Martin Whitmarsh poderia escrever um relatório explicando aos acionistas da McLaren, particularmente um mal-encarado Ron Dennis nos boxes, como uma equipe que largou em todas as quatro primeiras provas do campeonato no mínimo na segunda fila, com direito a duas poles, só conseguiu uma vitória e ainda perdeu a liderança do dois campeonato em disputa neste ano. Isso é um resumo do que foi a temporada até agora da McLaren e no Bahrein, país que investe aos monte na equipe britânica, o time de Lewis Hamilton e Jenson Button esteve na sua pior forma. Após outra boa classificação, os dois ingleses não conseguiram administrar o desgaste dos pneus e iam sendo ultrapassados por carros mais rápidos, como Lotus e Red Bull. Para completar, Hamilton, até então líder do campeonato e com chances de pódio, teve dois pit-stops medíocres, perdendo mais de 10s nas duas operações e ficando definitivamente no pelotão intermediário, sem chances de atacar a claudicante Ferrari de Alonso. Mais à frente, Button fazia sua corrida de chegada, já que o campeão de 2009 nunca esteve muito à vontade no Bahrein, mas um furo de pneu e uma suspeita quebra na última volta (que lhe garantirá troca de câmbio sem punições), fez com que a McLaren conseguisse apenas quatro pontos na esperada bandeirada em Sakhir. Claro que a situação não está tão feia como na Ferrari e o time mostrou que tem material humano, leia-se pilotos, e material, um bom carro, para se recuperar, mas num campeonato tão apertado como esse de 2012, esses pontos podem fazer falta lá na frente, como bem mostrou Lewis Hamilton em 2008, quando derrotou Felipe Massa por um mísero ponto.
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