Quando a temporada de 2012 começou, ninguém imaginava que a Lotus fosse capaz não apenas de repetir sua melhor temporada nos últimos tempos, quando ainda se chamava Renault e tinha como principal piloto Robert Kubica, como até mesmo superá-la. Tendo como pilotos um quase novato (Romain Grosjean) e um recém saído da aposentadoria (Kimi Raikkonen), as expectativas do time capitaneado por Eric Bullier eram os menores possíveis antes de o campeonato começar, mas o tempo provou que o time auri-negro tinha um excelente carro e dois pilotos competitivos para 2012. Na Hungria, a Lotus foi a única equipe a incomodar verdadeiramente o vencedor Lewis Hamilton com ambos seus pilotos. Primeiramente foi Grosjean que largou bem da primeira fila e perseguiu implacavelmente o inglês da McLaren, mas o francês seria substituído por Raikkonen, após o finlandês pular de quinto para segundo na segunda rodada de paradas numa sequencia sensacional de voltas rápidas antes do seu pit-stop. Kimi imprimiu seu ritmo para encostar de vez em Hamilton e tentar dar alguma pitada de emoção no chato Grande Prêmio da Hungria. Se Raikkonen não conseguiu esse objetivo, ao menos o piloto da Lotus nunca ficou mais de 1s atrás de Hamilton nas quinze voltas finais, podendo ter se aproveitado do menor dos erros do piloto da McLaren. Com Grosjean se segurando dos ataques de Vettel, a Lotus novamente colocou seus dois pilotos no pódio e briga diretamente com Ferrari e McLaren pelo segundo lugar no Mundial de Construtores, enquanto Raikkonen é um sólido quinto colocado no Mundial de Pilotos. Hungaroring mostrou toda a competitividade da Lotus, além de indicar que a primeira vitória do time está próxima.
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