Debaixo de muito sol, ao contrário da chuva forte que atrasou a classificação no sábado, Nashville viu uma primeira metade de prova bem tranquila, com apenas uma bandeira amarela provocada por um estranho incidente, onde a asa traseira de David Malukas quebrou em plena reta da ponte. Terá sido pelo excesso de ondulações? O certo foi que a corrida ficou marcada pelas várias oportunidades de estratégia, com os pilotos tentando se livrar o mais rápido possível dos pneus mais macios. No início o pole Scott McLaughin dominou a corrida ao seu bel-prazer, com o Penske do neozelandês bem acertado, mas Scott acabou atrapalhado pelas várias estratégias, onde Alex Palou chegou a vislumbrar uma vitória, no entanto o espanhol teve que economizar bastante combustível.
Quem subiu foi Kirkwood. O americano da Andretti, que quando não bate faz boas corridas, emergiu na frente de McLaughin na última rodada de paradas e administrava bem sua vantagem sobre Scott, quando começou uma série de bandeiras amarelas nas voltas finais, inclusive uma bandeira vermelha marota. Para quem critica a F1 pelo DRS, essas bandeiras vermelhas fake da Indy são ainda mais artificiais e irritantes. Na relargada, Kirkwood segurou muito bem McLaughlin para vencer a prova, recuperando um pouco um ano bem ruim da Andretti. Romain Grosjean estava na briga pela vitória, mas uma parada ruim da Andretti jogou o francês para fora do pódio.
No campeonato, Alex Palou foi bastante ajudado pelas bandeiras amarelas no final e mesmo muito curto de combustível, o espanhol se segurou num bom pódio e ainda ficou à frente de Newgarden, seu maior rival pelo título, e ganhou pontos importantes no campeonato rumo ao bicampeonato. Se não teve o caos dos outros anos, Nashville teve outro dia numa pista ruim.
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