Ao chegar na sexta corrida de 2021, Sergio Pérez teria que provar que sua frase do começo do ano era mesmo verdadeira. "Eu preciso de cinco corridas para me adaptar ao carro da Red Bull." Até agora Pérez esteve abaixo das expectativas de todos que acompanham a F1 e do que a própria equipe Red Bull tinha quando o contratou. Era esperado que Pérez andasse próximo de Max Verstappen, impedindo que a Mercedes sempre tivesse dois carros contra o neerlandês nas táticas de corrida. Afora a classificação em Ímola, em todo momento Pérez fez o mesmo papel de Gasly e Albon, ou seja, ficou mais de meio segundo atrás de Max e longe de ajuda-lo em sua luta contra a Mercedes, mesmo a Red Bull tendo um bom carro em 2021. Checo começava a ser questionado, mas em Baku o mexicano deu uma bela resposta aos críticos e até mesmo ao sempre enjoado Helmut Marko. Em todo o final de semana Pérez esteve próximo de Max e justamente no Qe Sergio vacilou, prejudicado pela bandeira vermelha que o viu conseguir apenas um sexto lugar, enquanto Verstappen era terceiro. Logo na largada Sergio mostrou a que veio, com duas ultrapassagens ainda na primeira volta e ocupando a quarta posição. Na única rodada de paradas, Pérez pulou para segundo, superando por muito pouco Hamilton. A partir de então, Pérez segurou o multi-campeão Lewis Hamilton numa briga de gato e rato para que o inglês não conseguisse usar o DRS na reta principal. Tudo era decidido por dois ou três décimos. Coisa de gente grande! Quando o papel de Pérez parecia cumprido ao completar uma dobradinha da Red Bull, as coisas em Baku saíram do controle. Verstappen teve seu pneu cortado, causando a bandeira vermelha. Na relargada, mesmo largando melhor, Hamilton acabou apertando o botão errado que o fez sair da pista, abrindo caminho para a segunda vitória de Sérgio Pérez na F1. Uma vitória consagradora, que tira um enorme peso dos ombros do mexicano e que pode dar a confiança necessária para que Pérez possa fazer seu papel dentro da Red Bull.
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