Com um equipamento bem superior ao da Ferrari em Cingapura, rival direta pelo segundo lugar no Mundial de Construtores, a Mercedes tinha a faca e o queijo na mão para superar os italianos e ser o melhor do resto num campeonato dominado, mais uma vez, por Red Bull e seus blues caps. O começo foi promissor com Nico Rosberg quase roubando a pole de Vettel na classificação e na largada, mas apesar de não conseguir o objetivo, o alemão vinha num sólido segundo lugar, enquanto Hamilton era bem menos brilhante, mas vinha conseguindo pontos importantes. Porém, o acidente de Daniel Ricciardo mexeu com a dinâmica da prova e os estrategistas entraram em ação. A procedência da Mercedes era a melhor possível, pois todos lembram das vitórias conseguidas por Michael Schumacher através de Ross Brawn, hoje chefe dos tedescos. Porém, Brawn pode ter perdido o toque. Sem o mesmo ritmo da Red Bull de Vettel, Brawn preferiu deixar seus dois pilotos na pista, enquanto vários pilotos fizeram uma segunda parada, que na teoria poderia ser a última. Enquanto Vettel abria o suficiente para ficar em primeiro com facilidade, Rosberg e Hamilton não conseguiram fazer o mesmo e os pilotos da Mercedes acabaram no meio do tráfego. Com o tempo perdido, não foram capazes de capitalizar totalmente os melhores pneus do que os dos adversários e um pódio fácil da Mercedes acabou num desapontador quarto (Rosberg) e quinto (Hamilton) lugares. Se havia dúvidas da melhor estratégia, não seria melhor tentar duas estratégias diferentes para seus dois pilotos, diminuindo um prejuízo, o que acabou acontecendo? Para piorar, Fernando Alonso fez outra corrida daquelas e com um equipamento bem inferior, manteve a Ferrari à frente da Mercedes no Mundial de Construtores, o que pode custar bons milhões de dólares a Mercedes e seus gênios da estratégia.
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