Se tem algo que a temporada 2025 da F1 pode se orgulhar é da compactação do grid, o mais apertado da história. Monza foi mais um exemplo de um mísero vacilo pode colocar um bom carro fora do Q2 ou Q3. Uma semana depois de conquistar o pódio em Zandvoort, Isack Hadjar ficou no Q1 pela primeira vez no ano, mas sua diferença para o primeiro colocado foi ligeiramente superior a quatro décimos de segundo, enquanto que no Q2, a diferença entre os dez primeiros colocados foi inferior a três décimos. Isso, num circuito com mais de cinco quilômetros de extensão!
Se Hadjar vem tendo um final de semana diferente de semana passada, o mesmo acontece com a McLaren. Num circuito de baixíssimo downforce, a McLaren sofre com o arrasto do seu carro que lhe garante bastante aderência nas demais pistas, a ponto da dupla 'mclariana' ser os mais lentos no final da longa reta de Monza, chegando a tomar quase 15 km/h de Gabriel Bortoleto, o mais rápido e novamente se destacando, mais uma indo ao Q3. Norris errou no Q2 e sofreu um pouco para passar ao Q3, mas o inglês se recuperou e brigou pela pole. Correndo em casa, a Ferrari parecia no páreo, principalmente com Leclerc, mas o monegasco errou em sua última volta e ficará com na segunda fila.
Piastri e Norris melhoraram em suas voltas derradeiras do Q3, incluindo Lando encaçapando o companheiro de equipe, mas Verstappen ainda estava completando sua volta e marcou mais uma pole, batendo o recorde extra-oficial de Monza a uma incrível média de 264,682 km/h. Por mais que a McLaren tenha mostrado um ritmo de corrida superior nos treinos livres, nunca se pode duvidar de Max Verstappen.
Nenhum comentário:
Postar um comentário