Quando a F1 mudou seu sistema de pontuação no final de 2002, achava o mais justo a entrada do estilo de pontuação da F3 Inglesa (20-15-12-10-8-6-4-3-2-1), que era usada em vários campeonatos pelo mundo. Porém, ainda assustada com o domínio avassalador de Michael Schumacher, que matou aquele campeonato em julho, a FIA resolveu diminuir a diferença entre as pontuações dos primeiros colocados, continuando a dar dez pontos ao vencedor, mas dando oito ao segundo colocado, além de esticar a zona de pontuação até o oitavo colocado. Tirando a curiosidade inicial, o atual esquema de pontuação sempre foi criticado pela pouca vantagem que se dá ao vencedor das corridas. Hoje, com o aumento do número de carros no grid em 2010, foi anunciado um nova sistema de pontuação, muito parecido com o que torcia há sete anos atrás e tão interessante quanto: (25-20-15-12-10-8-6-4-2-1). Se pegarmos a média de abandonos dos últimos anos, veremos que 80% dos carros que largam recebem a bandeirada final e a maioria fica sem pontos no domingo. Levando-se em conta o aumento de carros para a próxima temporada e a quantidade de dinheiro que uma equipe gasta apenas para levar seus equipamentos para a esquina da sua sede, é uma boa idéia e uma ótima oportunidade de se livrar de um sistema que se inspira na pontuação dos anos 50, totalmente arcaico na entrada da segunda década do século 21. Tomara que essa pontuação dure muitos anos e não entre na roda-viva das mudanças políticas da F1.
Ora aí está: pensas como eu. Já expliquei no meu sitio os porquês desta decisão e o facto de ser a favor deles. Pelas razões que explicaste e um pouco mais.
ResponderExcluirContudo, acho que dez lugares pontuáveis devem ser o limite. Não se pode simplesmente jogar fora a tradição, caso queiram pontuar toda a gente, como faz actualmente a IRL ou a NASCAR. Isso seria perigoso e desrespeitoso para os adeptos da Formula 1, parte essencial do sucesso deste desporto.