Ao longo do ano, houveram treze indicações diferentes, mas o personagem com mais indicações nessa parte menos nobre da coluna foi Sérgio Pérez, com sua temporada muito abaixo da crítica em 2023. Com quatro indicações, o mexicano ficou nessa parte da coluna, mas como um piloto que consegue o vice-campeonato, dando uma inédita dobradinha para a sua equipe pôde ficar como o destaque negativo da temporada 2023? Checo Pérez tinha nas mãos um dos melhores carros de F1 já construído na história, mas com ele venceu apenas duas corridas e foi completamente esmagado por Max Verstappen e sua surreal temporada com dezenove triunfos. Mais do que a comparação até mesmo covarde, Pérez criou uma expectativa com seus bons resultados no começo do ano para ser humilhado por Verstappen em Miami, quando o neerlandês ultrapassou Checo ainda na metade da corrida após largar em nono. E Pérez na pole. Aquilo foi um turnover para Pérez, que ficou várias corridas fora do Q3, enquanto Max conquistava poles, vitórias e recordes. Tendo que fazer corridas de recuperação, Pérez algumas vezes ficava de fora do pódio e também ficava exposto à incidentes que tornaram um vice-campeonato que deveria ter sido conquistado com imensa facilidade num pequeno drama no final da temporada, com Pérez sendo seriamente ameaçado por Hamilton. O mexicano contou também com um final de ano menos feliz de Hamilton para conseguir o esperado vice-campeonato, mas a impressão que ficou foi que Pérez só estará na Red Bull em 2024 muito pela falta de boas opções de fazer uma parceria mais igualitária com Verstappen. O ano de Pérez foi tão ruim que não faltaram boatos de que ele seria substituído no final desse ano e até mesmo que o mexicano se aposentaria. Ricciardo foi trazido de sua aposentadoria para claramente fazer sombra no mexicano. Todas essas especulações foram negadas com a confirmação de Pérez na Red Bull ano que vem, mas observando de forma macro, dificilmente o mexicano ficará na equipe em 2025 pelo o que fez em 2023.
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