Não apenas por ter sido o mais jovem tricampeão da história da F1, mas 2012 representou para Sebastian Vettel vários marcos históricos em sua carreira. Em 2010, Vettel ainda errava muito, foi chamado de 'crash kid' em certo momento, mas se recuperou de forma sensacional nas provas finais para surpreender os líderes Alonso e Webber e ficar com o campeonato. Já em 2011 o jovem alemão se aproveitou da enorme vantagem técnica conseguida pelas pranchetas de Adryan Newey e aproveitando o 'momentum' de 2010, estabeleceu um perfil para sua pilotagem. Muito rápido nos treinos, Vettel fazia a pole, largava bem, abria vantagem, administrava com conforto sua diferença para quem quer que fosse em segundo e recebia a bandeirada tranquilamente. Esse tipo de corrida tornou-se a marca registrada de Sebastian Vettel, que se não é tão atraente para o público, se tornou eficiente a ponto dela se sagrar campeão com quatro provas de antecedência. Porém, havia quem duvidasse (inclusive eu) se Vettel era capaz de ultrapassar e fazer corridas de recuperações. Sempre em sua curva ascendente de aprendizado, Vettel mostrou também essa faceta em 2012 não apenas nas corridas, mas também no campeonato, quando não tinha o melhor carro e no começo, mas quando como ele mesmo disse, passou a se entender melhor com o carro, Vettel ultrapassou Alonso nas provas finais e suportou a forte pressão psicológica do espanhol para se tornar tricampeão mundial. Em Abu Dhabi e no Brasil, duas das quatro corridas em que ficou nessa parte da coluna, Vettel deu um show de pilotagem vindo de trás, tendo paciência e astúcia para usar seu ótimo carro para realizar ultrapassagem com uma ferocidade impressionante. Dos gênios. Agora com três títulos com 25 anos de idade, Vettel entrou para o rol dos grandes da F1.
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