Assim como a protagonista da coluna anterior, este time também tem muitas glórias e tradição, mas ao contrário da McLaren, a Williams inicia 2011 de forma péssima, apesar das últimas atuações não condizerem com a estrada vitoriosa do time de Frank Williams. A verdade é que desde a saída tumultuada da BMW no final de 2005 a Williams nunca mais brigou por vitórias e após perder patrocinadores de forme sucessiva, o time vem se colocando no pelotão intermediário quase que conformadamente. Mesmo tendo um bom know-how, engenheiros vitoriosos como Patrick Head, uma estrutura de fazer inveja a mais da metade do grid e um piloto rápido, experiente e motivado como Rubens Barrichello, o time vê em 2011 a acumulação de baixo orçamento com falta de apoio e a o resultado é a Williams ter o pior início de temporada desde sua criação na metade da década de 70. Em Xangai, Barrichello e Pastro Maldonado estiveram longe de se colocarem no top-10 e o venezuelano ainda passou pelo vexame de ficar atrás da Lotus de Heikki Kovalainen sem nada demais ter acontecido com ele. Após três corridas, quatro abandonos e nenhum ponto, a Williams tem a exata noção do buraco em que se meteu com um carro mal nascido e a necessidade mais do que urgente em conseguir se recuperar neste ano e até mesmo para assegurar seu futuro.
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