O duplo pódio em Interlagos e a consequente subida no Mundial de Construtores parecia significar um marco importante para a Alpine, mesmo já estando no final da temporada. Os franceses sabiam que o atípico resultado em São Paulo foi muito mais pelo clima instável do que um significativo avanço da Alpine, mas um ótimo resultado como aquele poderia significar o boost necessário para iniciar 2025 de uma maneira totalmente diferente do que foi o errático 2024 da Alpine. E logo na classificação em Las Vegas, um terceiro lugar de Pierre Gasly parecia corroborar com isso. No entanto, a carruagem gaulesa se transformou em abóbora na noite de sábado na fria Las Vegas. Gasly perder rendimento e ser ultrapassado por Mercedes, Ferrari e Verstappen era até esperado, mas ter o motor Renault estourado quando perseguia a Racing Bulls de Yuki Tsunoda foi um pouquinho demais e a possibilidade de pontos voou literalmente pelos ares. Enquanto isso, a corrida de Ocon era estragada por um pit-stop ou a falta dele, quando Esteban entrou nos pits e deu cara com o pit da Alpine vazio, num ruído inacreditável de comunicação. O zero ponto em Nevada complicou a situação da Alpine na luta pelo sexto lugar no Mundial de Construtores, além de reafirmar que o ocorrido em Interlagos foi algo totalmente fora da curva. Flavio Briatore terá bastante trabalho...
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