Já faz algum tempo que a Indy vem se caracterizando em ter como principais estrelas seus pilotos veteranos e por isso é interessante ter tantos jovens talentos despontando na categoria, indicando que o futuro da Indy está praticamente garantido. Contudo, o grande destaque desse final de semana de abertura dos eventos em Indianápolis, foi mesmo Romain Grosjean. Sobrevivente de um dos acidentes mais espetaculares do automobilismo dos últimos trintas anos, Grosjean ainda tem grandes cicatrizes nas suas mãos queimadas pelo acidente no Bahrein, fazendo-o ainda não ter 100% das atividades das mãos. Mesmo com essas dificuldades e estar numa equipe considerada pequena (Dale Coyne), Grosjean conseguiu a pole ontem e liderou boa parte da corrida, sendo superado por Veekay apenas no segundo pit-stop, onde o francês não teve um bom desempenho com os pneus duros, sem contar os problemas com retardatários, em particular Takuma Sato. Contudo o segundo lugar em Indianápolis é um prêmio e tanto para Grosjean, que teve muito o que comemorar.
O trio de ferro da Indy não esteve num bom dia, com Alex Palou ainda salvando um pódio para a Ganassi, com Newgarden logo atrás com a Penske. Por sinal, a equipe de Roger Penske não marcou nenhuma pole ou vitória em 2021, algo bastante incomum. Assim como foi incomum a má corrida de Scott Dixon, que terminou em nono após uma tentativa de estratégia diferente, porém, o piloto da Ganassi ainda é o líder do campeonato.
Se no futebol temos a fantástica geração belga de ótimos jogadores, no automobilismo estamos vendo a fantástica geração holandesa, com Max Verstappen na F1, Nicky de Vries campeão da F2 e mandando bem na F-E e agora Rinus Veekay, ou Rinus van Kalmthout, vencer pela primeira vez na Indy. Junto com Colton Herta, Pato O'Ward e Alex Paloul, Veekay pode estar se consolidando com uma das grandes estrelas da Indy no futuro.
Tem também o Richard Verschoor, considerado a proxima promessa da Holanda que está na F2
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