Não poderia ser outro! Vindo de três anos na Williams, onde seu talento ficava claro, Russell chegou à Mercedes com esperanças de finalmente andar na frente, lutar por vitórias e, por que não?, por títulos. Porém a realidade de Russell foi bem distinta do que ele esperava antes de iniciar o ano. A Mercedes errou o conceito do seu carro no novo regulamento e viu Ferrari e, principalmente, Red Bull se tornarem os grandes protagonistas da F1 em 2022. Contudo Russell nunca baixou os braços. Acostumado a correr em carros abaixo do seu potencial, George passou a usar a consistência como sua maior arma para amealhar pontos e ainda superar seu badalado companheiro de equipe Lewis Hamilton. Usando toda a sua força e estrutura, a Mercedes foi crescendo e após uma atualização em Austin, o time tedesco cresceu a ponto de voltar a lutar mais na frente do pelotão. Em Interlagos, a Mercedes se mostrou imparável e quem estava liderando a equipe era Russell, vencedor da Sprint Race no sábado após disputa apertada com Verstappen. Mesmo já tendo largado uma vez na pole, era esperado saber como George se comportaria liderando um pelotão com um carro realmente competitivo, além de ter Hamilton no seu cangote. E o jovem inglês não decepcionou. Russell não se intimidou com as relargadas, imprimiu um ritmo muito forte e praticamente não foi ameaçado nas 71 voltas do GP de São Paulo. Foi uma vitória verdadeira de Russell, onde ele não precisou do azar alheio. As lágrimas de Russell após a corrida emocionaram a todos, mas George pode estar apenas iniciando um período como verdadeiro piloto de ponta. Pelo o que fez nesse final de semana, Russell pode ser uma potencial estrela da F1.
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