Para um multi-campeão como Valentino Rossi, deve ser muito complicado ficar tanto tempo sem ver o seu nome no topo da Classificação dos Campeonato Mundial de Motovelocidade. Mesmo tendo apenas 29 anos, Vale já era considerado acabado e superado pela "nova" geração. Pois em Le Mans, Rossi mostrou que ainda tem muita lenha para queimar e conseguiu sua segunda vitória na temporada de forma consecutiva e assumiu a liderança do Mundial de MotoGP pela primeira vez desde 2005. E não foi uma vitória qualquer. Após fazer uma largada convencional, o italiano ultrapassou um a um seus adversários e quando teve o vento na cara, disparou na frente. Como nos bons e velhos tempos. Até mesmo as comemorações exóticas voltaram. Se igualando a Angel Nieto em números de vitórias (90), Rossi convidou a lenda espanhola para pilotar sua moto na volta de desaceleração, enquanto Rossi ficava na garupa. Valentino Rossi está de volta!
Se antes da corrida ninguém duvidava do favoritismo de Dani Pedrosa, a sua opaca quarta posição mostra que o espanhol ainda precisa evoluir muito se quiser derrotar Rossi e a boa fase da Yamaha, que preencheu todo o pódio na França. Colin Edwards finalmente traduziu o bom desempenho na Classificação em uma boa corrida e conseguiu o seu primeiro pódio no ano, porém, a segunda posição de Jorge Lorenzo foi a mais marcante. Com os dois tornozelos quebrados, Lorenzo largou mal, foi ganhando posições até assumir a segunda posição, numa demonstração de coragem e destemor, mesmo com tantas dificuldades. A segunda posição no campeonato, empatado com o rival Pedrosa, valeu como prêmio para o espanhol da Yamaha. E o campeonato deverá ser decidido mesmo entre os três primeiros, pois mais uma vez Casey Stoner decepcionou e não marcou pontos em Le Mans, após sofrer uma pane em sua Ducati. Mesmo que não quebrasse, Stoner não venceria, aumentando sua decepção.
Nas 250cc, Alex Debon conseguiu sua primeira vitória de forma mais tranqüila do que a largada mostrou. Na corridas das 125cc a chuva deu as caras e quando os pilotos das 250cc alinharam para a largada a pista ainda estava úmida. Mesmo largando na pole, o espanhol resolveu largar com pneus slicks e mesmo arriscando bastante nos trechos molhados, conseguiu uma bela vitória, com uma boa diferença sobre os demais. No pelotão seguinte, o meu maior destaque foi para Manuel Poggiali. O samarinês é o maior enigma do esporte a motor mundial e após vencer dois títulos mundiais, Poggiali entrou em parafuso e chegou a ficar dois parados, tamanho era sua decadência. Recebendo uma nova chance pela equipe privada da Gilera, Poggiali fez a sua melhor corrida em anos e recebeu a bandeirada em quarto, mas sempre na briga pela liderança. Tomara que seja o retorno de um grande piloto.
Na Stock, a corrida foi dominada pelo "esquadrão azul", a maneira da Globo não dizer Medley. Ridículo! Porém, a equipe de Andreas Matheis não ligou para essa efemeridade e completou o pódio, com Ricardo Maurício se aproveitando de um erro de Marcos Gomes no final da prova para conseguir a segunda vitória na temporada e assumir a liderança do campeonato. Gomes, que foi o piloto mais rápido na corrida, perdeu uma enorme chance de vencer, mas juntamente com seu companheiro de equipe praticamente se classificou para o não menos ridículo play-off. Foi uma corrida interessante, ao contrário das anteriores, mas a beleza dos carros da DTM, corrida que assiste o final após a corrida da MotoGP, faz da Stock uma categoria de amadores.
A motogp é sempre uma boa pedida, a Dtm alemã a gente que não tem tv a cabo não pode ver... sobra a stock bolha, que tem sido até legal, ams tem cada regra idiota!
ResponderExcluirPs e tem o imbecil do dr stock também...
Ainda bem que perdi o idiota do Dr. Stock!
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