segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Figura(BAH): Halo

 Quando o Halo foi instalado nos carros da F1 em 2018, não faltaram quem torcesse o nariz por causa da marmota. Por mais que seja um aparato de segurança, que foi trazido por causa de péssimas experiências anteriores (a morte de Bianchi em Suzuka/2014 e o incidente que matou Justin Wilson na Indy em 2016), esteticamente o Halo esteve longe de agradar. Pilotos, dirigentes e fãs reprovaram o aparato, porém, aqui e ali o Halo se mostrava útil para evitar que um acidente mais sério tivessem consequências piores para os pilotos envolvidos. Então Romain Grosjean ganhou uma nova data de nascimento nesse domingo, quando seu carro entrou feito um foguete rumo ao guard-rail em Sakhir. Com um impacto de 53G, Grosjean causou um enorme buraco no rail e viu seu carro explodir. Em imagens que tão cedo sairão das retinas dos que acompanham a F1, Grosjean conseguiu sair do inferno que se formou ao seu redor e se recupera num hospital militar com queimaduras nas mãos. Quando o fogo foi extinto, ficou claro que o Halo salvou literalmente sua primeira vida. Sem a peça, a cabeça de Grosjean estaria totalmente exposta e muito provavelmente estaríamos lamentando mais uma morte na F1. Mesmo os que criticaram o Halo (como eu) tem que dar o braço a torcer e dar Graças a Deus que o equipamento, que tanto fere nossos olhos, não causou ferimentos fatais em Grosjean.

2 comentários:

  1. sobre o halo, é melhor vc ter um ferimento visual do que um ferimento emocional, então só podemos agradecer que o halo salvou o Grosjean ontem e o Leclerc em Spa/2018

    só um detalhe, a morte do Wilson foi em 2015

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