Sei que é a segunda vez em apenas cinco corridas em que o(s) protagonista(s) desta coluna aparecem aqui, mas não houve escapatória possível para Felipe Massa e Bruno Senna entrarem nesse infame espaço. Se em Melbourne eles aqui estiveram por causa da comparação com seus companheiros de equipe, em Barcelona a diferença se tornou abismal, principalmente no caso da Williams, onde Senna havia se recuperado e Maldonado foi o vencedor. Desde os primeiros treinos a diferença entre os pilotos tupiniquins e seus respectivos companheiros de equipe já era grande e na Classificação se tornou ainda mais maior, com Senna rodando bisonhamente enquanto tentava desesperadamente passar ao Q2 e não conseguindo, enquanto Pastor Maldonado brilhava na ponta do Grid, conseguindo a pole após a punição de Hamilton, mas o piloto da Williams ainda assim brigou de igual para igual com o campeão de 2008. Na Ferrari, foi mais do mesmo, Massa levando 0.6s de Alonso no Q2 e não passando ao Q3. Na corrida, Maldonado e Alonso dominaram a corrida, com o venezuelano conseguindo uma vitória histórica para a Williams. Já Felipe Massa levava uma volta do seu companheiro de equipe e se conformava com a 15º posição, enquanto Bruno teve sua tarde abreviada com o abandono no começo da prova, ao ser abalroado por Michael Schumacher, mas o ritmo do brasileiro não previa algo muito melhor do que estava fazendo. Se Massa continua com seu destino sendo o olho da rua em Maranello no final da temporada (ou antes) independente do segundo lugar de Alonso em Barcelona, Bruno terá que conviver com um companheiro de equipe que já venceu neste ano e que tem o mesmo carro de um vencedor de corrida em 2012. Com resultados irregulares, Maldonado motivadíssimo (e ainda pagando a conta...) e um Valteri Bottas impressionando nas sextas-feira, Senna corre o risco de ter destino semelhante ao de Massa. Se as coisas não melhorarem, corremos o risco de termos de assistir a F1 na SporTV num futuro próximo...
Deixa eles pra lá. rsrsrsrs
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