Contra fatos, não há argumento. A McLaren fez sua pior temporada nos últimos trinta anos em 2013. Foi um ano tão atípico que a McLaren demitiu seu piloto, Sergio Pérez, na véspera da penúltima prova, deixando o mexicano de cabelo em pé, com a possibilidade real de ficar de fora da F1 no próximo ano, com a McLaren tomando uma decisão de time pequeno. Classificar-se ao Q3 para a McLaren foi algo sacrificante o ano inteiro e nas difíceis condições em Interlagos no sábado, não foi diferente, com Button ficando apenas em 15º, com Pérez, que sofreu um acidente no final do Q2, uma posição à frente, mas que não serviria de muita coisa, pois o mexicano perderia cinco posições por trocar o câmbio, o que significaria largar em 19º. As perspectivas não eram nada animadoras, ainda mais com pista seca e a tendência de uma corrida mais convencional, mas os dois pupilos de Martin Whitmarsh fizeram uma prova estupenda e saíram das posições intermediárias de onde largaram para a zona de pontuação. Com as punições (Massa e Hamilton) e abandonos (Grosjean e Bottas), o duo da McLaren foi galgando posições e no final Button terminou a prova em quarto e Pérez em sexto, deixando a matriz Mercedes, com Nico Rosberg, entre eles. Foi um final de ano animador para a McLaren, vide o papelão que o time fez em 2013. Mesmo Button tendo conseguido o melhor resultado do ano para a equipe, 2013 ficará marcado como o primeiro sem vitórias desde 2006 e o primeiro sem pódios desde 1980 (!). Porém, a boa forma mostrada pela McLaren nessa corrida final pode significar o fim da agonia dos carros prateados e uma McLaren forte é excelente para a F1.
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