O experiente dirigente austríaco teve o olho clínico (sem ironias) para trazer à F1 pilotos do quilate de Sebastian Vettel (no auge, para deixar bem claro), Daniel Ricciardo e Max Verstappen. O programa de jovens pilotos da Red Bull parecia um sucesso e com uma fórmula certa, porém, Marko resolveu intensificar sua busca por novos pilotos jovens não os dando muito tempo para realmente se desenvolver. Imitando o modus operandi de Flavio Briatore, Marko pressionava ao máximo seus jovens pupilos, deixando-os muitas vezes em situações de extrema pressão. Pensando que a fonte de jovens pilotos nunca iria se esgotar, Marko passou a descartar esses pilotos a ponto da Red Bull estar sem maiores opções hoje em dia. Quando Ricciardo surpreendeu e saiu da Red Bull no final de 2018, Marko promoveu Pierre Gasly, que então tinha apenas uma temporada completa na F1. Foi um fiasco. O jovem francês foi esmagado por Verstappen e fazia corridas bem abaixo da crítica. Na então Toro Rosso, um tailandês que estava com o pé na F-E e era piloto do programa fazia uma boa temporada de estreia na F1. Da mesma forma como fez em 2016, Marko trocou de pilotos no meio da temporada, promovendo Albon para a Red Bull e Gasly indo para a Toro Rosso. Enquanto Gasly se desenvolveu num ambiente de menos pressão e hoje é um dos destaques do pelotão intermediário, Albon desaba a olhos vistos. O tailandês simplesmente não consegue andar no mesmo ritmo de Verstappen e Albon não vem marcando pontos para a Red Bull, como nesse domingo, quando rodou sozinho quando vinha em sexto. A situação de Albon colocou o programa comandado por Marko em check. A falta de paciência do austríaco não apenas queimou vários pilotos que se destacam em outras categorias (Buemi, Vergne), como deixou a Red Bull tendo apenas Max Verstappen para enfrentar todo o poderio da Mercedes. Com Gasly confirmado na Alpha Tauri em 2021 e Albon com um pé fora da Red Bull, encontrar o companheiro de equipe de Verstappen dentro do programa de jovens pilotos se tornou algo impossível para Marko, que já olha com bastante seriedade pilotos de fora do programa, tendo Sérgio Pérez como principal favorito. Contudo, se houvesse paciência com Gasly, ou até mesmo com Vergne, Buemi entre outros, dando tempo para eles se desenvolverem, faria com que a Red Bull tivesse fartura, não falta de pilotos para encaixar em suas equipes, mas Helmut Marko não pensou assim e a equipe hoje sofre com a situação criada pelo seu consultor.
no momento, a melhor coisa a se fazer é rebaixar o Albon para a AlphaTauri e trazer o Pérez, mesmo que para isso possa não trazer o Tsunoda, por isso que eu digo que a melhor opção em 2019 era pelo menos subir o Kvyat no lugar do Gasly, mesmo erratico e completamente descartado, ele conhece o ambiente da RBR e aceitaria ser 2° piloto sem problemas (mesmo que resultasse em alguns incidentes).
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