Com todo o trauma que os fãs da F1 está tendo ultimamente por causa da chuva, o tempo nublado em Hungaroring trouxe certos calafrios, mas afora uma ligeira garoa no começo do Q2, o piso seco esteve presente o tempo todo no reformado circuito magiar. Como falado anteriormente, a classificação teve um pelotão sempre muito próximo e Tsunoda foi a primeira grande vítima, ficando fora do Q2 por poucos milésimos. Dessa vez não se pode acusar o piloto japonês de uma péssima classificação, pois Yuki ficou apenas 0,15s atrás de Verstappen, que sua vez forçou um bocado para ir ao Q3 e só conseguindo a oitava posição, tomando tempo da Sauber de Bortoleto. O brasileiro vai conseguindo a reputação de um piloto muito rápido em volta lançado e mais uma vez Gabriel foi ao Q3, superando por larga margem Hulkenberg, que ficou no Q1.
Mesmo com algumas estocadas de Russell e Leclerc, nada poderia prever uma derrota da McLaren na classificação, mas os deuses do automobilismo fizeram com que Leclerc, muito pessimista antes da classificação, conseguisse uma baita volta em sua segunda tentativa e não ser mais superado pela McLaren, liderada por Piastri. A diferença entre os três primeiros ficou inferior a um décimo de segundo e enquanto Charles comemorava surpreso sua pole, Hamilton amargava mais uma eliminação no Q2. Está começando a ficar feio para o multi-campeão. Há previsão de chuva para domingo, mas ao contrário de Spa, o acerto dos carros não será tão afetado assim. Fazer a pole em Hungaroring é essencial, como mostra a história, mas o ritmo superior da McLaren poderá fazer a diferença.
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