quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

RB16

A Red Bull começa essa temporada com um otimismo que não era visto desde os tempos áureos do começo da década de 2010, quando o time austríaco empilhou quatro títulos consecutivos com Sebastian Vettel. O alemão hoje está na Ferrari, mas a grande estrela da Red Bull é um dos pilotos mais promissores da história da F1, na figura de Max Verstappen. Enquanto isso, a Honda dissipou todas as dúvidas com um motor competitivo.

Ao contrário da Ferrari, a Red Bull sabe muito bem em quem apostar em 2020. O incrível talento de Max Verstappen foi sendo lapidado nos últimos anos e na temporada passada o holandês fez um ano incrível, com três vitórias sensacionais, várias subidas ao pódio, suas primeiras poles e um consagrador terceiro lugar no campeonato. Ninguém duvida do potencial de Max e com o ainda muito jovem neerlandês errando cada vez menos, só falta a Verstappen um bom carro para poder enfrentar o poderio da Mercedes de Lewis Hamilton. A Red Bull sempre se caracterizou pelos ótimos chassis assinados pelo gênio Adryan Newey, mas desde o início da era híbrida a equipe sofreu com a falta de potência dos seus motores. O início da parceria com a Honda foi uma aposta arriscada, vide o fracasso que foi a dobradinha dos nipônicos com a McLaren, mas os japoneses acertaram no primeiro ano com a Red Bull, que agora tem o status de equipe de fábrica e um motor Honda competitivo, longe da falta de potência e de confiabilidade dos anos com a McLaren de Fernando Alonso.

Por regulamento a Red Bull tem que ter um segundo piloto e o escolhido foi Alexander Albon. Depois da turbulenta passagem de Pierre Gasly na Red Bull no primeiro semestre de 2019, Albon foi trazido para a equipe principal após quase ter ido para a horrorosa F-E e ser contratado de última hora pela Toro Rosso. Novato de tudo, Albon ainda peca em voltas rápidas, mas mostrou mais de uma vez que consegue um bom ritmo de corrida e, muito importante, consegue marcar bons pontos no Mundial de Construtores, algo sempre bem vindo num segundo piloto que dificilmente irá importunar a estrela da equipe.

Com uma estrutura sólida e experiente, a Red Bull começa 2020 confiante que o segundo ano ao lado da Honda dará bons frutos e que finalmente dará um carro à altura de Max Verstappen.  

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