Vamos voltar trinta dias no tempo. Na primeira metade de setembro, Lewis Hamilton vencia o Grande Prêmio da Itália em Monza de forma dominante, conquistando sua terceira vitória na temporada, enquanto a McLaren conseguia a incrível marca de três triunfos seguidos, contando com a vitória de Jenson Button na quinzena anterior em Spa-Francorchamps. Hamilton era segundo colocado no campeonato e principal ameaça a Fernando Alonso, até então intocável na liderança. Lewis se tornava uma ameaça real também pela forma dominante de como a McLaren havia vencido as provas anteriores em circuitos diferentes. Os carros prateados eram os carros a serem batidos. Voltando ao presente, a McLaren saiu de Yeongam com apenas um ponto após uma luta, como o próprio Martin Whitmarsh afirmou, de Hamilton com um problema em seu carro, enquanto Button havia abandonado ainda na primeira volta graças a um problema no meio do pelotão, já que o campeão mundial de 2009 havia ficado de fora do Q3. E por muito pouco, por um erro de Bruno Senna, Hamilton não teve o mico de ficar pelo caminho ainda no Q1. É impressionante o quanto a McLaren perdeu de desempenho em tão poucos dias e de forte candidato ao título de ambos os campeonato mundiais, se transformou em mero coadjuvante das corridas, definida perfeitamente pelo próprio Lewsi Hamilton: a McLaren não é para brigar com Toro Rosso e Force India.
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