Vindo de dois campeonatos dominantes, principalmente 2023, o início de 2024 para Max Verstappen parecia que seria de continuação da soberania na F1 e a consequente quebra de recordes. O neerlandês fazia suas vitórias se parecessem fáceis, mas nos bastidores, a Red Bull entrava em parafuso e não demorou para que respingasse nas pistas. O novo RB20 foi sendo alcançado e ultrapassado por McLaren e em certos momentos, por Ferrari e Mercedes. Max Verstappen precisou reinventar-se. O piloto da Red Bull ainda conseguiu duas vitórias em Ímola e Barcelona muito na base do seu talento, mas a queda da Red Bull fez com que Max passasse onze corridas sem vitória. Verstappen passou a focar em Lando Norris, principal rival no ano e aposta da McLaren. Experiente em lutas pelo título, Max não teve pena do seu amigo e em algumas ocasiões, jogou bastante pesado com Lando, sofrendo algumas punições. Quando o campeonato corria risco, veio Interlagos e Max Verstappen efetuou uma das grandes exibições individuais da história da F1, praticamente garantindo o título com o golpe que dera em Lando Norris. O tetracampeonato foi faturado na prova seguinte em Las Vegas, mostrando que Max Verstappen se tornou um piloto ainda mais completo. Se quando tinha o melhor carro Max capitalizou num massacre sobre os demais pilotos, em 2024 o neerlandês soube jogar com as cartas que tinha e algumas vezes, levando seu carro a posições acima do potencial do bólido, administrando o campeonato com um carro que ficou em terceiro lugar no Mundial de Construtores, se igualando ao sogro Nelson Piquet. Não faltaram polêmicas e algumas atitudes infantis, mas não se pode negar que Max Verstappen é hoje o melhor piloto da F1. E ele ainda se tornará papai.
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