terça-feira, 8 de janeiro de 2008

O Professor


Normalmente a alcunha de Professor é usada em referência à Alain Prost e seu estilo cartesiano de pilotar, mas durante o auge das transmissões da TV brasileira da F-Indy, a categoria americana passou a ter também o seu professor. Seja pelo seu estilo técnico, seja pela sua aparência de professor de matemática, Bobby Rahal fazia jus ao apelido ganho. O norte-americano de origem libanesa foi um dos grandes nomes da CART nos anos 80 e 90, mas chegou a ter uma pequena experiência na F1 no finalzinho dos anos 70, porém essa não seria a única experiência de Bobby Rahal na Fórmula 1. Rahal se tornou um mito tanto dentro, como fora das pistas americanas e já prepara um sucessor nas pistas. E com planos bem ambiciosos.



Robert Woodward Rahal nasceu no dia 10 de Janeiro de 1953 em Medina, subúrbio de Cleveland, no estado de Ohio, Estados Unidos. Filho de um piloto amador chamado Michael, o pequeno Bobby se mudou cedo para Chicago onde cresceu. Mas cresceu com o automobilismo
sempre no seu sangue, pois Rahal passou toda sua adolescência viajando com seu pai, o ajudando nas corridas pelo Meio-oeste americano. Não demorou muito e Bobby pediu ao pai para correr e isso aconteceu no começo dos anos 70, quando Michael, querendo que o filho iniciasse logo sua carreira no automobilismo, falsificou a idade de Bobby para que ele fizesse sua estréia com seu Lotus modelo GT. Como todo pai responsável, Michael colocou Bobby para estudar, se ele quisesse continuar correndo. Bobby se graduou em história na Universidade de Denison, em Ohio.



Enquanto estudava, Rahal começava a demonstrar resultados e em 1974 venceu uma dos vários campeonatos da SCCA, entidade que organizava os campeonato de Esporte-Protótipos nos Estados Unidos. Bobby permanecia como piloto amador e somen
te em 1976 decidiu pela carreira de piloto profissional ao se transferir para o Campeonato Canadense de Fórmula Atlantic. A F-Atlantic era a principal categoria de base da América do Norte e normalmente alguns pilotos de F1 participavam de suas corridas, particularmente na tradicional corrida em Trois-Riviers. Por isso, alguns chefes de equipe da F1 prestavam muita atenção no que acontecia na categoria canadense e recrutava jovens pilotos de lá. Porém, a maior estrela do campeonato não vinha de fora da América. Bobby Rahal comprou um March-Ford e foi o principal rival de um canadense baixinho que impressionava a todos pela sua velocidade e agressividade. Seu nome era Gilles Villeneuve. Bobby foi vice-campeão da F-Atlantic em 1977 atrás de Villeneuve e chamou a atenção do milionário canadense Walter Wolf.



Wolf tinha uma equipe própria de F1 que tinha estreado no começo de 1977 e logo de cara conquistou o vice-campeonato no Mundial de Pilotos, com Jody Scheckter, e de Construtores. Rahal vê com muito entusiasmo todo o frenesi causado pela estréia de Villeneuve na F1 ainda em 1977 e decide se mudar para a Europa em 1978, se juntando à equipe de Walter Wolf na F3 Européia. Bobby correria com um chassi Dallara modificado pela sua equipe e que levaria o nome de Wolf-Dallara, contudo Bobby te
m uma temporada difícil e seu melhor resultado é um terceiro lugar em Nürburgring, ficando apenas em décimo quinto no campeonato. Mesmo com esses parcos resultados, Rahal é chamado para participar das corridas norte-americanas pela equipe Wolf de F1, sendo segundo piloto de Jody Scheckter. Correndo em casa, no circuito de Watkins Glen, Rahal larga em vigésimo e consegue terminar a corrida em décimo segundo, uma volta abaixo do vencedor Carlos Reutemann. Já em Montreal, Bobby repete a posição de largada, mas desta vez faz uma bela corrida e em apenas nove voltas já aparecia em décimo primeiro quando um problema de alimentação no seu Wolf forçou o americano abandonar. O vencedor dessa corrida foi o seu antigo rival Gilles Villeneuve.



Walter Wolf se empolga com a atuação de Rahal e tenta contrata-lo para 1979, mas ele já tinha trazido James Hunt para a equipe e não tinha dinheiro o suficiente para um segundo carro. Ainda pensando em continuar sua carreira na Europa, Bobby volta ao Velho Continente e é contratado pela equipe oficial da Chevron no conceituado Campeonato Europeu de F2. Em sua primeira corrida pela categoria, Rahal consegue um bom quarto lugar em Silverstone, mas logo fica claro que o chassi March era o melhor da temporada e o americano marca apenas mais alguns pontos para terminar o campeonato num opaco décimo primeiro lugar, superado, inclusive, pelo outro ame
ricano na categoria, Eddie Cheever. Desgostoso com mais essa decepção, Rahal decide voltar aos Estados Unidos. E para sua antiga paixão: os carros GT.


Agora correndo no tradicional campeonato da Can-Am, Rahal consegue um bom quinto lugar no campeonato em sua primeira temporada em 1980, mas sua maior glória até então seria no ano seguinte, quando ele conquistou a vitória nas 24h de Daytona de 1981 com um Porsche, junto com Brian Redman e Bob Garretson. Graças a esses resultados, Rahal passou a ser patrocinado pela Red Roof Inns, cujo dono era o milionário Jim Trueman. Em 1982, Trueman cria a equipe Truesports somente para que Bobby Rahal faça sua estréia na F-Indy.


Vale ressaltar que Bobby fez sua estréia na Indy num momento crucial da categoria. A velha guarda da Indy, que dominou as corridas americanas nos últimos vinte anos, começava a entrar no ocaso de suas carreiras ou até mesmo se aposentando, como eram os casos de A.J. Foyt, Tony e Gary Bettenhausen, Bobby e Al Unser Senior, Johnny Rutherford e Gordon Johncock. No vácuo desses pilotos, vieram jovens novatos, normalmente parentes desses pilotos, para tomar o lugar das velhas raposas, como era o caso de Michael Andretti e Al Unser Jr. Eles se juntavam a pilotos que vinham da F1 com dedicação total (Mario Andretti, Emerson Fittipaldi, Danny Sullivan e Teo Fabi) e outras fera
s que já disputavam roda a roda com os antigos pilotos (Rick Mears e Tom Sneva). Era uma espécie de troca de guarda na F-Indy e foram com esses pilotos que Bobby Rahal dominou a categoria nos próximos dez anos, elevando a popularidade da Indy em todo o mundo.



A primeira temporada de Rahal na F-Indy mostrou todas as intenções do americano, ao conquistar o valioso título de Novato de Ano e sendo vice-campeão, atrás do campeão Rick Mears. Esse resultado foi um verdadeiro choque para a categoria, pois não apenas Rahal era novato, como também a equipe Truesports. A primeira vitória de Bobby foi ainda em 1982, praticamente em sua casa, no circuito improvisado do aeroporto de Cleveland, numa incrível maratona de mais de três horas de duração. A primeira pole do americano foi apenas em 1983 em Mid-Ohio, mas ele não completou a prova. A equipe Truesports demonstrava problemas de noviciado e Bobby só conquistou uma vitória em 1983 (Riverside), terminando o ano na quinta posição. Em 1984, Rahal começa a mostrar toda a sua regularidade(justificando o seu apelido) e a sua equipe pega a mão carro. Bobby consegue uma incrível série d
e quatro pódios seguidos, culminando com duas vitórias em Phoenix e Laguna Seca. Pena que isso tudo tenha sido no final da temporada, mas garantiu uma excelente terceira posição no campeonato, atrás de Mario Andretti e Tom Sneva. A perspectiva para 1985 era excelente, mas a primeira metade da temporada da Truesports foi marcada por cinco abandonos nas seis primeiras corridas, mas como tinha acontecido no ano anterior, Rahal consegue uma seqüência sensacional de três vitórias (Mid-Ohio, Michigan e Laguna Seca) em quatro corridas, todas de ponta a ponta, no final da temporada e mais um terceiro lugar no campeonato.



O ano de 1986 começou de forma péssima para equipe Truesports, quando seu dono, Jim Trueman, tem seu estado de saúde piorado devido a um câncer e acabaria morrendo em abril. Talvez como forma de homenagear o seu dono, Bobby Rahal e toda a equipe resolveram que ganhariam aquele campeonato e, talvez mais importante, as 500 Milhas de Indianápolis. Até então os resultados de Rahal na tradicional corrida eram discretos, com um sétimo lugar em 1984 como melhor resultado. Bobby 
consegue ficar na segunda fila da edição de 1986 das 500 Milhas e após 2h55min Rahal consegue seu único triunfo em Indianápolis. Porém, ainda havia a segunda parte do desafio de Bobby Rahal e sua equipe: o campeonato de 1986. Numa disputa fortíssima com Michael Andretti, Bobby consegue outras cinco vitórias durante o ano (Toronto, Mid-Ohio, Sanair, Michigan e Laguna Seca) e leva a decisão do campeonato para a última prova do ano nas ruas de Miami. Com apenas quatro pontos na liderança, Rahal tinha que marcar de perto Michael Andretti para se sagrar campeão, mas tudo fica mais fácil quando ele larga em quarto, enquanto Andrettinho tem que se conformar com a décima posição. Numa corrida tática, Rahal vinha bem tranqüilo à frente de Michael, quando o seu adversário quebrou o semi-eixo na volta 59 de 112 e Rahal já era campeão! Para completar o ano de Bobby, ele também venceu as 12h de Sebring.



Após um ano tão bom, a Truesports resolve mudar para se manter no topo e troca o chassi March pelo Lola. Foi uma aposta acertada. Num campeonato bastante regular, Rahal se torna bicampeão em 1987 com apenas três vitórias (Portland, Meadowland e Laguna Seca) e vários pódio, derrotando o vice-campeão Michael Andretti com mais facilidade desta vez. Porém, a Truesports resolve trocar o confiável motor Cosworth pela novidade do motor Judd. Foi um fracasso total, com a equipe chegando a voltar ao Cosworth n
o meio da temporada e Rahal não teve como defender seu título, conquistando apenas uma vitória em Pocono e ficando em terceiro no campeonato. Após sete temporadas com a Truesports, Rahal resolve trocar de equipe e vai para a equipe Kraco no lugar de Michael Andretti. O belo carro amarelo e azul de Bobby era marcante, mas os resultados não foram os esperados, onde Rahal consegue apenas duas vitórias em três temporadas e o vice-campeonato em 1991.



Já pensando no futuro, Bobby Rahal decide sair da vida de empregado e juntamente com Carl Hogan, compra os espólios da equipe Patrick, formando a Rahal-Hogan para 1992. Apoiado pela cervejaria Miller, Rahal estréia como dono de equipe numa temporada marcada pelo equilíbrio entre os grandes pilotos da época. Bobby vence Phoenix, Detroit e em London, assumindo a liderança do campeonato, mas a briga era enorme com Michael Andretti, Al Unser Jr. e Emerson Fittipaldi. Após sofrer dois acidentes em duas corridas seguidas, Rahal vê a aproximação dos seus rivais, mas fica novamente com a vantagem após uma vitória na penúltima etapa em Nazareth, chegando à última etapa e
m Laguna Seca, onde já tinha vencido quatro vezes, com doze pontos de vantagem sobre Michael. Numa corrida apenas marcando Andretti, Bobby chega em terceiro e conquista o título da Indy pela terceira vez! Pela primeira vez na história (e talvez única), um piloto é campeão sendo também o dono da equipe. Bobby já era um piloto consagrado! O que Rahal não sabia era que essa vitória em Nazareth seria seu último triunfo na carreira.



De forma análoga, a carreira de piloto de Bobby Rahal começou a decair depois do seu terceiro título. Tentando novas experiências, Rahal faz algumas apostas equivocadas e com isso perde terreno para a concorrência. No início de 1993 Rahal compra sua antiga equipe Truesports, que na época construía o seu próprio chassi. Bobby muda o nome do chassi, o chamando de Rahal, mas o chassi era muito difícil de acertar e pela primeira vez na carreira, Rahal não participaria das 500 Milhas de Indianápolis porque simplesmente ele nã
o conseguiu tempo entre os 33 que largaram. Após o fracasso em Indy, Rahal abandonou o projeto do chassi próprio. No ano seguinte, a Honda resolveu investir na popularidade da F-Indy em todo o mundo e abandona a F1 somente para se concentrar no projeto do novo motor para a categoria. Rahal se associa aos japoneses na tentativa de desenvolver o novo motor, mas nem o sucesso da Honda na F1 foi suficiente para os japoneses construírem um bom propulsor e Rahal perdeu todo o ano de 1994 com quebras. Durante os treinos para as 500 Milhas de Indianápolis, Rahal simplesmente abandonou seu Lola-Honda e alugou um carro da Penske para que ele não ficasse de fora mais uma vez da tradicional corrida.



A F-Indy era agora uma categoria mundial e de excelentes pilotos vindos de todo o mundo. Mesmo com a experiência de um tricampeão, Bobby Rahal já tinha 42 anos e vários moleques faziam com ele, o que Bobby tinha feito com Foyt, Al Unser Sr. e Rutherford no começo dos anos 80. Em 1995 Rahal teria pela primeir
a vez na carreira da F-Indy um companheiro de equipe: o brasileiro Raul Boesel. Mesmo sem nenhuma vitória, Rahal consegue um excelente terceiro lugar no ano mais forte da Cart. Cada vez mais preocupado com sua equipe e os negócios que tinha fora das pistas, o desempenho de Bobby Rahal caia ano após ano. Durante o Grande Prêmio do Japão da F-Indy em 1998, Bobby sofreu o acidente mais sério de sua carreira ao bater forte no muro e capotar, se arrastando de cabeça para baixo durante toda a reta oposta. Aquilo foi como um sinal e no final desta mesma temporada, Bobby Rahal abandonou sua carreira de piloto já com 45 anos, com 264 largadas, 24 vitórias, 17 poles e 2320 pontos marcados na F-Indy, fora as duas corridas de F1 em 1978.


Rahal pode ter abandonado às pistas como piloto, mas continuou como dirigente e logo sua equipe, agora sem a companhia de Carl Hogan, era uma das mais fortes da Cart. Ainda em 1998, a Rahal venceu sua primeira corrida depois de muito tempo com Bryan Herta em Laguna Seca (exatamente dois anos depois de Herta ser humilhado por Alessandro Zanardi na mesma pista na última volta daquela corrida). No ano 2000, Bobby Rahal é chamado para ser o presidente interino da Cart, que começava a sofrer com problemas de popularidade e desorganização, mas Bobby não pode mostrar muito trabalho na nova função. Desde 1997 Bobby Rahal tinha uma parceria com a Ford, com sua equipe usando os motores americanos, mas no final do ano 2000, a montadora chamou Bobby para chefiar a sua equipe de F1, a Jaguar, a partir de 2001. Sempre a postos de um bom desafio, Rahal aceitou a proposta e se mudou para a Europa.

Após 22 anos, Rahal estava de volta à F1, mas com certeza ele não esperava que essa nova passagem fosse tão breve como a anterior. A
Jaguar era um poço de desorganização e no começo de 2001 a Ford contratou Niki Lauda para um posto parecido com o de Rahal. Como Jackie Stewart também estava no comando, a equipe ficou justamente sem comando... Dois fatos marcaram a passagem de Rahal na Jaguar. A primeira foi a tentativa de contratar o projetista Adryan Newey da McLaren e a segunda foi a tentativa de se livrar de Eddie Irvine, que estaria conturbando o ambiente da equipe. Bobby fracassou nas duas tentativas. Ainda no meio da temporada 2001, Rahal foi demitido da Jaguar por causa da falta de resultados. Por ironia do destino, Irvine foi demitido no final de 2002 e Newey acabou se juntando a sucessora da Jaguar, a Red Bull, em 2005.


De volta à sua equipe na Cart, Bobby Rahal vendeu parte do seu time para o apresentador de televisão David Letterman e a equipe passou a se chamar Rahal-Letterman e foi neste ano que seu time ficou mais próximo de conquistar o campeonato com o sueco Kenny Brack ficando com o vice-campeonato, atrás de Gil de Ferran. A Cart perdia cada vez mais popularidade e patrocinadores e quando a Penske abandonou a categoria no final de 2001, as demais equipes esperaram apenas uma temporada para se bandear para a IRL e a Rahal-Letterman foi uma delas, porém ainda manteve um carro na Champ Car e outro na IRL. Em 2003 Bobby Rahal teria Kenny Brack novamente como piloto na IRL, mas o sueco quase morreu num gravíssimo acidente no perigoso autódromo do Texas.


Com a aposentadoria de Brack após o acidente, Rahal deu uma chance ao até então inexpressivo americano Buddy Rice, que vivia zanzando por equipes pequenas na IRL. De forma surpreendente, Rice consegue and
ar no pelotão da frente e levou Bobby Rahal de volta a Victory Lane em Indianápolis, fazendo de Rice um vencedor inesperado das 500 Milhas, além do vice-campeonato, perdendo o título para Tony Kanaan. Em 2005 Bobby Rahal traz para a IRL a grande sensação do ano. Mas fora das pistas. Uma mulher piloto é bastante complicado de se ver, mas quando ela é linda como Danica Patrick, a Rahal-Letterman se torna o centro das atenções da categoria. Nem mesmo o segundo lugar do brasileiro Vítor Meira na edição 2005 das 500 Milhas de Indianápolis chamou tanta atenção como o quarto lugar de Danica e o fato de ter se tornado a primeira mulher a liderar uma corrida em Indiana.



Nos treinos para a primeira etapa da temporada 2006, o novo piloto da Rahal-Letterman, Paul Dana, sofreu um forte acidente, mas ao contrário de Brack, Dana teve menos sorte e acabou falecendo horas depois. Foi a primeira vez que Bobby viu a morte tão de perto e sua equipe mesmo contanto ainda com Rice e Danica, se perde e os dois vão embora no final do ano. A equipe Rahal-Letterman começou a passar por algumas dificuldades e esse ano se tornou uma equipe secundária na IRL. Porém, Bobby Rahal está mais atento ao que acontece na Champ Car 
(antiga Cart). Seu filho Graham Rahal começou a despontar na mesma categoria que o pai apareceu para o mundo, a F-Atlantic, e nesse ano o jovem americano de apenas 18 anos fez sua estréia na categoria conquistando logo de cara o vice-campeonato e o título de Novato do Ano. Assim como seu pai 25 anos antes. Porém, Graham já declarou que seu objetivo é a F1. Bobby Rahal é hoje um homem bastante rico, dono não apenas de sua equipe na IRL, como uma escuderia na American Le Mans Series, e de várias concessionárias de carros de luxo. Porém, Bobby Rahal teria ainda mais orgulho se o seu filho levasse o seu sobrenome de volta à F1 e que ele tenha o mesmo sucesso que ele, Bobby, teve na Cart nos anos 80.


Parabéns!
Bobby Rahal

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