Numa das vitórias mais populares dos últimos tempos, Charles Leclerc finalmente se consagrou no quintal de sua casa. As circunstâncias da prova em Mônaco ajudou muito o piloto local, mas Charles fez um ótimo trabalho em todo o final de semana, liderando treinos livres, conseguindo a pole numa disputa acirrada com os pilotos da McLaren e Sainz. Na corrida, com ninguém realizando pit-stops, Leclerc foi inteligente para andar num ritmo mais lento para conservar sua borracha à pedido da Ferrari, administrando a corrida até o final com frieza, afastando todos os fantasmas que Leclerc havia enfrentado em Mônaco, mas no final Charles pôde comemorar uma vitória que emocionou desde o fiscal de pista até o príncipe regente Albert, que quebrou os protocolos e espirrou champanhe junto ao grande vencedor do dia, Charles Leclerc.
segunda-feira, 27 de maio de 2024
Figurão(MON): Esteban Ocon
Ninguém duvida da velocidade e talento de Esteban Ocon. Concorrente direto de Max Verstappen na F3, o francês derrotou o neerlandês na ocasião, imediatamente entrando no radar na Mercedes, que o colocou como seu protegido até a F1, mesmo que Toto Wolff não o tenha colocado na equipe Mercedes. Porém, Ocon mostrou na mesma medida velocidade, como também confusões internas nas equipes em que atuou, particularmente com seus colegas de equipe. Na Alpine, quando recebeu Pierre Gasly, a beligerância já era antiga, com os dois franceses não se dando bem desde os tempos de kart, no entanto, pode-se afirmar que Gasly e Ocon se suportavam sem maiores problemas para a Alpine. No entanto, nesse final de semana em Monte Carlo, Ocon tentou uma manobra em cima de Gasly que passou de todos os limites aceitáveis da boa convivência entre companheiros de equipe. Numa Alpine em sérias dificuldades técnicas e gerenciais, pontuar é algo raro para o time gaulês e na classificação Gasly era décimo, com Ocon logo atrás. Num circuito de ultrapassagens beirando o impossível, marcar pontos era algo bastante plausível para a Alpine, mas Ocon quase pôs tudo a perder numa manobra desajeitada na apertada Portier ainda na primeira volta, onde os dois carros se tocaram e foram danificados. Por sorte, Gasly ainda pôde continuar, enquanto Ocon teve que abandonar por culpa unicamente sua, além de deixar Bruno Famin e toda a cúpula da Alpine em desespero. Menos mal que a corrida sem ação de Monte Carlo fez com que Gasly marcasse mais um pontinho para a Alpine, mas isso não diminuiu a fúria da Alpine, que fala até mesmo em suspender Ocon por uma corrida. Com um cartel interessante e velocidade reconhecida, Esteban Ocon corre o risco de sair da F1 pelas portas dos fundos por seu comportamento completamente errático dentro e fora das pistas.
domingo, 26 de maio de 2024
O bi de Josef
A edição 2024 das 500 Milhas sofreu um gigantesco atraso de quatro horas que quase colocou a corrida numa segunda-feira, deixando o convidado Kyle Larson numa sinuca de bico. Tentando o 'Double Duty', o piloto da Nascar ficou impossibilitado de completar as 1.100 milhas e surpreendentemente escolheu a Indy. As primeiras voltas foram surpreendentemente acidentadas e com muitos problemas mecânicos. Logo na primeira volta o novato Tom Blomqvist cometeu um erro inacreditável e levou consigo Marcus Ericsson e Pietro Fittipaldi. Se haviam dúvidas quanto à durabilidade dos motores Chevrolet, que deu vários problemas nos treinos, mesmo mostrando superioridade frente a Honda, foram justamente os propulsores nipônicos que abriram o bico com Katherine Legge, Marcus Armstrong e Felix Rosenqvist. A corrida começou a pegar no breu pela volta trinta, com os pilotos sendo bem agressivos nas relargadas, sabendo das dificuldades de ultrapassagem.
O trio da Penske, que varreu a primeira fila, ficaram muito tempo na frente, liderado pelo pole Scott McLaughlin e seu mítico carro amarelo Pennzoil, mas não demorou para que a estratégia entrasse em cena. Um pouco como aconteceu em Mônaco pela manhã, os pilotos diminuíram drasticamente o ritmo, andando até dez milhas por hora a menos do que no primeiro stint. As bandeiras amarelas seguidas fizeram com que táticas diferentes surgissem, embaralhando a briga pela primeira posição. A McLaren de Alexander Rossi, o primeiro não-Penske no grid, apareceu forte junto com Colton Herta e Santino Ferrucci. Contudo, a velha maldição Andretti quando Colton rodou sozinho na saída da curva um, enquanto Helio Castroneves entrou no top-10 e por várias voltas era o segundo piloto com motor Honda, só atrás de Alex Palou na imensidão de pilotos da Chevrolet.
A confiabilidade dos Chevrolet foi ótima, assim como Pato O'Ward, que deu uma salvada cinematográfica, enquanto Larson andou o tempo inteiro entre os dez, mas na primeira parada em bandeira verde, acabou excedendo o limite de velocidade nos pits, acabando sua bela estreia na Indy, mas pelo o que mostrou no mês de maio, tomara que Kyle retorne. Na marca da volta 140, a corrida entrou em seu momento decisivo e os pilotos soltaram a cavalaria, com Newgarden, McLaughlin e Rossi muito fortes na frente. O'Ward e Dixon faziam corridas discretas, inclusive com o neozelandês se envolvendo num acidente perigoso com Ryan Hunter-Reay, que saiu do carro pistola por ter sua corrida destruída e Dixon ter escapado ileso. Mas na estratégia, ambos entraram na briga pela vitória, enquanto Power batia forte após não acompanhar seus companheiros de equipe.
Após a última parada, Newgarden, O'Ward, Rossi e Dixon apareciam muito fortes, enquanto Palou e McLaughlin foram atrapalhados pela retardatário Agustin Canapino, que fora punido, mas tinha um carro rápido. Nas voltas finais, O'Ward aumentou o ritmo, passando a correr no fio da navalha, inclusive ultrapassando de forma arriscada Rossi, deixando o companheiro de equipe para trás. As últimas voltas se tornou uma luta direta entre Pato e Newgarden. Mesmo estrangeiro, parecia que Pato era o favorito do público, mas Newgarden fez as vezes da casa, mostrando a superioridade do conjunto da Penske. Na abertura da última volta, Rossi se colocou na frente, mas como visto nos últimos anos, abrir a última volta não é muito aconselhável e Newgarden deu um passão por fora na curva 3 daquelas que entrarão nos futuros clipes de Indianápolis.
Foi a redenção de Josef, que após 22 anos se tornou o primeiro bicampeão seguido em Indiana. Pato saiu do carro desolado, chorando bastante pela chance perdida. Não faltarão oportunidades ao jovem mexicano. Já Newgarden, com essa vitória impressionante, começa a fazer o que era esperado dele, se tornando um dos rostos conhecidos em Indianápolis.
Quanto mais lento melhor
Fazendo às pazes com Barcelona
Depois de uma corrida na Moto2 recheada de punições por limites de pista e a Sprint ter visto muitas quedas, a corrida na Catalunha teve um ritmo bem cauteloso, com o pole Aleix Espargaró largando mal, ele que anunciou que irá se aposentar no final dessa temporada. Bagnaia pulou na frente, mas não disparou, tendo em seu encalço a sensação Pedro Acosta e o líder disparado do campeonato Jorge Martin. A dupla espanhola não demorou para ultrapassar Pecco, enquanto Aleix ultrapassava Binder e dava pinta que iria para cima de Bagnaia. No entanto, não aconteceu nada do esperado. Na realidade Bagnaia estava guardando seus pneus, vide o forte calor em Barcelona, que fez com que Acosta fosse ao chão, deixando Martin isolado. No último terço de corrida Bagnaia acelerou o ritmo e com um passo muito superior ao de Martin, ultrapassou o espanhol com facilidade rumo a uma vitória consagradora, um ano depois do maior susto da vida de Pecco.
Com a liderança folgada no campeonato, Martin não se incomodou muito em perder em casa, mantendo uma boa vantagem no certame desse ano. Porém, a briga pelo terceiro lugar foi animada e contou com um ensandecido Marc Márquez saindo de 14º rumo a uma bela corrida de recuperação até o terceiro lugar, segurando os ataques de Aleix nas últimas voltas. Depois da corrida, Marc fez uma festa incrível com a torcida, incluindo até mesmo uma dança para lá de esquisita, principalmente com Marc todo equipado com seu macacão.
Nessa semana sairá a decisão da Ducati para quem ocupará o segundo posto na equipe oficial em 2025 e pelo o que Bastianini fez hoje, dificilmente será ele, pois o italiano sofreu três punições durante a corrida, sendo que a terceira foi por não ter cumprido a segunda punição. A situação da Honda é tão periclitante que Acosta caiu, voltou à pista com a sua KTM toda torta e ainda chegou à frente de todas as motos Honda. Márquez fez bem em sair da Honda, mas será que ele irá correr ao lado de Bagnaia? Ou será o arrogante Martin? Bagnaia deverá ter muito mais trabalho em 2025, mas nesse momento ele fez as pazes com a vitória e também com o circuito de Barcelona, que tanto lhe fez mal no passado.
sábado, 25 de maio de 2024
Mais um tabu quebrado?
A classificação em Mônaco é mais acirrada do que o normal justamente pela gigantesca dificuldade de se conseguir uma corrida de recuperação e por isso os pilotos fazem um esforço sobrenatural para conseguir o melhor lugar possível. As diferenças entre os pilotos no Q1 foram minúsculas e com os vinte pilotos na pista, o tráfego foi algo que fez muita diferença, inclusive com alguns sustos com carros até mesmo parando. Todos esses obstáculos acabaram por golpear os experientes Fernando Alonso e Sergio Pérez, ambos com vitórias em Mônaco e no caso do mexicano, tendo o melhor carro da F1. Ou não?
Após um início estonteante de temporada, a Red Bull começa a ver as demais equipes encostarem e a vitória na semana passada em Ímola foi muito mais por mérito de Verstappen do que pelo carro. Numa pista totalmente diferente, mais uma vez a Red Bull se vê numa situação incômoda, com McLaren e Ferrari claramente superiores, além de uma subida da Mercedes. Toda essa perda de vantagem acabou estourando nas mãos do pobre do Pérez, mas o mexicano vê a Red Bull praticamente sem ter quem colocar no lugar, pois Ricciardo faz uma temporada patética até aqui e Tsunoda, um dos nomes de 2024, é um piloto Honda e brevemente estará junto à Aston Martin. Enquanto isso, Liam Lawson observa nos boxes...
O Q3 foi bem apertado, numa briga apertada entre Leclerc e Piastri, que na classificação novamente desbancou Norris. Leclerc fez as vezes da casa para ser pole, com Piastri logo a seguir, com a segunda fila tendo a mesma formação Ferrari-McLaren, com Sainz e Norris. Verstappen estava nitidamente no limite, mas o neerlandês errou em sua volta final e acabou relegado ao sexto lugar, com Russell em quinto, novamente superando Hamilton. Albon e Gasly fizeram trabalhos soberbos ao colocarem Williams e Alpine no Q3. Para amanhã é esperado uma corrida morna, como foi na F2, onde simplesmente não se ultrapassa, mas muita coisa pode acontecer nas 78 voltas de Monte Carlo.
segunda-feira, 20 de maio de 2024
Figura(EMI): Max Verstappen
As vitórias de Max Verstappen nos últimos dois anos parecem ter um script definido, onde o neerlandês emerge na frente após a primeira curva, abre uma boa diferença no primeiro stint e administrar a corrida até o final. Contudo, o novo Red Bull RB20 tem mais caprichos que o dominador RB19 e em Ímola, o carro nem de longe se mostrou dominador como em outras provas. No entanto, a Red Bull pôde contar com o talento de Max Verstappen, que conseguiu uma pole miraculosa ao superar por muito pouco a dupla da McLaren, que vinha se mostrando a mais forte no final de semana na Emilia-Romagna. Na corrida parecia que Max faria seu script de outrora, mas quando colocou pneus duros no segundo stint, o neerlandês sofreu com um desgaste de pneus inesperado e sua boa vantagem conseguida no primeiro stint praticamente evaporou-se nas últimas quinze voltas. Lando Norris, embalado pela primeira vitória, em Miami, foi para cima de Max e o piloto da Red Bull teve que mostrar novamente seu talento para segurar o empolgado Lando numa pilotagem forte e precisa, segurando a vitória até a bandeirada por meros sete décimos. Mesmo com a Red Bull se mostrando mais vulnerável nesse ano, Max Verstappen ainda pode fazer à diferença para os austríacos rumo a vitórias literalmente no braço.
Figurão(EMI): Sergio Pérez
Num final de semana onde a Red Bull não esteve em sua melhor forma, quem mais sofreu foi o lado mais fraco da garagem e nesse caso sobrou para Sérgio Pérez executar um final de semana pobre e que foi praticamente definido no sábado. Assim como Verstappen, Checo reclamou bastante do equilíbrio do Red Bull RB20 em Ímola em todos os treinos, mas enquanto Max conseguiu uma pole espetacular, Pérez ficou de fora do Q3 e largou no domingo numa décima primeira posição decepcionante. Na primeira vez em que ficou no Q2, Sergio não poderia ter escolhido uma pista pior para se largar no meio do pelotão. Ímola é uma pista estreita e de ultrapassagem complicadíssima, condicionando a corrida do mexicano a uma mediocridade, potencializado por um erro estratégico da Red Bull, que esperava que as características de Ímola trouxesse um Safety-Car em algum momento, mas que não veio, deixando Pérez à mercê dos pilotos que pararam nas primeira voltas, que ultrapassaram o mexicano com facilidade. Quando foi fazer sua parada, já no terço final da corrida após esticar seu primeiro stint, Pérez se encontrava fora da zona de pontuação, mas com pneus novos Checo rapidamente voltou ao oitavo lugar onde estava, mas mais de 20s atrás da dupla da Mercedes. Um final de semana horroroso para Pérez e para piorar, Charles Leclerc subiu para a vice-liderança do campeonato, além do embalado Lando Norris estar logo atrás de Checo. Assim como no ano passado, Pérez vai se perdendo nesse momento do campeonato, só que o mexicano não tem contrato para o próximo ano. E se não se mexer logo, Pérez corre o risco de ser mais um a deixar a Red Bull, mas de forma não tão amistosa como outros.
domingo, 19 de maio de 2024
No braço!
sábado, 18 de maio de 2024
Fazendo a diferença
A classificação teve como destaque inicial um final de semana até aqui irreconhecível de Fernando Alonso. Após bater no terceiro treino livre, Alonso continuou errando na classificação e só não largará em último amanhã por que o horroroso Logan Sargeant ter cometido o feito de errar em todas as suas voltas e todas foram deletadas. A Aston Martin ficou bem abaixo e está em declínio, com Stroll, sobrevivente no Q2, passando bem longe de passar ao Q3. Para piorar as coisas para os verdes, a Racing Bulls está em plena evolução, liderada por Tsunoda, que mais uma vez superou por muito Daniel Ricciardo, enquanto Liam Lawson voltava a ser mostrado. A Mercedes chegou a se animar na sexta-feira, mas na classificação a triste realidade do time liderado por Toto Wolff veio à tona com uma classificação opaca e Hamilton escapando por dois centésimos de ficar no Q1. Muito, muito longe de impressionar um futuro tetracampeão...
Enquanto Max Verstappen se destacava na briga pela pole, Sergio Pérez voltou a ter exibições que quase o tiraram da Red Bull, ao bater no TL3 e ficar de fora do Q3. A dupla da Ferrari não deixou de decepcionar em casa, enquanto a jovem dupla da McLaren fez Verstappen suar para conquistar sua oitava pole consecutiva, igualando ao recorde de Senna bem na pista onde o brasileiro perdeu a vida trinta anos atrás. Max estava mais feliz do que o normal, pois sabe que essa pole foi tirada à fórceps e o piloto da Red Bull terá que lutar para se manter na ponta no domingo.
quinta-feira, 16 de maio de 2024
O que eu vou dizer lá em casa?
Nunca conheci Silvio Luiz, mas como não nos transportar para a infância lembrando dele? Por isso, que a morte dele foi aquelas pancadas que doem fundo. E o mesmo vale para Antero Greco e Washington Rodrigues. Desde 1995 tenho TV a cabo aqui em casa e acompanho o Antero em suas diversas participações nos programas da ESPN, onde está desde o começo. Antero sempre pareceu ser gente boníssima, daqueles que você conversa por horas a fio. Nos últimos anos ele fez uma parceria com Paulo Soares que nos fez sorrir com os 'Caraglios', 'Picamoles' e 'Rolão Preto' da vida. Com Washington Rodriguez não tive muito contato, me lembrando mais do momento em que ele treinou o Flamengo, mas sabendo de sua importância no rádio carioca.
Os três nos deixaram em questão de horas, nos deixando uma enorme sensação de vazio.
segunda-feira, 6 de maio de 2024
Figura(MIA): Lando Norris
Não poderia ser outro! Após uma espera de cento e dez corridas, Lando Norris finalmente sentiu o gosto da vitória e mesmo ajudado pelo Safety-Car, Lando tinha o ritmo mais forte no domingo, merecendo completamente a vitória desse domingo em Miami. O final de semana não começara de forma auspiciosa para o inglês, mesmo com as altas expectativas das melhorias trazidas pela McLaren. Na Sprint, Lando foi atingido na primeira curva e com apenas um treino livre, ele não pôde avaliar a fundo as novidades do seu carro, além de se conformar com a terceira fila na classificação. Ficando em sexto após uma largada confusa, Lando começou a corrida pressionando a Red Bull de Sergio Pérez, demonstrando ter um grande ritmo na prova, só não ultrapassando o apagado mexicano porque ele foi chamado pelos boxes da Red Bull. Com pista livre, Lando se tornou o piloto mais rápido da pista, com voltas mais rápidas seguidas. Além de rápida, a McLaren também se mostrou cuidar bem dos pneus e foram os últimos a parar. Isso acabou sendo decisivo para a vitória de Lando Norris. Quando liderava e estava prestes a parar, um incidente entre Magnussen e Sargeant trouxe o Safety Car para a pista, neutralizando a corrida e ajudando Norris a fazer a parada sem perder a liderança. Porém, Lando teria que encarar uma relargada com Max Verstappen lhe fustigando e o piloto da McLaren se comportou muito bem, segurando o rojão e logo abrindo uma diferença essencial para garantir a vitória. Foi uma vitória bem popular, com o público que lotou as arquibancadas de Miami festejando bastante, além de todo o paddock da F1. Que essa vitória dê a confiança necessária para Lando Norris continuar evoluindo.
Figurão(MIA): Sérgio Pérez
Um ano atrás Sérgio Pérez chegava à Miami com moral após uma vitória em Baku e se consolidando como um piloto muito forte em circuitos de rua, o que poderia ser confirmado com uma boa corrida na pista urbana da Flórida. O que se viu, no entanto, foi Checo levar uma ultrapassagem desmoralizante de Verstappen e se perder completamente até o final da temporada. Retornando para 2024, Pérez teve outro final de semana esquecível em Miami. Ficar atrás de um inspirado Verstappen está longe de ser algo ruim, mas Checo não precisava de um erro crasso na largada e quase tirar da corrida... Max! Por muito pouco Checo não provocou um acidente sórdido onde os dois carros da Red Bull poderiam ter saída da prova, mas isso só seria o início de uma corrida medíocre do mexicano. Após sair da pista na primeira curva, Pérez caiu para quinto, mas ao invés de atacar as Ferraris à sua frente, Checo foi atacado por um iluminado Lando Norris, que imprimia uma ritmo avassalador e só não ultrapassou Pérez por que Sergio foi chamado aos boxes. Porém, Pérez continuou a corrida mais olhando para o retrovisor do que para frente, sendo atacado pela raquítica Mercedes de Lewis Hamilton nas voltas finais, terminando a prova em quinto, beneficiado pela punição de Carlos Sainz, mas já vê Charles Leclerc apena cinco pontos atrás no Mundial de Pilotos. Com o contrato com a Red Bull a terminar, o vice-campeonato é o mínimo que se pode esperar do segundo piloto da equipe dominante, mas até nisso Pérez está pecando e que essa corrida ruim em Miami não signifique, como ano passado, o início de um calvário que durou a temporada toda.
domingo, 5 de maio de 2024
E chegou a vez de Lando
sábado, 4 de maio de 2024
Melhor na imperfeição
Após uma Sprint que teve como um dos destaques o bom desempenho de Ricciardo, o australiano voltou à normalidade do que vem sendo seu ano de 2024, quando Daniel ficou no Q1 mais uma vez, junto aos pilotos da Sauber, já que a Alpine conseguiu uma ligeira evolução e agora pelo menos não fica mais na primeira parte da classificação. Alonso já vinha reclamando do seu carro antes mesmo da Sprint e a classificação foi um indicativo de que a Aston Martin não se encontrou em Miami, com seus dois carros ficando pelo caminho no Q2, com o porém de Stroll ter enfiado dois décimos na goela de Alonso.
O Q3 viu Verstappen marcando uma volta matadora logo de cara, que foi o que lhe deu a pole. A dupla da Ferrari veio logo atrás e na segunda volta do trio, ninguém melhorou, com Leclerc mais uma vez na frente de Sainz. Pérez foi um dos poucos que melhoraram no Q3, mas completará a segunda fila amanhã, seguido pelas duplas de McLaren e Mercedes. Mesmo com o carro não estando no seu gosto, Verstappen vai lá e mata a concorrência com a sétima pole consecutiva.