O treino no México foi atrasado por um acidente de Lance Stroll ainda no começo do Q1. Podem passar dez anos de desenvolvimento dedicado à Lance, Lawrence comprar a Mercedes, Ferrari e Red Bull ao mesmo tempo, que o canadense ainda não se tornará um piloto de ponta. O acidente de Stroll seria facilmente assinado por Eliseo Salazar ou Alex Yoong. Com vários pilotos punidos, a classificação teve vários asteriscos, pois muita gente irá para o final do pelotão, como Norris, Ocon, Tsunoda e Russell. Ferrari chegou a ameaçar surpreender como a McLaren o fez em Monza, mas tudo não passou de uma promessa e os italianos ficaram em seus lugares habituais, junto com a McLaren, que teve Ricciardo andando constantemente na frente de Norris o final de semana todo. Gasly levou seu Alpha Tauri nas costas e ficou na frente das duas tradicionais equipes, podendo ser um fator de ajuda à causa da Red Bull no domingo.
De certa forma a Red Bull vinha confirmando o favoritismo na classificação, mas no Q3 os carros azuis não foram páreo à Mercedes, que conseguiu extrair tudo do seu carro, mas talvez com o piloto errado. Desde que anunciou seu futuro está claro que Bottas melhorou bastante e no México o nórdico superou Hamilton com uma ótima volta, surpreendendo a todos. Talvez até mesmo a Mercedes... A Red Bull teve que se conformar com a segunda fila, com Verstappen sendo atrapalhado por Pérez e Tsunoda, que saíram da pista à sua frente, na sua volta final. Um tremendo golpe para o neerlandês, que precisará de toda ajuda possível de Pérez nesse domingo, que terá uma torcida participativa o apoiando. Com nada podendo ser apostado nesse 2021 inesquecível da F1, a corrida amanhã deverá ser tensa e tática como Austin, com o diferencial que os coadjuvantes estarão à espreita, ficando a singela pergunta: Bottas, demissionário da equipe, aceitará de bom grado ser ultrapassado por Hamilton se a Mercedes pedir?
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