segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

R31


Terminando a série de apresentações de hoje, a Renault mostrou ao mundo o carro que tentará dar a Robert Kubica a chance que todo o seu talento merece e, quem sabe, brigar por vitórias. Após um início de temporada sombrio em 2010, o polaco levou o carro nas costas rumo a três pódios e o 8º lugar no Mundial de Pilotos ano passado. Com o time mais estruturado e mais dinheiro (de Petrov...), a esperança é que a Renault, que agora só fornece os motores e o nome, é de crescimento, liderados por Kubica.

Seguindo a confusão sobre o nome Lotus, a equipe trocou o amarelo e preto da antiga Renault pelo preto e dourado da Lotus dos anos 70 e 80. Apesar da boa intenção e eu achar o lay-out de cores mais bonito da história, não ficou muito legal na versão 2011, mas como diria Enzo Ferrari, não importa a beleza, mas se o carro é veloz. Essa é a esperança de Robert Kubica no seu segundo ano na equipe, pois em sua quinta temporada na F1, o polonês começa a correr contra o tempo para mostrar que é mesmo um piloto de ponta e não apenas um piloto promissor. O R31 pode ser a chave para Kubica responder esta pergunta.

Petrov é a velha incógnita de sempre. O russo é até rápido, mas ninguém duvida que os patrocinadores russos lhe garantiram um lugar na equipe. Talvez pensando em se desviar desse assunto e do problema com o nome Lotus, a equipe tenha surpreendido ao anunciar Bruno Senna como terceiro piloto. Um dos, por sinal. São cinco pilotos-suporte no novo time. Um exagero em tempos em que se é probido testas, mas o representante brasileiro precisa mostrar que está na F1 mais pelo Bruno do que pelo Senna.

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