Um final de semana ruim de cabo a rabo, passando por vários setores. Após um início de campeonato até interessante, com George Russell conseguindo uma série de pódios e Kimi Antonelli fazendo um bom papel como novato, o caldo começou a entornar pelos lados do feudo de Toto Wolff em Ímola, quando a equipe nunca se acertou e foi superada até mesmo pela Williams. Uma semana depois, a Mercedes começou a perder o rumo na classificação, quando Antonelli bateu ao final do Q1, quando tinha tempo para passar de fase e logo no comecinho do Q2, Russell teve um misterioso problema no motor, que desligou sozinho quando George passava por uma ondulação. Largar fora do top10 em Mônaco sempre foi e sempre será problemático, mas para 2025 a F1 resolveu 'inventar a roda' e decidiu que todas as equipes iriam parar duas vezes pelo menos. Um ultraje, mas que praticamente todas as equipes se prepararam. Talvez com exceção da Mercedes. Enquanto equipes traziam seus pilotos rapidamente aos boxes, mesmo que fazendo seus companheiros de equipe praticamente pararem seus carros, a Mercedes ficou esperando a morte da bezerra atrás desses carros ultralentos, somente trazendo seus pilotos no último terço de corrida, quando a vaca já tinha ido para o brejo. Um erro crasso de estratégia, enquanto muitas equipes estudaram a situação imposta pela F1, a Mercedes pareceu esperar por um milagre ou que um meteoro caísse em Monte Carlo para poder se mover e melhorar a situação de Russell e Antonelli, que acabaram fora dos pontos e tendo levado duas e três voltas, respectivamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário