Nos carros, as duas principais estrelas da companhia, Carlos Sainz e Sebastien Loeb, capotaram seus carros ainda na primeira semana de disputa e ficaram de fora da competição, mesmo que Loeb ainda tentasse reverter a decisão da FIA. Por sinal, a entidade foi alvo de várias críticas dos competidores por decisões como as que eliminaram Loeb, além de mudanças de última hora nas regras e até mesmo um erro de navegação crasso da organização do rali. Outra bandeira do Dakar, Nasser Al Attiyah foi bem vocal em suas opiniões sobre a FIA e seu conterrâneo, Mohammed bin Sulayem. Nasser ficou de fora da briga pelo título, que ficou entre o sul-africano Henk Lategan e o local Yazeed Al-Rajhi. Lategan foi uma das surpresas do Dakar 2025 e liderou boa parte do rali, mas acabou sucumbindo à Al-Rajhi, que venceu em sua Arábia Saudita, se tornando o primeiro piloto local a vencer o Dakar. Companheiro de equipe de Lategan, Lucas Moraes venceu duas especiais e estava entre os cinco primeiros, quando uma quebra mecânica o tirou do top-10 da geral.
Nas motos o australiano Daniel Sanders deu um pouco de alegria à cambaleante KTM com uma vitória onde Sanders liderou praticamente de ponta a ponta, mas nem por isso de forma tranquila, pois o espanhol Tosha Schareina sempre o seguiu de perto. Considerado um piloto extremamente promissor nos ralis cross-country, Schareina levou sua Honda ao segundo lugar com menos de dez minutos de desvantagem. Numa corrida de cinquenta e três horas, isso é quase nada. Já Martin Macik dominou na categoria caminhões, colocando mais de duas horas de vantagem para o segundo colocado Mitchel van den Brink. Com a saída dos russos, ainda pela guerra na Ucrânia, outros pilotos e caminhões começaram a aparecer no Dakar.
Com janeiro se aproximando do fim, nos resta esperar para a próxima edição do Dakar...na Arábia Saudita em 2026!