A Racing Point irá para a sua segunda temporada seguida com esse nome já sabendo que novamente será rebatizada. A equipe que já foi Jordan, passou por Midland e Spyker se transformará em Aston Martin em 2021, graças ao dedo de midas de Lawrence Stroll, que comprou a então Force India e depois comprou ações da famosa montadora inglesa. Tudo muito bom para a Racing Point, mas tudo seu ônus.
O interesse de Lawrence Stroll na equipe e na F1 está intimamente ligada ao seu filho Lance, que desde 2017 está na F1 tentando se firmar como mais do que um pay-driver. E o canadense até agora não desmentiu o fato de só estar na F1 por seu filho do homem que paga as contas de sua equipe. Stroll até melhora seus finais de semana medíocres em ritmo de corrida, mas nada que mude a sensação de que Lance tem somente o suporte do pai para estar na F1. Como ocorreu em 2019 a Racing Point dependerá unicamente do bom desempenho de Sergio Pérez, mexicano de reconhecido talento, mas ainda assim sem chances de conseguir um lugar numa equipe grande e brigar realmente por vitórias. Após anos correndo como limites orçamentários, a Racing Point, que está com um carro ainda mais róseo do que nos últimos anos, terá a chance de fazer um ano melhor com mais dinheiro a disposição e é nisso que Pérez aposta para subir no pelotão intermediário, sem contar que 2021 a equipe terá o exclusivo status de fábrica.
O problema do time é que terá apenas um piloto andando bem e marcando pontos, sendo que é praticamente impossível dispensar o segundo piloto.
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