Obviamente os carros que estariam na pista de East London seriam os mesmos de 1964, com uma especial adição na BRM. Após um teste arrebatador, a equipe britânica contratara o jovem escocês Jackie Stewart para correr ao lado de Graham Hill. Dominante nas categorias menores na Grã-Bretanha, Stewart seguiria os passos do seu conterrâneo Jim Clark, considerado na época o melhor piloto do momento, mesmo tendo perdido o título de 64 para John Surtees na última corrida, no México. O piloto da Lotus marcou a pole com um recorde cem milhas horárias de média no circuito africano, que ficava na beira do mar.
Possivelmente houveram brincadeiras do tipo 'treinamos em 1964, mas só correremos em 1965', enquanto os pilotos curtiram o Réveillon nos hotéis locais, mas às 14h30 o pole Jim Clark largaria perfeitamente e lideraria tranquilamente a corrida. O único problema que o escocês teria naquele primeiro dia de 1965 foi um confusão com o homem da bandeirada, que foi para o seu local antes da hora. A diferença de Clark para os demais era tamanha, que ele parou nos boxes da Lotus para saber se tinha acabado a corrida ou não e ao certificar que a corrida ainda tinha uma volta, Jimmy partiu para a volta derradeira e ainda derrotar Surtees e Graham Hill com 30s de vantagem. Stewart fez uma corrida de cabeça, terminando sua estreia em sexto, marcando ponto logo de cara.
Não fora uma corrida emocionante, onde Clark destruiu a concorrência com seu Lotus 33B, mas aquele Réveillon foi bastante diferente para o circo da F1.