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Não restam dúvidas que a F1 viveu um dos seus momentos mais complicados da sua história na quinzena após o Grande Prêmio de San Marino de 1994. Valia a pena um esporte matar duas pessoas em um final de semana enquanto competiam? O custo de um sonho era tão caro assim? A F1 chegou tensa ao principado e todos pareciam meio aéreos com tudo o que tinha acontecido. Todos no paddock ainda não haviam despertado do pesadelo em Ímola quando a bandeira vermelha voltou a balançar nas mãos do diretor de prova. Na chicane do porto, um Sauber estava com lateral destruída. Novamente cenas aterradoras voltaram a tona. Karl Wendlinger perdeu o freio do seu Sauber e bateu de lado no guard-rail. Ele estava desacordado? Ele estava com problemas na cabeça? Perguntas que foram feitas após os acidente Ímola voltaram a ser feitas em Monte Carlo e, infelizmente, a resposta era afirmativa em ambos os casos.
Wendlinger foi levado ao hospital e fic
ou em coma induzido. A Sauber voltava para casa, enquanto Max Mosley, aterrorizado com o que acontecia (e quem não ficaria?), banca uma série de mudanças nas regras da F1 que mudariam a face dos carros para sempre, algumas sendo feitas de imediato. No entanto, todos se preocupavam com Wendlinger e não faltou quem dissesse que o austríaco estava na verdade morto, com a notícia sendo revelada após a corrida no domingo, evitando que o tradicional Grande Prêmio de Mônaco não fosse cancelado. Após mais um choque, a F1 voltou ao 'normal' e Michael Schumacher brigou ferozmente com Hakkinen com a pole e o alemão acabou levando vantagem. Aqui vale um parentêse. Os que ainda insistem em comparar Senna a Schumacher, muitos dizem que o o alemão só conseguiu sua primeira pole após a morte de Senna, como se Schumacher nunca fosse conseguir uma pole com Ayrton na pista. Sem comentários.
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Grid:
1) Schumacher (Benetton) - 1:18.560
2) Hakkinen (McLaren) - 1:19.488
3) Berger (Ferrari) - 1:19.958
4) Hill (Williams) - 1:20.079
5) Alesi (Ferrari) - 1:20.452
6) Fittipaldi (Footwork) - 1:21.053
7) Morbidelli (Footwork) - 1:21.189
8) Brundle (McLaren) - 1:21.222
9) Martini (Minardi) - 1:21.288
10) Blundell (Tyrrell) - 1:21.614
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Berger também tinha se livrado da carambola da primeira curva e era um solitário segundo colocado, sendo perseguido por Alesi e o surpreendente Christian Fittipaldi, levando seu Footwork ao quarto lugar. A corrida fica extremamente efadonha, com poucas emoções na pista. Mark Blundell deixa óleo na pista e quase põe Schumacher e Berger no guard-rail, mas enquanto o alemão consegue se recuperar rapidamente, Berger roda e deixa a McLaren de Martin Brundle em segundo. O inglês da McLaren tinha antecipado sua primeira parada e com pista livre ganhou terreno suficiente para ficar à frente de Alesi e Fittipaldi, porém Brundle teve que antecipar sua segunda parada quando a temperatura do seu motor aumentou demais quando detritos entraram no radiador do seu carro. Schumacher liderava com facilidade e conquistava sua quarta vitória em quatro corridas, enquanto Brundle ainda se recuperou para conseguir um
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Após o pódio, muita gente foi ao hospital de Mônaco. Será que a notícia da morte de Wendlinger seria dada? Felizmente não, mas o austríaco passaria seis meses se recuperando e nunca mais seria o mesmo rápido piloto antes do seu acidente. Pelo menos Wendlinger sobreviveu para contar história...
Chegada:
1) Schumacher
2) Brundle
3) Berger
4) De Cesaris
5) Alesi
6) Alboreto
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