Quando a Red Bull surgiu das cinzas da antiga equipe Jaguar, em 2005, parecia ser mais uma excentricidade do dono da marca de energéticos, o austríaco Dietrich Mateschitz. Afinal, por que a Red Bull queria ter uma equipe de F1? Ainda mais com a categoria dominada pelas montadoras. O começo, como não poderia deixar de ser, foi lento, com a Red Bull frequentando as mesmas posições de sua antecessora, mas a contratação de Adryan Newey no final de 2006 mostrava que a Red Bull era mais do que uma empresa que trazia a F1 o divertido 'Red Bulletin' e modelos bonitas ao paddock. Com a F1 consolidada e com poucas mudanças de regras, Newey esperou a FIA mudar o regulamento da água para o vinho no final de 2008 para construir seu primeiro 'RB' vencedor em 2009. Com um enorme celeiro de talentosos jovens pilotos a sua disposição, a Red Bull trouxe o alemão Sebastian Vettel para sua equipe em 2009 e os resultados não tardaram a aparecer. O furacão Brawn não fez a equipe ganhar nenhum mundial naquele ano, mas Vettel venceu várias corridas a ponto de ficar com o vice-campeonato. 'Fogo de palha', pensaram muitos. 'Foi um ano atípico', disseram outros. Se a Brawn foi mesmo um golpe de sorte, a Red Bull provou ao longo dos anos que entrou para fincar suas raízes na F1. Com a junção da genialidade de Newey e Vettel, mais a gestão inteligente de Christian Horner, tendo por trás Mateschitz e o consultor Helmut Marko, a Red Bull entrou num período de glórias poucas vistas na história da F1, com o tricampeonato no Mundial de Construtores conquistado de forma enfática neste domingo em Austin e um encaminhado tricampeonato de pilotos com Sebastian Vettel. Oito anos depois de ter comprado a falida Jaguar, hoje a Red Bull está em quinto lugar no ranking histórico das equipes da F1 e com uma dinastia digna das grandes equipes. Algo que a Red Bull orgulhosamente é hoje em dia!
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