Muitas vezes os jovens pilotos de F1 precisam fazer seus nomes com atuações fora do normal, não apenas levando o carro para 'casa', que é o esperado de um novato. Fazer um 'algo a mais', conseguir um resultado acima do potencial do carro chama a atenção da F1 e faz nomes por ao longo dos tempos. Desde que estreou na F1 como novo pupilo da Mercedes, George Russell vem mostrando ser um piloto fora da curva, levando muitas vezes a frágil Williams a posições pouco esperadas para a atualidade do tradicional time. Em Zeltweg novamente Russell conseguiu uma volta voadora que quase o colocou no Q3, ficando de fora por meros oito milésimos. Fazer uma ótima classificação não é nenhuma novidade para George e já houve quem o criticasse que o inglês não mostra o mesmo ímpeto em ritmo de corrida. Nesse domingo Russell conseguiu uma ótima largada e tendo ficado no Q2, se encontrou na oitava posição com os corretos pneus médios, num ritmo que o fez andar no mesmo patamar de pilotos das superiores (à Williams) Ferrari, McLaren, Alpine e Aston Martin. Os primeiros pontos de Russell como piloto da Williams era não apenas possível, como também era provável. No entanto um raro problema de motor fez com que Russell perdesse essa chance e tivesse um abandono de arrebentar o coração. As constantes corridas acima do padrão de Russell já o colocam como provável companheiro de equipe de Lewis Hamilton na poderosa Mercedes em 2022. E pelo o que Russell vem fazendo, mais do que merecido.
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