Falar sobre Gilles Villeneuve sempre foi especial para mim, pois ele morreu exatamente vinte dias depois deu nascer, ficando claro que nunca o vi correr ao vivo. Porém, cresci ouvindo suas histórias, como ele era maluco e o via destruindo Ferraris a torto e a direito, até finalmente encontrar seu destino em uma. Essa manhã estava lendo uma reportagem da revista Placar se era possível comparar Messi a Pelé. Disseram que Messi tem toda a mídia a seu dispor e que isso poderia desequilibrar sua comparação com Pelé, cujas imagens não são tão vastas quanto Messi. Porém, imagino que na década de 60 havia uma aura tão grande em cima de Pelé, que mesmo pessoas que nunca o viram jogar, acham-no excepcional e fantástico como se estivessem no Estádio Asteca em junho de 1970.
Acho que isso ocorre um pouco com Gilles Villeneuve. Se quiser, podemos assistir todas as suas 67 corridas na F1, baixando corridas ou vasculhando no youtube, mas a magia de Gilles é tão grande, que talvez seja melhor ouvir apenas suas belas histórias, de quanto ele era corajoso à bordo de sua Ferrari, como ele conseguia vencer outros grandes pilotos melhor equipados e como ele nos maravilhava com suas manobras sensacionais dentro de uma corrida.
Olhar números ou assistir seus vídeos não são suficientes para entender a magia Gilles Villeneuve, mesmo trinta anos após sua morte.
Gilles não ultrapassa onde pode, mas onde dá. E onde não dá ele gosta mais ainda...
ResponderExcluirFrase lapidar.