Além de Bottas, outros pilotos começavam a ser questionados e continuarão a se-lo pelos resultados de agora em Portugal. Contratado como estrela da McLaren, Daniel Ricciardo vem se mostrando uma enorme desilusão e nesse sábado o simpático australiano ficou de fora de Q2, um segundo mais lento do que Lando Norris. Desolado, Ricciardo foi flagrado sentado num canto do boxe da McLaren, como querendo entender um desempenho tão ruim. Algo que Fernando Alonso já começa a querer entender também. Pela segunda corrida consecutiva o espanhol da Alpine tomou tempo de Ocon, sendo que hoje foram nada mais, nada menos do que oito décimos. Prestes a chegar na barreira dos 40 anos, os reflexos já não são os mesmos e somado aos dois anos fora da F1 pode estar afetando o desempenho de Alonso, sem contar seu humor. Em entrevista à Mariana Becker, foi mal educado nas respostas. E sejamos justos. Quinzena passada Nikita Mazepin fora tão babaca quanto e malharam muito mais o russo do que Alonso. O pau que bate em Francisco, deveria bater no Chico também...
Já Vettel deu sinais de vida e após longo e tenebroso inverno o alemão conseguiu vaga no Q3, enquanto o péssimo Lance Stroll não passou do Q1. Outro destaque positivo vai para George Russell, que por centésimos não foi para o Q3, mas garantindo com a 11º posição seu melhor lugar no grid em sua carreira. Na briga pela pole, a Red Bull nunca pareceu estar no páreo contra a Mercedes, que conseguiu o melhor tempo do final de semana no Q2 com os pneus médios. Max Verstappen sentiu o golpe e como seu antigo companheiro de equipe Ricciardo, ficou sentado um tempo, tentando digerir a superioridade da Mercedes em Portimão. Menos mal para Max que o pole ficou com Bottas, mas os últimos anos mostraram que Valtteri raramente repete o ritmo de sábado no domingo, com Hamilton normalmente subindo para primeiro em algum momento da corrida rumo à vitória. A F1 torce para que o visto em Portimão não se torne um novo normal. Ou nesse caso, um velho normal.
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