Se fora da pistas a Indy busca evoluir, o plantel de pilotos não deixa a desejar. Alex Palou tentará o tricampeonato pela Ganassi, tendo disputado apenas cinco temporadas, mas além do título, o espanhol espera finalmente vencer em Indianápolis e escrever de vez seu nome entre os gigantes da Indy. Scott Dixon já está nesse panteão, mas prestes a completar 45 anos, o neozelandês parece se aproximar cada vez mais do inevitável. Uma das novidades da Indy são os 'slots', com cada equipe podendo inscrever apenas três carros, algo que causou bastante polêmica ano passado. Mesmo sendo uma equipe grande, a Ganassi colocou no seu terceiro carro Kyffin Simpson, apenas para pagar as contas.
A Penske permanecerá com o mesmo trio, após um 2024 muito difícil, recheado de polêmicas e somente salvo pela vitória de Newgarden em Indianápolis. O americano tentará o tri do campeonato e em Indy, o que o tornaria o único tricampeão seguido nas 500 Milhas. Scott McLaughlin vai se consolidando como um piloto de ponta e novamente foi terceiro colocado no campeonato, sendo o líder da Penske em 2024. Will Power irá para o seu décimo sexto ano na Penske, mas nunca esteve tão ameaçado. Mesmo sendo campeão em 2022 e lutado pelo título até a última corrida ano passado, o veterano australiano teve alguns entreveros com seus companheiros de equipe e o clima não parecia dos melhores no final de 2024, com Newgarden e McLaughlin bem mais alinhados. Enquanto McLaughlin renovou seu contrato, muito se fala que Power dificilmente passa de 25 na Penske.
Após uma luta árdua, a Andretti finalmente conseguiu seu lugar na F1 e não esconde que levará para a Europa Colton Herta. O talentoso americano fez sua melhor temporada ano passado e se fizer um ótimo ano na Indy, seu passaporte estará visado para a F1. Kirk Kirwood tentará dar um passo a frente em sua carreira e Marcus Ericsson fará de tudo para desfazer a péssima imagem de sua primeira temporada na Andretti. A McLaren se consolida cada vez mais como uma das grandes na Indy e agora tendo Tony Kanaan como chefe de equipe, tentará levar o título, capitaneado por Pato O'Ward, que até testou na F1 nos últimos meses. Nolan Siegel segue na equipe precisando capitalizar a aposta feita nela por TK, enquanto Christian Lundgaard chega à McLaren com moral pelos bons anos na Rahal.
Das equipes menores, destaque para a Foyt, que tem um acordo com a Penske e cresceu bastante. Santino Ferrucci fez ótimas corridas na mesma medida em que se meteu em confusões, enquanto David Malukas visa ter um ano menos complicado, onde se machucou antes de iniciar a temporada 2024 e acabou demitido da McLaren. A Meyer&Shank desfez a parceria com a Andretti e correrá sobre as asas da Ganassi, donde recebeu também Marcus Armstrong, correndo ao lado de Rosenqvist, enquanto Helio Castroneves tentará o inédito penta em Indianápolis. Com Pietro Fittipaldi não tendo feito uma boa temporada em 2024, ele acabou dispensado e infelizmente o Brasil não terá pilotos em tempo integral em 2025. Teremos a estreia da Prema, tradicional equipe de base da Europa, com um discreto apoio da Ferrari, que colocou seu piloto Robert Shwartzman.
A Indy buscará novos horizontes em 2025, permanecendo com suas ótimas corridas e um grid cada vez mais qualificado.
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