segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Boas lembranças


 Quem acompanhou a Indy no final da década de 1980, alguns patrocinadores serão para sempre marcantes e serão associados à equipes tradicionais. Ontem em outra categoria, um conjunto equipe/patrocinador nos trouxe boas lembranças. Afinal, quem não se lembra do mítico carro amarelo de Rick Mears, patrocinado pela Pennzoil na Penske? Pois foi com essa combinação saudosa que Joey Logano venceu seu segundo campeonato na principal categoria da Nascar.

Foi uma dominação poucas vezes vistas numa final da Nascar. Logano largou na pole, liderou a maior parte das voltas e ainda contou com a ajuda do seu companheiro de equipe Ryan Blaney. Para completar, seu rival mais perigoso, Chase Elliott, se acidentou numa relargada e terminou duas voltas atrás. Debutando na final da Nascar Cup, Christopher Bell pouco apareceu na corrida, enquanto o outro estreante, Ross Chastain, ainda tentou um esforço final, mas a dupla da Penske não deu qualquer chance a outra gracinha de Chastain, que ganhou destaque semana passada pela sua manobra de Gamer apelão para ir para a final em Phoenix.

Logano conquistou seu segundo título e se consolida como um dos pilotos mais fortes da atual Nascar, que vai se renovando a ponto de Logano, aos 32 anos, tenha sido o mais velho a estar ainda na luta pelo título. Por sinal, Logano bateu alguns recordes de precocidade e parecia um prodígio quando surgiu, mas Joey demorou a desabrochar, só conseguindo mostrar o que dele se esperava quando chegou na Penske, onde conquistou o primeiro título em 2017 e bisou o mesmo nessa temporada. Um título onde Logano não teve adversário em Phoenix e com a Nascar sempre procurando emoção, nem que seja de forma artificial, talvez até mude a final.

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