Como vimos nesse último domingo, a Inglaterra é apaixonada por automobilismo e quando um piloto inglês aparece com destaque na F1, o resultado são arquibancadas lotadas no velho circuito de Silverstone. A sensação Lewis Hamilton fez com que o amor adormecido dos ingleses pela F1 voltasse a tona após mais de dez anos sem um inglês se destacar na F1. Porém, a vinte anos atrás um piloto ainda mais carismático levava multidões aos Grandes Prêmios da Inglaterra. Nigel Mansell era um piloto que tinha se destacado bastante na F3 do seu país e por isso Colin Chapman apostou muito em Mansell e o colocou na F1 em 1980 como terceiro piloto e como piloto titular a partir do ano seguinte. Ao contrário do que esperava Chapman, Mansell não mostrou seu potencial logo de cara e o inglês passou quatro longos anos sem grande resultados na Lotus. Como nessa época a Inglaterra não tinha muitos pilotos para torcer, Mansell se tornou o queridinho da mídia inglesa e mesmo sem fazer nada nas pistas, "Our Nige" sempre teve lugar na F1. E assim ele conseguiu seu lugar na Williams para 1985. Mesmo com a força do motor Honda Mansell demorou a engrenar, mas no final da temporada ele conseguiu suas duas primeiras vitórias e para 1986 ele teria como companheiro de equipe o bicampeão Nelson Piquet. O brasileiro chegou com status de primeiro piloto, mas a velocidade de Mansell não permitiu que Piquet usufruisse dessa regalia e não demorou muito para que ocorressem brigas entre os dois, apesar da Williams ter o melhor carro e no final a Williams acabou perdeu o campeonato para a McLaren de Prost.
Em 1987 Mansell já começava o ano como favorito e com o Williams-Honda cada vez melhor a perspectiva era das melhores. Ledo engano. Mansell liderou nas seis primeiras corridas do ano, mas só tinha duas vitórias e via seus maiores rivais na F1, Senna e Piquet, na liderança do campeonato. Entuasiasmado com a vitória na França, Mansell chegou animadíssimo para seu Grande Prêmio natal. De forma surpreedente, a pole ficou com Nelson Piquet, mas Mansell largaria na primeira fila e teria ao seu lado a torcida inglesa que lotava Silverstone. Na largada Prost saiu na frente, mas ainda na primeira volta Piquet assumiu a primeira posição e Mansell ultrapassou o francês logo depois. Os dois cruzaram a primeira volta colados e a disputa seria entre os dois.
A torcida gritava loucamente, mas Mansell teve que fazer uma parada não programada nos boxes por problemas nos pneus. Ele voltou à pista ainda em segundo, mas 30s atrás de Piquet. Mansell estava impossível nesse dia e num ritmo alucinante ele foi se aproximando de Piquet. O ritmo de Mansell era tão forte que seu combutível poderia acabar a qualquer momento, mas o inglês resolveu arriscar e encostou em Piquet. Faltando três voltas, Mansell sai do vácuo de Piquet na reta Hangar, vai para esquerda, Piquet fecha e Mansell completa a manobra indo para a direita e ultrapassa seu companheiro de equipe no final da corrida. Mansell cruza a linha de chegada e seu carro fica parado sem gasolina poucos metros depois. A torcida inglesa invadiu a pista como nunca se tinha visto. Era a maior corrida da carreira de Mansell, mas isso não lhe deu o título daquele ano. Nem o de 88, 89, 90...
Após uma passagem pela Ferrari, Mansell voltou à Williams em 1991 e novamente tinha o melhor carro do ano, mas o Mansell não contava com as quebras da Williams, seu azar e o incrível desempenho de Senna naquele ano. Mansell foi vice pela terceira vez, mas o inglês sabia que o carro da Williams era o melhor de 1991 e com melhorias, 1992 prometia. E como! O Williams FW14 foi o melhor carro já construído na F1 e Mansell não teria que se preocupar com seu fraco companheiro de equipe, Patrese, e Senna não era problema, pois a McLaren estava longe de corresponder as expectativas. Mansell venceu as cinco primeiras corridas e o seu primeiro campeonato era questão de tempo. Mas faltava algo.
Mesmo tendo vencido em Silverstone em 1991, Mansell precisava dar um show na frente dos seus fãs que, como esperado, entupiram Silverstone. Logo no sábado, Mansell marcou uma pole com quase 2s de diferença em cima de Patrese. Ele permance em primeiro na largada e... desaparece! Mansell imprime um ritmo totalmente diferenciado e nem mesmo Patrese, que tinha o mesmo Williams de Mansell, consegue sequer chegar próximo do companheiro de equipe. Mansell é em média 1s mais rápido do que qualquer um naquele dia. Mesmo não brigando com ninguém dentro da pista, a torcida vibrava a cada passagem de Mansell, como se pedisse algo mais daquela dupla imbatível que humilhava a concorrência. Para provar como estava à vontade em Silverstone, Mansell marca a melhor volta da corrida na penúltima volta, quase 2s na frente do mais próximo concorrente.
Após a corrida, uma nova invasão da torcida, como se Mansell tivesse sido campeão naquela corrida. Mesmo vencendo o campeonato pouco depois, a emoção da torcida proporcionada a Mansell o fez se sentir campeão nos corações ingleses. Por coinscidência do destino, essas duas vitórias marcantes aconteceram num dia 12 de Julho. Uma data que nenhum torcedor inglês irá esquecer!
Em 1987 Mansell já começava o ano como favorito e com o Williams-Honda cada vez melhor a perspectiva era das melhores. Ledo engano. Mansell liderou nas seis primeiras corridas do ano, mas só tinha duas vitórias e via seus maiores rivais na F1, Senna e Piquet, na liderança do campeonato. Entuasiasmado com a vitória na França, Mansell chegou animadíssimo para seu Grande Prêmio natal. De forma surpreedente, a pole ficou com Nelson Piquet, mas Mansell largaria na primeira fila e teria ao seu lado a torcida inglesa que lotava Silverstone. Na largada Prost saiu na frente, mas ainda na primeira volta Piquet assumiu a primeira posição e Mansell ultrapassou o francês logo depois. Os dois cruzaram a primeira volta colados e a disputa seria entre os dois.
A torcida gritava loucamente, mas Mansell teve que fazer uma parada não programada nos boxes por problemas nos pneus. Ele voltou à pista ainda em segundo, mas 30s atrás de Piquet. Mansell estava impossível nesse dia e num ritmo alucinante ele foi se aproximando de Piquet. O ritmo de Mansell era tão forte que seu combutível poderia acabar a qualquer momento, mas o inglês resolveu arriscar e encostou em Piquet. Faltando três voltas, Mansell sai do vácuo de Piquet na reta Hangar, vai para esquerda, Piquet fecha e Mansell completa a manobra indo para a direita e ultrapassa seu companheiro de equipe no final da corrida. Mansell cruza a linha de chegada e seu carro fica parado sem gasolina poucos metros depois. A torcida inglesa invadiu a pista como nunca se tinha visto. Era a maior corrida da carreira de Mansell, mas isso não lhe deu o título daquele ano. Nem o de 88, 89, 90...
Após uma passagem pela Ferrari, Mansell voltou à Williams em 1991 e novamente tinha o melhor carro do ano, mas o Mansell não contava com as quebras da Williams, seu azar e o incrível desempenho de Senna naquele ano. Mansell foi vice pela terceira vez, mas o inglês sabia que o carro da Williams era o melhor de 1991 e com melhorias, 1992 prometia. E como! O Williams FW14 foi o melhor carro já construído na F1 e Mansell não teria que se preocupar com seu fraco companheiro de equipe, Patrese, e Senna não era problema, pois a McLaren estava longe de corresponder as expectativas. Mansell venceu as cinco primeiras corridas e o seu primeiro campeonato era questão de tempo. Mas faltava algo.
Mesmo tendo vencido em Silverstone em 1991, Mansell precisava dar um show na frente dos seus fãs que, como esperado, entupiram Silverstone. Logo no sábado, Mansell marcou uma pole com quase 2s de diferença em cima de Patrese. Ele permance em primeiro na largada e... desaparece! Mansell imprime um ritmo totalmente diferenciado e nem mesmo Patrese, que tinha o mesmo Williams de Mansell, consegue sequer chegar próximo do companheiro de equipe. Mansell é em média 1s mais rápido do que qualquer um naquele dia. Mesmo não brigando com ninguém dentro da pista, a torcida vibrava a cada passagem de Mansell, como se pedisse algo mais daquela dupla imbatível que humilhava a concorrência. Para provar como estava à vontade em Silverstone, Mansell marca a melhor volta da corrida na penúltima volta, quase 2s na frente do mais próximo concorrente.
Após a corrida, uma nova invasão da torcida, como se Mansell tivesse sido campeão naquela corrida. Mesmo vencendo o campeonato pouco depois, a emoção da torcida proporcionada a Mansell o fez se sentir campeão nos corações ingleses. Por coinscidência do destino, essas duas vitórias marcantes aconteceram num dia 12 de Julho. Uma data que nenhum torcedor inglês irá esquecer!
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