazendo com que o canadense terminasse em último, contudo, nem de longe Stroll andou como Alonso, que caminhava para marcar mais pontos, mas acabou tendo sua suspensão dianteira direita quebrada após um toque aparentemente normal na zebra da Variante Ascari. Alonso lamentou mais pontos perdidos.


Mesmo com Max Verstappen completando a dobradinha italiana com todo mérito e dando um recado claro para a concorrência que ele pode fazer muito mais se tiver o equipamento certo, a presepada da McLaren foi o grande assunto do pós-corrida. Uma série de questionamentos se levantam na medida em que a McLaren se intrometeu na briga dos seus pilotos, no que poderia ser uma bela batalha dentro das pistas. Aparentemente a McLaren se lembrou do caso da Hungria ano passado, quando quase entregou a vitória à Norris após Piastri dominar a prova. Com a volta paga, isso significa que daqui em diante não teremos mais ordens de equipe como essa? Piastri e Norris não estão se portando de forma passiva demais frente à McLaren? Essas respostas serão dadas até o final do campeonato. 

sábado, 6 de setembro de 2025

Mais uma de Max

 


Por mais que a McLaren domine a temporada 2025 e seus dois pilotos lutarão pelo título, não há muitas dúvidas de que Max Verstappen é o melhor piloto da atualidade e um dos gigantes da história. Em Monza, o neerlandês tirou outro coelho da cartola com uma pole no estourar do cronômetro, tirando o doce da boca de Norris novamente.

Se tem algo que a temporada 2025 da F1 pode se orgulhar é da compactação do grid, o mais apertado da história. Monza foi mais um exemplo de um mísero vacilo pode colocar um bom carro fora do Q2 ou Q3. Uma semana depois de conquistar o pódio em Zandvoort, Isack Hadjar ficou no Q1 pela primeira vez no ano, mas sua diferença para o primeiro colocado foi ligeiramente superior a quatro décimos de segundo, enquanto que no Q2, a diferença entre os dez primeiros colocados foi inferior a três décimos. Isso, num circuito com mais de cinco quilômetros de extensão!

Se Hadjar vem tendo um final de semana diferente de semana passada, o mesmo acontece com a McLaren. Num circuito de baixíssimo downforce, a McLaren sofre com o arrasto do seu carro que lhe garante bastante aderência nas demais pistas, a ponto da dupla 'mclariana' ser os mais lentos no final da longa reta de Monza, chegando a tomar quase 15 km/h de Gabriel Bortoleto, o mais rápido e novamente se destacando, mais uma indo ao Q3. Norris errou no Q2 e sofreu um pouco para passar ao Q3, mas o inglês se recuperou e brigou pela pole. Correndo em casa, a Ferrari parecia no páreo, principalmente com Leclerc, mas o monegasco errou em sua última volta e ficará com na segunda fila.

Piastri e Norris melhoraram em suas voltas derradeiras do Q3, incluindo Lando encaçapando o companheiro de equipe, mas Verstappen ainda estava completando sua volta e marcou mais uma pole, batendo o recorde extra-oficial de Monza a uma incrível média de 264,682 km/h. Por mais que a McLaren tenha mostrado um ritmo de corrida superior nos treinos livres, nunca se pode duvidar de Max Verstappen.

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Troca troca na Indy. E na F1 também...

 


O final da temporada da Indy significou também o início dos anúncios na categoria de monopostos americana. Após dezesseis anos, Will Power não correrá na Penske em 2026. Bicampeão da Indy e uma vez vencedor em Indianápolis, Power sofreu com a irregularidade da Penske em 2025 e após um relacionamento difícil com seus companheiros de equipe, o australiano não teve seu contrato renovado. Tudo levava a crer até mesmo numa saída de Power da Indy, mas um movimento para lá de incomum acabou beneficiando o australiano. Mesmo a Cadillac tendo anunciado seus pilotos para o ano de estreia em 2026, a montadora não parou em Checo e Bottas, anunciando a chegada de Colton Herta como piloto reserva. O jovem americano, com rápida passagem nas categorias de base europeias, fará um ano na F2 em 2026 para se adaptar aos circuitos europeus, além de ficar mais próximo da equipe no ano que vem. Um claro indício de que Checo e Bottas não ficarão tanto tempo assim na equipe. Com a vaga da Andretti em aberto, Power foi para o time de Don Towriss, num lance bem inesperado. Provavelmente Power será substituído por David Malukas na Penske, que terá seu lugar ocupado na Foyt pelo neerlandês Rinnus Veekay, já de olho numa vaga na Penske num futuro próximo. Mercado quente na Indy, mexendo até mesmo na F1!