sexta-feira, 29 de dezembro de 2023
Que pena...
domingo, 24 de dezembro de 2023
Feliz Natal
sábado, 23 de dezembro de 2023
Tigrão
sexta-feira, 22 de dezembro de 2023
Adeus soldado!
Cresci ouvindo que o Dimas Filgueiras sempre estava à postos para ajudar o Ceará. E ele o fez dessa maneira até o fim de sua vida. Dimas é eterno!
domingo, 17 de dezembro de 2023
Kart Masters Paris
Senna estava com um macacão branco, já que sua saída da McLaren rumo à Williams já estava consolidada, mas havia restrições por parte dos patrocinadores, enquanto Prost envergava seu belo macacão azul que lhe dera o tetracampeonato de F1 daquele ano. Na segunda bateria, Senna e Prost travaram uma batalha de tirar o fôlego pela segunda posição e quando o brasileiro já se aproximava do líder Andrea de Cesaris, seu kart quebrou, permitindo a Prost atacar o veterano italiano e vencer o torneio amistoso. Era o primeiro evento do Kart Masters de Paris, mas a última vez que Senna e Prost dividiram uma pista de corrida.
segunda-feira, 4 de dezembro de 2023
Figura(2023): Max Verstappen
Quando olharmos para 2023, só haverá um nome a ser lembrado: Max Verstappen. O neerlandês conseguiu uma temporada próxima da perfeição, onde completou todas as voltas programadas no ano, liderou mais de mil voltas, ganhou mais de quinhentos pontos (algo inédito) e impressionantes dezenove vitórias numa única temporada. Foi uma dominação acachapante e poucas vezes vista numa F1 com cada vez mais domínios. Claro que Verstappen contou com um carro que deve ser a obra-prima de um gênio chamado Adrian Newey, mas Max se mostrou inevitável em vários momentos da temporada, ignorando as intempéries que apareceram ao longo de um calendário longo até demais. Foram vitórias, recordes e o merecido tricampeonato para Max Verstappen. Tudo isso aos 26 anos. E pela fase atual de Max, esses números incríveis conquistados por Verstappen só aumentarão, o colocando definitivamente entre os gigantes da F1.
Figurão(2023): Sergio Pérez
Ao longo do ano, houveram treze indicações diferentes, mas o personagem com mais indicações nessa parte menos nobre da coluna foi Sérgio Pérez, com sua temporada muito abaixo da crítica em 2023. Com quatro indicações, o mexicano ficou nessa parte da coluna, mas como um piloto que consegue o vice-campeonato, dando uma inédita dobradinha para a sua equipe pôde ficar como o destaque negativo da temporada 2023? Checo Pérez tinha nas mãos um dos melhores carros de F1 já construído na história, mas com ele venceu apenas duas corridas e foi completamente esmagado por Max Verstappen e sua surreal temporada com dezenove triunfos. Mais do que a comparação até mesmo covarde, Pérez criou uma expectativa com seus bons resultados no começo do ano para ser humilhado por Verstappen em Miami, quando o neerlandês ultrapassou Checo ainda na metade da corrida após largar em nono. E Pérez na pole. Aquilo foi um turnover para Pérez, que ficou várias corridas fora do Q3, enquanto Max conquistava poles, vitórias e recordes. Tendo que fazer corridas de recuperação, Pérez algumas vezes ficava de fora do pódio e também ficava exposto à incidentes que tornaram um vice-campeonato que deveria ter sido conquistado com imensa facilidade num pequeno drama no final da temporada, com Pérez sendo seriamente ameaçado por Hamilton. O mexicano contou também com um final de ano menos feliz de Hamilton para conseguir o esperado vice-campeonato, mas a impressão que ficou foi que Pérez só estará na Red Bull em 2024 muito pela falta de boas opções de fazer uma parceria mais igualitária com Verstappen. O ano de Pérez foi tão ruim que não faltaram boatos de que ele seria substituído no final desse ano e até mesmo que o mexicano se aposentaria. Ricciardo foi trazido de sua aposentadoria para claramente fazer sombra no mexicano. Todas essas especulações foram negadas com a confirmação de Pérez na Red Bull ano que vem, mas observando de forma macro, dificilmente o mexicano ficará na equipe em 2025 pelo o que fez em 2023.
domingo, 3 de dezembro de 2023
Inevitável
segunda-feira, 27 de novembro de 2023
Figura(ABU): Max Verstappen
- Foram 19 vitórias em 2023
- Dez vitórias consecutivas
- 575 pontos conquistados, mais do que os dois pilotos da Mercedes somados
- Maior distância para o vice-campeão, 290 pontos
- Maior número de pódios em uma temporada, 21 em 22 corridas
- Maior número de voltas como líder numa temporada, 1003
Esses são apenas alguns números de Max Verstappen nessa avassaladora temporada 2023.
Figurão(ABU): Carlos Sainz
A Ferrari tinha como principal objetivo nesse final de campeonato conseguir tirar da Mercedes o vice-campeonato do Mundial de Construtores e para isso era bastante importante que os dois pilotos pontuassem bem, de preferência mais do que os representantes da Mercedes. Charles Leclerc fez sua parte, fazendo uma boa corrida e fazendo o que era possível em 2023, chegar em segundo lugar, atrás do dominante Max Verstappen. Porém a Ferrari não contava com o final de semana medonho de Carlos Sainz, que em nenhum momento andou próximo de Leclerc, começando pela classificação, quando o espanhol ficou no Q1, muito por erro da Ferrari ao deixar Sainz no tráfego. Porém, era esperado uma corrida de recuperação de Carlos, mas isso simplesmente não aconteceu. Totalmente sem ritmo, Sainz empacou na 12º posição no primeiro stint, ganhou terreno com a parada dos líderes, mas foi engolido enquanto era alcançado. Numa estratégia bizarra da Ferrari, esperando por um Safety-Car que nunca veio, Sainz foi um zumbi dentro da corrida, terminando por não ajudar em nada a causa da Ferrari, que acabou derrotada pela Mercedes por meros três pontos. Algo que Sainz poderia ter conseguido, se tivesse feito um final de semana, no mínimo, decente.
domingo, 26 de novembro de 2023
Vitória completa
E foi Márquez quem ajudou a definir o título a favor de Bagnaia. Jorge Martin saiu do Catar cuspindo maribondo em cima da Michelin, acusando a marca francesa de ter fornecido um material ruim para o espanhol, inclusive insinuando que tinha sido roubado. A semana foi de desmentidos por parte da Michelin, além de mostrar o descontrole de Martin nesse final de semana decisivo. Na corrida Sprint, Martin venceu e diminuiu a diferença de 21 para 14 pontos. Uma vantagem ainda confortável a favor de Bagnaia, mas perigosa. Logo pelo domingo de manhã, a situação de Bagnaia melhorou com Maverick Viñales sendo punido por desobediência aos comissários de pista e perdendo a pole, elevando Pecco ao primeiro posto no grid. Martin era apenas sexto, mas numa largada relâmpago, subiu para segundo, numa disputa direta com Bagnaia. O espanhol da Pramac estava numa situação clara de 'all in' e tentou uma manobra audaciosa em cima de Pecco, mas Martin foi o único prejudicado, saindo da pista e caindo para oitavo. Desesperado, Martin partiu para uma corrida de recuperação agressiva, mas que se mostraria curta.
Numa corrida emocional, Marc Márquez se despedia da Honda. No dia anterior, o espanhol se emocionou ao subir ao pódio da Sprint e queria um bom resultado nessa despedida pela Honda. O que Márquez não contava era com um Martin afoito em escalar o pelotão rapidamente e o choque entre os dois acabou com o campeonato. Com Martin zerado, Pecco Bagnaia era o campeão da temporada 2023 da MotoGP!
Não foi uma temporada linear de Pecco. No início do ano, não faltaram comparações com o domínio que Verstappen exercia na F1, pois Bagnaia vencia com facilidade as provas, não raro obtendo 100% dos pontos, vencendo também a Sprint. Porém, uma queda em Barcelona quase pôs tudo a perder. Bagnaia caiu na primeira volta e foi atingido nas pernas por Brad Binder. Milagrosamente Pecco não sofreu fraturas, mas ainda com dores, Bagnaia viu sua vantagem no campeonato derreter. Quem se aproveitou disso foi Jorge Martin. Campeão da Moto3 em 2018 e mais um espanhol talentoso que surgiu nos últimos dez anos, Martin já tinha feito um bom ano em 2022 e perdera o lugar que ele achava que era seu na equipe de fábrica da Ducati para Bastianini. Martin não escondeu seu descontentamento e com o infortúnio de Bagnaia, foi para uma tática de mostrar à Ducati que ele merecia o lugar que lhe foi negado e mesmo correndo com uma moto satélite, ele poderia vencer o campeonato, derrotando o principal piloto da fábrica.
Martin começou uma sequência incrível de vitórias, principalmente nas corridas Sprint, quando os pneus não fazem tanta diferença, no entanto, Jorge sofria nas corridas longas e deixou algumas vitórias certas pelo caminho, muito por causa dos pneus, como na Tailândia e principalmente na Austrália. Ficava claro que Martin estava numa fase melhor e era mais rápido, porém, Bagnaia era mais completo, principalmente nas corridas de domingo, com o italiano não se preocupando muito em fazer corridas pobres na Sprint. Algumas declarações de Martin também deixavam claras um quê de arrogância no espanhol, fazendo que, mesmo Martin estivesse em inferioridade em termos de equipe, houvesse uma maior simpatia por Bagnaia. A velocidade de Martin ficou clara em Valencia, mas no final Bagnaia foi mais completo. Pecco soube dosar suas energias quando mais importava, acertando sua moto para as corridas do domingo, além de mostrar mais serenidade, garantindo o título com uma vitória na etapa derradeira em Valencia, a sétima em 2023.
Havia uma promessa de que Martin subiria para a Ducati oficial em caso de título, mas como Bastianini deixou muito a desejar, sofrendo muitos acidentes, como hoje, essa troca ainda pode ocorrer. A KTM poderia ter vencido hoje com Binder e Miller pressionando Bagnaia, mas ambos erraram, facilitando a vida de Pecco. Próximo ano a KTM promoverá a estreia de Pedro Acosta, atual campeão da Moto2 e incensado como a próxima estrela da MotoGP. A Aprilia tem um piloto desenvolvedor (Espargaró) e outro talentoso (Viñales), mas o que sobra em um item para um, falto no outro. Se houvesse um misto dos dois espanhóis e a Aprilia estaria melhor servida de pilotos. As montadoras japonesas tiveram um ano horroroso. A Yamaha simplesmente não deu equipamento para Quartararo brilhar e nem de longe o talentoso francês pôde brigar mais à frente. Já a Honda construiu uma moto tão difícil, que simplesmente todos os seus pilotos sofreram alguma contusão ao longo do ano. Perdendo Márquez, a equipe tentará fazer com que Luca Marini, irmão de Rossi, seja uma espécie de ressurreição para a marca. E se a Yamaha não tomar tenência, poderá ver Quartararo fazer a mesma coisa de Márquez e procurar uma Ducati em 2025. A ideia da Sprint Race em todas as corridas foi polêmica e serviu para um recorde negativo para a MotoGP. Em nenhuma das corridas que compôs o calendário 2023, todos os 22 titulares estavam no grid, pois sempre havia alguém machucado. A Dorna não admite o fracasso da ideia da Sprint e ainda tenta uma virada de mesa para ajudar as montadoras japonesas, para desespero das europeias. Se a gestão da Liberty Media não é lá essas coisas, a Dorna não fica para trás...
A Ducati de Gigi Dall'Igna se mostrou uma moto dominadora, mas ao contrário da F1, onde Verstappen reinou sozinho, praticamente todos os pilotos da Ducati venceram uma corrida em 2023, seja de domingo ou Sprint. Bagnaia liderou o desenvolvimento da moto e também boa parte do campeonato, enquanto Martin usou muito bem do trabalho de Pecco e com sua velocidade, quase obteve o feito de ser campeão com uma equipe satélite, mas isso acabou não acontecendo muito pelo açodamento de Martin e por o espanhol enfrentar um piloto mais completo. E Bagnaia, mesmo não sendo um personagem vistoso, é merecedor do seu bicampeonato.
Resumo de 2023
sábado, 25 de novembro de 2023
Jogo de esconde
Nas luzes boêmias ao redor do circuito asséptico de Abu Dhabi, a F1 realizou sua derradeira classificação com muita gente reclamando da falta de tempo em pista, pois o TL1 viu metade do grid no pit-wall, vendo os novatos ganharem alguma experiência com um carro de F1, enquanto no TL2 duas bandeiras vermelhas fizeram com que os pilotos contassem, em média, com cinco voltas rápidas apenas. O TL3 foi mais normal, mas num clima bem distinto da classificação e da corrida. Os famigerados 'track limits' deram as caras e estragaram o treino de Logan Sargeant, que ficou sem tempo e terminou 2023 invicto: ele foi derrotado em todas as corridas por Alexander Albon em classificação. Porém, a maior surpresa foi ver Carlos Sainz ficando no Q1. Uma das vítimas da sexta-feira emiradense, Sainz tinha um carro claramente desequilibrado e soltado na pista no meio do trânsito, Sainz ficou pelo caminho complicando um pouco a situação da Ferrari na luta pelo segundo lugar no Mundial de Construtores. Porém, Hamilton ficaria no Q2 por muito pouco, num final de semana de pouco brilho do inglês, equilibrando um pouco essa disputa.
Russell liderou o TL1 e o TL3, mas na Classificação Verstappen matou à tapa, fazendo até mesmo que os demais pilotos resolvessem guardar pneus novos para a corrida. Leclerc não brilhou no TL3 e também reclamou do comportamento de sua Ferrari, mas acertou na última volta do Q3 e ficou com a primeira fila. Norris vinha muito rápido, mas errou em sua tentativa final (e dando uma bela salvada por sinal) e acabou superado por Piastri, no entanto, o jovem australiano foi notificado de uma irregularidade durante a classificação. Pérez fazia outra classificação opaca e como desgraça pouca é bobagem, o mexicano teve sua volta cancelada. Dois anos depois de seu título ali mesmo em Abu Dhabi na famosa e polêmica decisão de 21, Verstappen tem tudo para se despedir da sua laureada temporada 2023 da forma como o neerlandês se acostumou: vencendo.
segunda-feira, 20 de novembro de 2023
Figura(LAS): Charles Leclerc
Charles Leclerc conseguir uma pole na F1 já deixou de ser uma novidade. Com o melhor tempo em Las Vegas, Leclerc conseguiu a sua 23º pole na F1, se igualando à Niki Lauda como o segundo piloto com mais poles correndo pela Ferrari. Porém, Charles tem apenas cinco vitórias na carreira, muito pelo problema da Ferrari em consumir em demasia seus pneus e como consequência, o ritmo de corrida ferrarista é bem abaixo do potencial mostrado nas classificações. No entanto, Leclerc conseguiu se manter um ritmo decente com pneus médios a ponto de atacar e ultrapassar a Red Bull de Max Verstappen no primeiro terço de prova, algo inédito em 2023. Mesmo com a Ferrari perdendo rendimento com pneus duros, Leclerc conseguiu andar junto dos dois carros da Red Bull e se não conseguiu segurar o onipresente Max Verstappen, Leclerc conseguiu uma baita ultrapassagem sobre um sorumbático Sergio Pérez na última volta da corrida em Vegas, quebrando a dobradinha da Red Bull. Mesmo mais atrás na classificação de pilotos e vendo seu companheiro de equipe Carlos Sainz à frente e com uma vitória em 2023, Leclerc tem mais potencial para brigar com Verstappen em determinadas oportunidades, só lhe faltando que a Ferrari lhe ajude a construir um carro com menos desgaste de pneus, cujo o frio feito em Las Vegas encobriu um pouco esse problema.
Figurão(LAS): Liberty Media
O final de semana em Las Vegas era o mais esperado do ano. Pelo menos, para a turma da Liberty Media era. Após mais de quarenta anos de uma passagem nada feliz no estado de Nevada, Las Vegas retornava à F1 numa situação bastante distinta do início da década de 1980. Se Bernie Ecclestone procurava obter popularidade para a F1 nos Estados Unidos de qualquer jeito sem sucesso, o velho dirigente não pôde usufruir em seu tempo do Netflix e de Drive to Suviver, que fez com que o público americano finalmente olhasse para a F1 com menos desdém. A corrida em Las Vegas nada mais era que o ponto culminante da enorme popularidade que a F1 conseguira no lado de cá do Atlântico e por isso essa corrida, a terceira etapa nos Estados Unidos, seria mais do que uma simples prova do calendário da F1: seria O evento. Inclusive, a promotora da corrida era simplesmente a própria Liberty Media. Foi gasto milhões em marketing e purpurina, mas os fãs mais puritanos temiam que o lado esportivo ficasse de lado e logo no primeiro dia do evento os temores vieram à tona. Com menos de dez minutos do primeiro treino livre uma tampa de bueiro saiu do lugar e Carlos Sainz atingiu a pesada peça de ferro, destruindo sua Ferrari num acidente potencialmente perigoso. Com isso, o primeiro treino livre foi cancelado e o segundo só ocorreu com duas horas e meia de atrasado sem público, já que a pista deveria ser entregue às quatro da manhã e simplesmente não haveria tempo para escoar o público a tempo, sem contar que as pessoas que lá trabalhavam viram sua jornada estourar. Numa cena dantesca, as pessoas que pagaram caro e congelaram nas arquibancadas foram retiradas pela polícia em plena madrugada de sexta-feira, com a Liberty tendo um belo processo a ser pago a essas pessoas. O resto do final de semana ocorreu de forma relativamente normal, mas o ocorrido na sexta foi um claro testemunho que antes de promover uma corrida, a Liberty precisa cuidar de algo mais básico, como cuidar da pista para que os carros possam correr com segurança aos pilotos e ao público.
domingo, 19 de novembro de 2023
Querendo seu lugar ao sol
Com a vitória de Jorge Martin na Sprint Race e outra corrida apagada de Bagnaia, a diferença pró-Pecco era de apenas sete pontos e o momento era todo do espanhol, contudo Martin teve dificuldades nos treinos e a vitória na corrida mais curta no sábado foi mais mérito de Jorge do que propriamente da moto. No domingo, uma largada bisonha foi apenas o início de um domingo nada auspicioso para Jorge Martin, caindo para oitavo, enquanto Bagnaia pulava para primeiro. Martin nem de longe lembrou o piloto combativo que emocionou a MotoGP com sua recuperação no último terço de campeonato. Na verdade, Martin parecia um piloto frustrado, balançando a cabeça e batendo seu capacete contra o tanque de sua Ducati enquanto superado por quem viesse, mesmo tendo Johan Zarco como escudeiro. A corrida foi um verdadeiro martírio para Jorge Martin, que finalizou em décimo e extremamente frustrado. Já Bagnaia se livrou de um grupo que tinha o pole Marini, a dupla da Gresini e a KTM de Brad Binder nas primeiras voltas. Quando o italiano já estabelecia-se em primeiro, Fabio Di Giannantonio chegou a segunda posição e buscou Pecco.
Com o aviso prévio já sendo pago, Fabio não precisava se preocupar em agradar a Ducati, mas era nítido o quanto o italiano respeitou o compatriota em vários momentos, mas faltando quatro voltas Di Giannantonio executou a manobra vencedora, tirando Pecco do eixo, fazendo-o cometer um erro na volta seguinte. Felizmente Marini, pressionado por um recuperado Maverick Viñales, não vinha tão perto e Pecco se manteve em segundo e foi um dos primeiros que cumprimentaram Fabio Di Giannantonio pela sua emocionante vitória. Com esses resultados, a corrida da semana que vem em Valencia tem Pecco 21 pontos na frente de Martin. Que poderiam ser 26, se não fosse Di Giannantonio. Será que Fabio poderia fazer como Toni Elias dezessete anos atrás e decidir o campeonato?
Viva Las Vegas!
Para sorte de todos, o resto do final de semana em Las Vegas foi bem normal e podemos afirmar sem medo que a corrida foi acima das expectativas. Leclerc conseguiu mais uma pole, a 23º na carreira, o fazendo empatar com Niki Lauda como o segundo com mais poles na F1 correndo pela Ferrari. Contudo, essa história já foi vista várias vezes desde o ano passado. Em ritmo de classificação, a Ferrari é muito forte, mas em ritmo de corrida...