terça-feira, 3 de junho de 2008

Se fosse no Brasil...


A moção a favor de Max Mosley, decidida hoje, me faz lembrar a famosa votação contra a cassação de Renan Calheiros ano passado, quando tudo conspirava contra o político alagoano. Foram denúncias em cima de denúncias e todo o povo brasileiro esperava sua cassação, que seria decida entre os pares de Renan e o resultado foi... que Calheiros não seria cassado.

Hoje foi parecido. O que Mosley fez foi inaceitável e ficou provado de forma cabal que ele era o velhinho no meio de cinco prostitutas vestidas de nazistas. O mundo automobilístico esculachou Mosley e todos esperavam que algo acontecesse contra ele, mas numa votação entre seus pares, Max permanecerá firme à frente da FIA.
O que o cidadão faz ou deixa de fazer não interessa a ninguém, mas será que antes de comprimentar Max, não será lembrado seu bumbum para fora e dizendo "Come on, kick my ass!"? Muita gente quer vê-lo longe da cadeira de presidente da FIA e até Ecclestone, que praticamente o colocou nessa cadeira, não quer Max nem no aniversário da sua esposa.

O futuro é nebuloso para a FIA, mas já houve reações hoje mesmo, como das federações alemã e americana. O que será que a CBA colocou na urna? Apoio ou repúdia a Max? Essa pergunta dificilmente será respondida, assim como várias outras num problema que não deverá acabar na votação de hoje.

Um comentário:

  1. O Paul Stoddart, o ex-dono da Minardi, disse ontem que isto poderia ser o inicio do fim da FIA. Nâo sei até que ponto isto pode ser verdadeiro, mas que abriu uma caixa de Pandora, lá isso abriu...

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