Poucos Campeões Mundiais são tão menosprezados, injustamente na minha opinião, como Keke Rosberg. Esse sueco naturalizado finlandês conquistou seu único título na F1 numa temporada marcada pela tragédia e Keke usou a consistência, e não a velocidade, para se tornar o primeiro finlandês a se tornar Campeão Mundial. Contudo, a agressividade atrás do volante foi a marca registrada desse piloto que chegou tarde à F1, que fumava e trouxe de voltas às pistas, quase dez anos após a morte de Jarno Saarinen, a faixa "The Fly finn goes to win". Completando 60 anos no dia de ontem, vamos olhar a carreira desse popular piloto dos anos 80.
Keijo Erik Rosberg nasceu no dia 6 de dezembro de 1948 em Estocolmo, na Suécia, mas bem cedo ele se mudou para a Finlândia, onde cresceu em Oulu e se naturalizou finlandês. No final dos anos 60, a Finlândia já era considerado um berço do rally e foi assim que Keke, apelido que ganhou durante a carreira, começou nas corridas. Contudo, Rosberg se mudou para o asfalto e se tornou um grande piloto de Fórmula Vê, inclusive sendo Campeão Mundial da categoria em 1973. Contando com pouco dinheiro, a carreira de Rosberg não deslanchou com a mesma velocidade com que ele mostrava nas pistas e ele fez um movimento incomum na época, se mudando para a F-Atlantic. Contudo, a categoria disputada no Canadá e nos Estados Unidos era extremamente forte e Rosberg teve que enfrentar pilotos do calibre de Gilles Villeneuve e Bobby Rahal. Em 1976, Rosberg estrou no Campeonato Europeu de F2 pela equipe Eurorace, sendo patrocinado pela cervejaria alemã Warsteiner. Keke tinha a disposição o chassi Toj e nem a potência do motor BMW fez com que o carro fosse competitivo, porém, o finlandês mostrou todo seus talento com boas colocações em Rouen e Hockenheim, chamando a atenção de Fred Opert, que o contratou para a temporada de 1977. Contando com o chassi Chevron, Rosberg sofreu com várias quebras, mas quando o carro ajudava, Keke mostrava sua grande velocidade e ele venceu uma prova em Enna-Pergusa e terminou em segundo em Donington Park, finalizando o campeonato num bom sexto lugar.
Graças a esses resultados, Keke Rosberg não apenas garante mais um ano na F2 com a mesma equipe, como começa a chamar a atenção dos chefes de equipe da F1. A equipe Theodore, do milionário de Hong Kong, Teddy Yip, tinha contratado para 1978 o americano Eddie Cheever, outro ás da F2 Européia, mas logo ficou claro que o jovem ainda era muito inexperiente e chama Rosberg para o Grande Prêmio da África do Sul. Após Cheever não conseguir classificar o carro para as duas primeiras provas do ano, Rosberg consegue a façanha logo em sua primeira tentativa, mas abandonou ainda no início da prova. O carro era extremamemte ruim, mas Rosberg definitivamente chama a atenção do paddock da F1 quando ele vence, em sua segunda corrida com um carro da categoria, a Corrida dos Campeões em Silverstone, debaixo de um enorme dilúvio. Todos ficam impressionados com o feito desse finlandês, mas ele não conseguiria mais se classificar em nenhuma das provas seguintes e abandona a Theodore após o Grande Prêmio da Espanha, se transferindo para outra equipe pequena, a ATS. O carro era ligeiramente melhor, mas Rosberg teimava em não deixar a rabeira da Classificação. Após três corridas, Keke foi chamado de volta a Theodore, que tinha desistido de construir seu chassi e comprara chassis da Wolf de 1977. O carro tinha andado muito bem no ano anterior, mas estava totalmente defasado com relação aos carros de 1978 e Rosberg pouco podia fazer e então, ele deixa a equipe Theodore pela segunda vez e retorna a ATS pela segunda vez!
Após um ano tão atribulado, todos vêm Keke Rosberg como um daqueles pilotos que tinha se destacado nas categorias de base, mas teria uma passagem pouco lembrada pela F1. Keke já tinha 30 anos na época e nem mesmo mais um bom ano na F2, onde conseguiu outra vitória, desta vez em Donington, o fez pensar em ficar outro ano na F1. Para 1979, Rosberg se transferiu para a CanAm, se aproveitando do bom nome que tinha na América do Norte graças aos seus bons resultados na F-Atlantic e recusando um convite da ATS. Porém, no meio da temporada, Rosberg receberia outra proposta da F1 que mudaria sua carreira para sempre. Walter Wolf tinha feito um excelente ano de estréia com Jody Scheckter em 1977, mas quando o sul-africano saiu da equipe no final de 1978, o canadense precisou correr atrás de um piloto que lhe trouxesse patrocínio para se manter na F1. James Hunt tinha feito um péssimo ano em 1978, mas ainda assim atraía muitos patrocinadores graças ao seu carisma e Wolf o contrata para 1979. Mesmo ainda jovem, Hunt estava desmotivado e pouco faz na equipe de Wolf. Após o Grande Prêmio de Mônaco, o inglês abandona a sua carreira na F1. Wolf precisava de outro piloto, mas com a temporada em andamento, ele contacta Keke Rosberg e o finlandês reestréia na categoria no Grande Prêmio da França. Rosberg mostra velocidade, mas o carro quebrava muito a ponto de que a única vez em que vê a quadriculada seja exatamente na sua estréia. Para piorar, a Wolf estava com sérios problemas financeiros e no final de 1979 é comprada pela família Fittipaldi. Antigamente chamada de Copersucar, a equipe capitaneada por Wilsinho Fittipaldi fazia de tudo para crescer e numa destas tentativas de melhorar o rendimento, adquiri todo o espólio da Wolf, inclusive carros, o projetista Harvey Postlewhaite e Keke Rosberg, que seria companheiro de equipe de Emerson Fittipaldi.
O carro projetado por Postlewhaite para 1980 era muito bom e a prova definitiva disso era o surpreendente pódio logo na primeira corrida do ano em Buenos Aires. Ao contrário do que se poderia supor, quem conseguiu essa façanha foi Keke Rosberg e não Emerson. O finlandês fez uma prova de paciência numa corrida cheia de abandonos e conseguiu seus primeiros pontos logo com um pódio, que, por sinal, era o primeiro da Finlândia na F1. Isso chamou a atenção do paddock da F1 novamente, mas criou um pequeno problema dentro da equipe Fittipaldi. Acostumado a ser a estrela única de sua equipe, Emerson era superado constantemente por Rosberg e durante o Grande Prêmio do Brasil, correndo em casa, Fittipaldi foi fechado por Rosberg na frente da torcida, tendo que ir aos boxes com sua minissaia quebrada. Emerson ficou extremamente irritado com Keke, mas viu que a velocidade do seu companheiro de equipe não apenas era boa para a equipe, como era um sinal. No final de 1980, Emerson Fittipaldi abandonou as corridas. Rosberg ainda conseguiria um quinto lugar no Grande Prêmio da Itália e largaria em sexto no Canadá, mas tudo vai por água abaixo em 1981. Além de ruim, o modelo F8C, que já tinha a supervisão de Adryan Newey, sofreu com os problemas da falta de desenvolvimento, pois a equipe passava por sérios problemas financeiros. Para piorar, a equipe trocou de fornecedora de pneus três vezes e Rosberg não marcou nenhum ponto, ficando algumas vezes de fora da corrida.
Contudo, todos no paddock da F1 sabiam do talento do finlandês. A Williams tinha recebido a notícia de que o campeão Alan Jones estaria se aposentando no final de 1981 e procurava um piloto para substitui-lo. Keke é convidado para um teste em Paul Ricard no final do ano e surpreende a todos ao ser muito rápido. Rosberg acabou sendo contratado como piloto número dois da equipe, já que o número um seria, finalmente, Carlos Reutemann, que havia perdido o título de 1981 justamente por ter desobedecido a equipe. O argentino estava extremamente descontente com a Williams e, dizem, ficou em 1982 apenas para prejudicar a equipe. Após duas corridas, Reutemann abandonou a carreira e deixou a Williams ao léu. Sem grandes pilotos para contratar, a equipe trouxe o inexpressivo Derek Daly como segundo piloto, enquanto Rosberg, sem nenhuma vitória (oficial) na F1 e que passou o ano de 1981 se arrastando nas últimas posições, se tornava o primeiro piloto da Williams. Na primeira corrida como número um, Rosberg proporciona uma incrível disputa com Gilles Villeneuve nas ruas de Long Beach, mas a Williams ainda estava com o carro antigo, datado de 1980, e estreou o novo no fatídico Grande Prêmio da Bélgica. Logo de cara, Rosberg mostrou que seria um protagonista na temporada e liderou boa parte da prova até ter problemas de pneus no fim e ser ultrapassado por John Watson, que havia largado em décimo sétimo e acabaria sendo o principal rival de Rosberg no ano.
O ano de 1982 tinha tudo para ser dominado pelos carros com motores turbo e da Ferrari em particular, que na época contava com Postlewhaite. Porém, a morte de Villeneuve na Bélgica e o gravíssimo acidente de Didier Pironi na Alemanha, quando o francês era o líder inconteste do campeonato pôs tudo a perder. As outras duas equipes com motores turbo, a Ferrari e a Brabham-BMW, sofreram com uma confiabilidade de doer. Normalmente elas largavam na frente, mas algo acontecia e seus pilotos entregavam a corrida a um piloto que usava motores aspirados, incluindo Keke Rosberg. O finlandês sabia que não tinha o carro mais veloz e por isso procurava marcar o maior número de pontos possíveis. Em Detroit, Rosberg ficou próximo de ganhar novamente, mas como tinha acontecido na Bélgica, ele foi ultrapassado por Watson no final. Após conseguir sua primeira pole em Brands Hatch (e ter ficado parado durante a volta de apresentação...), Rosberg ficou a cinco centésimos da primeira vitória em Zeltweg. Foi nessa corrida em que a Brabham inaugurou os pit-stops modernos com Riccardo Patrese, mas o motor BMW superaqueceu durante a parada programada e o italiano teve que abandonar. Com isso, Prost liderava tranqüilamente, seguido pela Lotus de Elio de Angelis e Rosberg. O piloto da Renault poderia ter assumido a liderança do campeonato, mas um turbo quebrado no final da corrida pôs tudo a perder e De Angelis liderava, mas Rosberg se aproximava rapidamente. Ambos nunca tinham vencido e Rosberg já aparecia como um dos favoritos ao título. O piloto da Lotus lutava com seu carro que tinha pouco combustível e Rosberg precisava da vitória para se destacar como protagonista. Na última curva da última volta, Rosberg tentou a ultrapassagem, mas não conseguiu, mas ainda ficou lado a lado com De Angelis, numa das bandeiradas mais conhecidas da história da F1.
Mesmo com essa decepção, Rosberg partiu para o Grande Prêmio da Suíça, realizado em Dijon-Prenois, praticamente na liderança, pois àquela altura só era superado por Pironi, que não correria mais. Dijon tinha uma reta enorme, que ajudava os motores turbo, mas um miolo lento, que ajudava os aspirados. Brigando pelo campeonato, Rosberg partiu para cima dos adversários e ficou muito tempo em terceiro, atrás dos dois carros da Renault. Quando René Arnoux abandonou a prova, Rosberg só tinha Prost à sua frente, que estava tendo problemas com os pneus. Quando Rosberg se aproximava de Prost, o piloto da Williams encontrou o retardatário Andrea de Cesaris, que tinha se atrasado no início da prova, mas estava muito rápido. Rosberg demorou várias voltas para deixar o italiano para trás, mas quando conseguiu foi com tudo para cima de Prost. O piloto da Renault sofria com os pneus gastos e na penúltima volta, errou numa curva, permitindo a primeira vitória de Keke Rosberg na F1. E para melhorar, Rosberg tinha condições de definir o campeonato em Monza, penúltima etapa do ano, mas quando perdeu a asa traseira, Keke teria que definir o campeonato em Las Vegas, última etapa do ano. Com nove pontos de vantagem sobre Watson (sem contar Pironi, que ainda aparecia em segundo no campeonato), Rosberg precisava fazer pouco para ser campeão. A Williams ainda tinha ás na manga, pois Rosberg tinha sido desclassificado do Grande Prêmio do Brasil, onde tinha conseguido um bom segundo lugar e prometia recorrer se algo desse errado. Mas não deu. Watson fez o que pôde, mas a vitória, que era o único resultado que lhe interessava, não veio e Rosberg, fazendo outra prova tática, foi campeão com um quinto lugar. Pela segunda vez na história, um campeão só havia vencido uma vez na temporada, algo que marcou negativamente Keke Rosberg. Muitos diziam que Keke só havia conquistado o título por sorte, mas não há dúvidas de que o finlandês estava no lugar certo e sua regularidade foi fundamental para o surpreendente título, que era o primeiro da Finlândia na F1, o que trouxe uma popularidade enorme da F1 para o país nórdico.
Porém, os motores aspirados, que já tiveram tanta dificuldades para enfrentar os turbos em 1982, seriam engolidos em 1983. Com mais um ano de desenvolvimento, as quebras tão constantes no ano anterior, seriam diminuídas e Keke teria um ano difícil pela frente. Mas ele conquistou a pole para a primeira corrida do ano no Brasil e após ter escapado de um incêndio no primeiro pit-stop da história da Williams, Rosberg fez uma prova magniífica para chegar em segundo, mas por ter sido empurrado nos boxes, ele acabaria desclassificado. O finlandês sabia que só teria chances em circuitos travados ou de rua. Long Beach era o caso. Numa corrida extremamente agressiva, Rosberg partiu para cima da Ferrari de Patrick Tambay como um esfomeado atrás de um prato de comida e acabou colocando o francês para fora da corrida. Na curva seguinte, ele acabou se tocando com Jean-Pierre Jarier, terminando sua prova no muro. A outra chance seria em Mônaco. E Rosberg consegue uma inesquecível vitória, após usar a tática como arma. A chuva tinha dado as caras no principado, mas havia parado antes da largada. Todos os favoritos largavam com pneus para chuva, menos Rosberg. A decisão do finlandês se mostrou acertada ainda na largada, ao pular de quinto para segundo e ainda na primeira volta, deixou Prost para trás e liderar a corrida de ponta a ponta. Após um segundo lugar em Detroit, Rosberg passou a ter enormes dificuldades para enfrentar os carros turbos e raramente largava entre os dez primeiros, mas normalmente Keke era o melhor carro aspirado. Vendo essa situação, a Williams tratou de procurar um motor turbo e se juntou a Honda, que voltava à F1 após quinze anos de ausência. A montadora japonesa contratou uma equipe particular, a Spirit, apenas para desenvolver o seu novo motor turbo ainda em 1983, enquanto a Williams esperava o momento certo para estrear com o novo motor. Na última corrida da temporada, a Williams trouxe o modelo FW09 com motor Honda turbo e logo de cara Rosberg mostrou sua conhecida velocidade ao terminar a prova em quinto.
Esse encorajador resultado trazia esperanças a Williams, mas o motor Honda claramente precisava de desenvolvimento e, o pior, quebrava demais. Rosberg consegue um bom segundo lugar no Brasil em 1984, mas a temporada seria pautada por quebras. Quando conseguia terminar as corridas, Rosberg conseguia bons resultados, como a vitória em Dallas. Debaixo de um calor infernal, Keke experimentou um capacete que tinha um sistema de resfriamento. Após a corrida, Rosberg disse que escolheu essa prova por que tinha quase que certeza que abandonaria a prova e por isso valia a pena testar o novo capacete. Após dois anos tranqüilos com Jacques Laffite, Rosberg teria um novo companheiro de equipe para 1985: Nigel Mansell. O inglês ainda fazia muitas besteiras, mas durante a corrida em Dallas, Rosberg e Mansell se estranharam na pista e Keke reclamou bastante do comportamento do inglês. Porém, o problema maior de Rosberg não era propriamente Mansell, mas o trabalho de desenvolvimento do motor Honda. O propulsor já era o mais rápido da F1, mas as quebras ainda eram constantes. Rosberg trabalhou muito para melhorar o carro e o resultado foi mais uma vitória em um circuito de rua, desta vez em Detroit. Na corrida seguinte em Paul Ricard, terminou a prova em segundo após uma ultrapassagem sobre Prost na última volta. Uma semana depois, Rosberg entrou para a história da F1 a fazer uma volta de Classificação em Silverstone a uma média de 258 km/h, marca essa que foi a mais rápida até o Grande Prêmio da Itália de 2001. O detalhe foi que essa volta foi conseguida com um pneu traseiro apresentando um furo lento...
No final do ano, a Williams dá um enorme salto de qualidade e vence as três últimas corridas do ano, mas Rosberg só venceu a última, em Adelaide. No primeiro Grande Prêmio da Austrália da história, Rosberg teve que enfrentar seu maior desafeto de então: Ayrton Senna. Os dois tinham se estranhado algumas vezes durante o ano, como na Classificação para o Grande Prêmio de Mônaco, quando Senna atrapalhou uma volta rápida de Keke e os dois quase saíram no braço. No Grande Prêmio da Europa, Rosberg foi fechado por Senna no início da prova e teve um pneu furado. Quando voltou à pista, Keke se meteu na briga pela liderança entre Senna e Mansell, dando algumas fechadas em Senna e então sair da última posição para a terceira. Na Austrália, Senna e Rosberg brigaram a corrida toda, com Rosberg sinalizando várias vezes para o brasileiro, inclusive quando este abandonou. O que Rosberg não sabia era que esta seria sua última vitória na F1. Após quatro temporadas na Williams, ele iria para a McLaren, correr ao lado de Alain Prost. Parecia uma troca vantajosa, pois a McLaren vinha de dois títulos consecutivos, apesar da ótima fase da Williams. O que aconteceu foi que a Williams realmente se tornou a equipe a ser batida durante 1986 e Rosberg, pela primeira vez na carreira, teria que enfrentar um companheiro de equipe tão forte como ele. Prost era conhecido por sua política dentro da equipe e seu estilo suave casava melhor com o carro. Rosberg ainda mostrou velocidade nas primeiras corridas, inclusive conquistando um segundo lugar em Mônaco. Porém, Keke sofreu um baque logo depois desse resultado com a morte de Elio de Angelis. Os dois eram grandes amigos e Rosberg perdeu o ritmo de vez, sendo suplantado com certa facilidade por Prost. Antes do Grande Prêmio da Alemanha, Keke Rosberg anunciou que abandonaria às pistas no final do ano e após liderar o Grande Prêmio da Austrália praticamente de ponta a ponta, teve um pneu estourado. Foram 114 Grandes Prêmios, cinco vitórias, cinco poles, três melhores voltas, dezessete pódios, 159,5 pontos e o título de 1982.
Após sua saída da F1, Rosberg passou a agenciar pilotos locais, animados com seu sucesso nas pistas. Não restam dúvidas que o carisma de Rosberg fez com que vários jovens pilotos finlandeses deixassem um pouco de lado os rallys e se virassem um pouco para a F1. No início, Keke agenciou J.J. Lehto e depois Mika Hakkinen. Na esteira destes dois, veio Kimi Raikkonen. E ainda há vários pilotos finlandeses competentes por aí. Após deixar a F1, Keke voltou às pistas em 1989 para participar das 24 Horas de Spa e no ano seguinte se juntou a Peugeot no Mundial de Esporte-Protótipos. Após dois anos, ele se mudou para o DTM até abandonar definitivamente às pistas em 1995, formando sua equipe de competições: Team Rosberg. Após participar do ITC, Keke se voltou as categorias de base, formando vários pilotos e voltando ao DTM quando a categoria fez sua volta no ano 2000. Em 2003, Keke teve a satisfação de levar seu filho, Nico, a conquistar o título da F-BMW, lhe garantindo um teste com a Williams. Graças aos seus contatos com a sua velha equipe, Keke fez com que Nico continuasse o nome Rosberg na F1 pela equipe de Frank Williams. Hoje, Keke Rosberg acompanha o filho em sua caminhada na F1, algo que o finlandês conhece muito bem.
Parabéns!
Keke Rosberg
Hola pasate polo meu blog vou por un enlace no meu pa que entren no teu ok??
ResponderExcluirGRAZAS
Nunca fui muito fã do Keke, achava o bigodudo meio grosso. Agora do filho dele... Deste eu não gosto mesmo!
ResponderExcluirÓTIMO POST JC.
ResponderExcluirContou muito bem a história do Rosberg na F1.
Também não acho que ele tenha merecido ganhar um mundial.
Simplesmente pq ele não ganhou devido a seus méritos, e sim porque os outros rivais não correram,sem tirar os méritos do finlandês,mas ele ganhou mais por este motivo.
Abraço JC!
Cara, seu blog é muito legal!
ResponderExcluirGostaria de lhe pedir algo: publique um texto sobre Patrick Depailler, falou?
Saudações do Tricolor de Aço!!!
Brincadeira, é só para provocar, porque você diz no perfil que é torcedor do Ceará Sporting.
Sou mineiro e torço pelos times daqui das Minas Gerais.
Abraços e parabéns pelo blog!!!
Muito bom texto JC, parabéns!
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