Nessa parte da coluna, houve uma 'disputa' acirrada entre Ferrari e Sebastian Vettel, com uma vantagem (4x2) em favor da equipe italiana. E as nominações de Vettel tinha muito a ver com o equipamento que tinha em mãos. No final de 2019 a Ferrari tinha o melhor motor da F1, mas aqui e ali se falava que o propulsor italiano continha alguma irregularidade. Ainda antes dos cancelamentos das corridas devido à pandemia, soube-se de uma investigação da FIA e que um acordo secreto havia sido feito com a Ferrari, algo que gerou muitas reclamações das demais equipes. Porém, logo ficou claro do que se tratava esse acordo. A Ferrari tinha, sim, um motor com irregularidades, mas para não ter maiores problemas, esse 'detalhe' seria retirado do motor 2020. E não é que o motor Ferrari se tornou, de longe, o pior da F1? Coincidência, não? Contudo, além da falta de velocidade flagrante, a Ferrari construiu um carro tão ruim, que não muito raro Leclerc e Vettel, dois pilotos acima de qualquer suspeita, brigaram ferozmente contra... Haas e Alfa Romeo, suas clientes, por posições fora da zona de pontuação. Foi um ano patético da Ferrari, onde somente o talento de Leclerc o fez conseguir alguns resultados acima do potencial verdadeiro do carro. Desmotivado, demitido antes das corridas começarem e em rota de colisão com a cúpula da equipe, Vettel teve um ano abaixo da crítica. No entanto o alemão poderia facilmente acusar o péssimo carro que teve em mãos. Nem precisa dizer que Mattia Binotto está na marca do pênalti e terá muito trabalho, se conseguir, para reconstruir a Ferrari.
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