Quem é mais novo e está acompanhando agora a F1, deve estar achando que os títulos e recordes de Michael Schumacher foram conquistados, como falam alguns 'entendidos' ou 'viúvas', unicamente pela sorte. Com mais de 40 anos desde que voltou à categoria, Schumacher não fez sombra de si mesmo como o grande campeão que foi na década passada. Atrapalhado, lento e agressivo em demasia em certos momentos, Schumacher ficou atrás de Nico Rosberg, levou pau de pilotos com a metade de sua idade e foi amplamente e merecidamente criticado ao longo dos últimos dois anos e meio.
Porém, Schummy sempre manteve a aura de lenda viva. Chamava a atenção nos paddocks ao longo do mundo e sempre era ouvido quando se pronunciava sobre algo na F1. Só que isso não garante pontos e vitórias. A Mercedes apostou alto em sua volta e mesmo com retorno de mídia, os resultados de Schumacher eram bem aquém do esperado. O time da montadora alemão contratou Lewis Hamilton a peso de ouro. Deve ter sido fácil explicar a Schumacher o porquê de sua dispensa. "Estamos pensando no futuro...", devem ter dito ao alemão de 43 anos de idade.
E Schumacher anunciou o óbvio. Pela segunda vez, saiu de cena e como em 2006, abandonará à F1 em Interlagos, local onde fez grandes corridas e onde tem a torcida contra mais ativa. Erros como em Marina Bay são constrangedores para alguém como Schumacher. Quem conhece sua carreira e o que ele fez, aquilo não condizia a um heptacampeão mundial. Ainda bem que Schumacher voltará à sua aposentadoria, donde nunca deveria ter saído.
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