segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

E21

E a F1 começa sua temporada de apresentações com uma equipe que surpreendeu não apenas com seu desempenho, como também com seus dois pilotos. A Lotus, antiga Renault (antiga Benetton, antiga Toleman...), mostrou seu modelo novo praticamente sem nenhuma grande diferença aparente para o modelo de 2012 e mostrando que o continuísmo é tudo, o time comandado por Eric Boullier manteve sua dupla de pilotos.

Kimi Raikkonen foi uma grata surpresa em sua reestreia na F1 após dois anos acidentados no WRC. Quem viu o finlandês saindo pelas portas do fundo da  F1 via Ferrari em 2009, nunca imaginaria o piloto vibrante e sólido de 2012, que garantiu o terceiro lugar no Mundial com apenas uma vitória e vários pódios. Para 2013, a tendência é o finlandês continuar em seu estilo, digamos, exótico fora das pistas e forte dentro delas, o que será ajudado se a Lotus manter o nível de 2012 para 2013, objetivo declarado dos seus chefes, que almejam um terceiro lugar no Mundial de Construtores, ou seja, superando ou Ferrari, ou Red Bull, ou McLaren. Missão bastante difícil, principalmente com um piloto com Romain Grosjean como segundo piloto. O francês é rápido e numa corrida sem problemas (principalmente na primeira volta), Grosjean se mostrou capaz de conseguir alguns pódios e até superou com alguma constância Raikkonen em ritmo de classificação, porém, seus erros até infantis arranharam sua boa temporada com dois pódios, mas vários pontos perdidos e uma suspensão, algo que não ocorria há 18 anos. A ponto da confirmação de Grosjean para 2013 ter demorado mais tempo do que o esperado.

Se Raikkonen manter o foco e Grosjean passar a correr como nos bons momentos em 2012, não restam dúvidas que a Lotus virá muito forte em 2013, mas para superar o atual trio de ferro (Ferrari, Red Bull e McLaren), somente muita força de Kimi e erros adversários para conseguir esse objetivo.

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