Se o autódromo de Jacarepaguá foi executado, morto e estraçalhado de forma pública e na frente dos olhos de todos os interessados, que pouco puderam fazer, o autódromo Raul Boesel em Curitiba vai morrendo aos poucos, quase que sem ser notado. A empresa que custeia o circuito em Curitiba, um dos poucos particulares no Brasil, entrou em crise. O autódromo fica localizado numa área valorizada na capital paranaense. E da mesma forma que no Rio, a especulação imobiliária foi mais forte e o Autódromo Internacional Raul Boesel deixará de existir no meio desse ano, vendido a um imobiliária, que transformará o local num condomínio.
Dono da segunda melhor estrutura do Brasil, só perdendo para Interlagos, Curitiba perderá o seu autódromo e o automobilismo brasileiro vai se acabando aos poucos, com poucas praças ainda de pé. Com poucos autódromos espalhados no Brasil, diminui-se o apelo do público, que pouco vê corridas in loco, diminui-se o interesse pelas corridas, por consequência diminui-se o número de categorias de base, pois há pouco interesse em realizar corridas, e por isso forma-se menos pilotos talentosos e a chance de não termos nenhum piloto brasileiro em 2017 na F1 é enorme. E dificilmente a Globo mostrará uma temporada de F1 sem brasileiros. Diminuindo assim o interesse, o apelo do público...
Se no futebol brasileiro temos o famoso '7x1' para exemplificar o quanto a estrutura e a organização do futebol brasileiro ficou parada no tempo, imagino o placar da goleada que o automobilismo brasileiro está tomando!
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